Correio da Cidadania

Agrotóxicos, motor da agroindústria e do latifúndio, são escondidos do debate nacional

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Uma das grandes ameaças da atualidade à saúde do povo brasileiro, os agrotóxicos foram tema de seminário na Escola Nacional Florestan Fernandes, localizada em Guararema, interior de São Paulo, e inaugurada em 2006, a partir de esforços empreendidos pelos movimentos populares do campo. Com a participação de profissionais da ANVISA e professores de universidades federais, o encontro serviu de alerta para um retrato praticamente invisível de nossa agricultura.

 

"Antes de tudo, devemos colocar as coisas no devido lugar. A definição correta para os produtos que se têm utilizado na agricultura é agroveneno. Nada de ‘defensivo agrícola’ ou mesmo ‘agrotóxico’ como estamos acostumados, pois nem sempre dão a idéia exata do que significam", introduziu Frei Sergio, liderança do Movimento dos Pequenos Agricultores. "Temos de reconhecer que o marketing desse setor é muito bom. Do início de sua expansão, quiseram chamá-lo de ‘agrobusiness’, o que não pegou, por um estranho resquício de nacionalismo nosso. Agora é a mesma coisa em relação a esses venenos", completou.

 

Numa detalhada análise de conjuntura, os convidados do seminário trataram de todos os pontos da cadeia que envolve este proeminente setor da economia nacional, não somente em sua produção e comercialização, como também acerca dos tipos de atores que comandam de forma hegemônica o agronegócio – que no Brasil significou a progressiva decadência da agricultura familiar, cujos resultados podem ser verificados também nas cidades, com suas apinhadas e precárias periferias.

 

Frei Sergio apontou que tal processo "é a modernização do latifúndio, que tornou letra morta, definitivamente, o Estatuto da Terra. O Brasil é hoje em dia a maior reserva agrícola e ambiental do planeta, portanto, as empresas vão se interessar em vir aqui".

 

"Essas empresas investem pesado em lobbies, participam abertamente da definição de marcos regulatórios do setor, interferindo até nas próprias agências reguladoras, que por sinal estão uma vergonha", analisou o engenheiro agrônomo Horácio Martins, discorrendo a respeito da atuação das transnacionais, que já tomaram conta do mercado brasileiro, em poderosa aliança com os grandes grupos nacionais, não somente do campo.

 

Desse modo, como se explicou, a dinâmica da luta pela reforma agrária, tomando-se como referência a época da Lei de Terras de 1850, ainda do Império, foi alterada, pois os trabalhadores do campo agora têm de se defrontar com uma poderosa associação entre os grandes latifundiários e o capital industrial e financeiro sediado nas principais metrópoles do planeta.

 

Aliança esmagadora

 

"Antes, interessava à indústria uma reforma agrária, até pelo fato de que assim seria possível vender mais materiais necessários à agricultura, e que ela fabricava. Mas hoje em dia o próprio Bradesco e a indústria possuem grandes extensões de terras, e entram no negócio da agricultura exportadora da mais alta produtividade, que só pode ser alcançada de acordo com suas ambições através do uso de pesticidas, herbicidas, fertilizantes etc.", esclareceu Frei Sergio.

 

Para uma inteira compreensão do processo que esmaga os pequenos camponeses e suas cooperativas, expulsando milhões deles para as cidades, é preciso ligar todos os participantes que fecham o círculo em torno de uma agricultura apontada como pródiga para a pauta exportadora brasileira, considerada responsável por resultados positivos em nossa balança comercial, fruto que seria colhido por toda a ‘ascendente’ sociedade do país.

 

Como fica claro através das opiniões de diversos e renomados especialistas do setor, não se revela o verdadeiro custo de tal ‘desenvolvimento’, desprovido de qualquer justiça social e econômica, além de atentatório à saúde de todos os consumidores brasileiros. É evidente que tamanha omissão conta com a colaboração da grande mídia, que brilhou pela ausência no encontro. Não surpreendeu a presença exclusiva de veículos do que se convencionou ‘mídia alternativa’.

 

"As cooperativas são controladas por grandes monopólios, vários internacionais, que mantêm as rédeas sobre toda a cadeia produtiva. Esse bloco formado por latifúndio, indústria e capital financeiro controla tudo: sementes, insumos, venenos e o mercado", prosseguiu o Frei, "o que acaba numa mecanização pesada da agricultura, que tem sido crescente", completou, oferecendo a explicação-chave para desmistificar o argumento de que o agronegócio gera empregos como nunca dantes em nosso campo.

