Correio da Cidadania

O arcebispo de Munique, Reinhard Marx, lançou um livro intitulado "O Capital". "Marx não está morto e é preciso levá-lo a sério", disse o prelado no lançamento.

Obama pode se revelar uma caixa de surpresas. Mas é gratificante vê-lo, e a Lewis Hamilton, campeão da Fórmula 1, se destacar em universo monopolizado pelos brancos.

A morte é, como frisou Sartre, a mais solitária experiência humana. É a quebra definitiva do ego. Na ótica da fé, o desdobramento do ego no seu contrário.

Não se mede o fracasso do capitalismo por suas crises financeiras, mas sim pela exclusão de 2/3 da humanidade, que segundo a ONU vivem entre a miséria e a pobreza.

É preciso que se debata e aprove uma nova lei do petróleo para superar o "marco" de FHC e se estabeleça novo pacto federativo de justa repartição dos impostos e royalties.

Todas as vezes que irrompo na história ou na vida das pessoas, trago um recado: é hora de começar de novo. Quem puder entender, entenda.

Rogo ao Estado que me proteja de uma morte vergonhosa. Não suporto a idéia de que eu, não uma revolução de esquerda, sou o responsável pela estatização do sistema financeiro.

Enquanto influíam no poder, as oligarquias nunca falaram em "autonomia". Um país não pode pertencer a um grupo de famílias e na Bolívia os indígenas são maioria.

A Andaluzia já multiplicou por 11 seu potencial de energia solar, hoje calculado em 695 megabytes. Penso no Brasil: enquanto se louva o pré-sal, se olvida o pós-sol.

A União tomar a defesa dos carrascos, escolha inaceitável, ofende a memória nacional e a todos que lutaram pelo restabelecimento do atual Estado democrático de Direito.

O fato de a maioria dos países condenarem, por 16 vezes, o bloqueio representa um gesto de solidariedade à Ilha e uma derrota moral para a Casa Branca

O dramático é constatar que se troca a ética pela estética. Não importa se o candidato é bandido, corrupto ou incompetente. Uma boa imagem fala mais que mil palavras.