Correio da Cidadania

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Para quem está comprometido com a luta social, a derrota de Aécio foi um alívio. Mas a vitória de Dilma não deixa nada a comemorar. Na falta de substância política, a eleição foi transformada numa briga de torcida. E ninguém passa impune pelo pacto com o diabo. Sem capacidade de mobilizar a população e prisioneira de compromissos espúrios, Dilma ficará nas mãos da máfia que, a mando dos negócios, controla o Congresso. Vítima ainda da própria covardia, que não lhe permitiu enfrentar a tirania dos magnatas da informação, será objeto diário da chantagem da grande mídia.

 

 

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Depois de meses de programas eleitorais pirotécnicos, um rosário de promessas fantasiosas, muito blábláblá e alguns debates que mais parecem gincanas de esperteza e concurso de tiradas espirituosas - a maioria chula e de mau gosto -, o brasileiro vai às urnas no escuro.

 

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As imagens bonitas da Copa trazidas pela maior parte da mídia comercial, com ruas coloridas e brasileiros cordiais na recepção aos estrangeiros, não são de modo algum o retrato completo do legado que vai ficar do evento esportivo.

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A menos de 60 dias da abertura  da Copa do Mundo do Brasil, o país vive situação peculiar, quase espantosa. O ufanismo e euforia popular, que poderiam ser vislumbrados com um tal acontecimento há alguns anos, não dão o menor sinal de vida. Também inusitada é a violência com que a população está enfrentando as mazelas de um modelo de segregação social interminável.

 

 

 

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O conteúdo do debate revela a cumplicidade dos candidatos com o sistema da corrupção. A luz intensa lançada sobre os escândalos não tem a finalidade de elucidar o problema, mas, antes o contrário, objetiva desviar a atenção para aspectos e personagens secundários, a fim de ofuscar as relações que explicitam as engrenagens que subordinam os homens de Estado à lógica dos grandes e pequenos negócios. Enquanto falam, Dilma e Aécio sabem que mentem.

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Nessas eleições, talvez nunca como antes, está em jogo uma batalha para a apresentação do ‘novo’. As três grandes candidaturas, sistêmicas, não caminham, em absoluto, nessa direção.  E é risível a discussão que o inusitado duelo Dilma x Marina está promovendo aos olhos dos cidadãos, via TVs, rádios, propagandas e debates eleitorais.

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Todas suas reflexões tiveram um sentido prático: a luta pela ruptura com o capitalismo, a busca do socialismo - “objetivo estratégico global”, expressão que gostava de usar. A maior homenagem que prestaremos a sua memória é seguirmos em busca de seus objetivos, na luta pela transformação social e por um Brasil justo, igualitário, soberano, socialista.

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Parece evidente que a transição do regime ditatorial para a ordem institucional não se completou. Os esqueletos e as heranças do regime militar estão muito ativos na nossa sociedade. Conquistamos o direito de voto, de organização, manifestação, expressão, isto é certo. Mas é profundo o DNA violento e repressor do Estado brasileiro.

 

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A carnificina do embate do segundo turno encarregar-se-á de liquidar o pouco – bem pouco - que ainda resta de reputação e credibilidade dos dois principais partidos da ordem. A polarização plebiscitária entre “a miséria e a corrupção do passado” e “a miséria e a corrupção do presente” é uma estratégia política suicida.

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Abre-se um cenário possível de que, pela primeira vez após duas décadas, se rompa a polarização eleitoral PT-PSDB. O que torna imperativo que os movimentos sociais progressistas e as esquerdas se posicionem. Não há como desconstruir os chamados “avanços” apresentados pelo governo PT-PMDB e a falsa alternativa representada por Marina Silva sem afirmar que outro modelo de desenvolvimento tem de partir da igualdade social.

 

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Diante da tensão social que emerge a alguns dias da Copa, é grande a diversificação dos movimentos populares, com um despontar de modo autônomo na cena política, a partir das bases e desatreladas de direções sindicais e partidárias. Configura-se, ainda, sua maior aproximação de interesses autenticamente populares e trabalhistas e a confluência rumo às pautas mais progressistas.

 

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As graves fissuras políticas, sociais e econômicas que varrem o país intensificam o leque repressivo que consolida o consenso autoritário. Diante dos sinais de instabilidade e expansão crescente das lutas sociais, em meio à sociedade com direitos sociais decrescentes para a esmagadora maioria da população, o Estado e seus governos preparam como resposta a repressão e a criminalização.

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