 

Um perigo que pode se tornar irreversível

 

Nefasta conseqüência de todo o processo, e tema central do encontro, o envenenamento de nossos solos, águas e ares foi incessantemente denunciado nos três dias de seminários, com a exibição de diversas informações dando conta do comprometimento de nosso país com um caminho que pode revelar-se um desastre social nos próximos anos, arruinando a saúde de uma quantidade ainda imprevisível de brasileiros.

 

Evidentemente, os acontecimentos que levaram nossa agricultura a tal estágio de envenenamento não ocorreram sem que ninguém se desse conta e sem que atitudes radicais tivessem que ser tomadas, inclusive sobre as leis do país. "Por conta de seu poder e capacidade de lobby, diversas leis foram alteradas ou criadas, como a Lei de Cultivares (9456/07) e a concessão de patentes (Lei 9279/97), que reforçaram o acorrentamento aos grandes grupos econômicos de nossa produção agrícola", pontuou Martins.

 

"Pelo interesse na alta produtividade, o país passou a permitir os monocultivos, cada qual em determinada região. Assim, os pequenos agricultores do entorno são obrigados a seguir o modelo, sob risco de irem à miséria. E não preciso ver só em livros, pois confiro pessoalmente que tal modelo só funciona à base de muito veneno, de modo a minimizar ao maior extremo as perdas tradicionais a toda colheita. Assim, os próprios agricultores já não acreditam que sejam possíveis cultivos sem veneno, por medo de quebrar", disse Frei Sergio.

 

"O Brasil já é o maior plantador de soja transgênica (geneticamente modificada, o que aumenta a produtividade e baixa o custo) do mundo. E até 2012 os embriões modificados de verduras, legumes e frutas devem igualar-se à soja no Brasil, tendo apenas variedades regionais, que também serão produzidas com participação de produtos químicos", denunciou Horacio Martins.

 

"As empresas investem cada vez mais na criação de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), parte de sua macroestratégia no setor, que inclui a venda de pesticidas para seus cuidados. Basta ver que foram 103,9 bilhões de litros de venenos utilizados no país no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química", completou o engenheiro do campo.

 

Como se vê, o país se vê algemado a um modelo de produção que alimenta toda a população (ou quase toda), cujas conseqüências são evidentemente alarmantes. Os trabalhadores do campo vão à ruína, as metrópoles se entopem além de suas capacidades, a violência no campo e a concentração de terras recrudescem e a saúde de qualquer consumidor é exposta a gravíssimas enfermidades, tudo em nome do lucro de basicamente a mesma casta de 20 mil famílias que suga metade da renda nacional.

 

"Entre os vários absurdos da transgenia, o maior é o patenteamento de seres vivos, algo inédito na humanidade", assinalou o Frei. "‘Melhoramento’ genético, multiplicação de sementes, selecionadas para a colheita mecânica, e obrigatoriedade quase total de venda casada de sementes e agrotóxicos são o que resumem nosso quadro", ressaltou.

 

"As plantas deixam de ser espécies para se tornarem unidades de produção de moléculas, o que terminará num futuro controle sobre a própria saúde. A produção de moléculas requer muitos cientistas, para que se chegue a novos princípios ativos, o que não se consegue sem grandes investimentos. Para se ter uma idéia, o custo de uma nova molécula que possa ser transformada num novo agrotóxico é de cerca de 200 milhões de reais", conta Horacio.

 

Como não é difícil concluir, investimentos tão pesados não podem ser realizados por qualquer um, ficando a cargo de um seleto oligopólio, que, como exposto, controla toda a cadeia produtiva de nossas ‘commodities’. "O mercado de produção de moléculas está restrito a seis grandes empresas. E só a Monsanto já detém sozinha 25% do mercado de hortaliças, além de ser dona de quase tudo na esfera das sementes", revela.

 

Como o leitor poderá ver em novas matérias sobre os agrotóxicos e sua incidência em nossa vida, "já há cidades com epidemias de câncer", de acordo com as palavras de Frei Sergio, o que só tornará mais agudos os conflitos entre grandes empresas, nacionais e estrangeiras, e os movimentos populares que defendem a priorização da agricultura tradicional e familiar e a preservação do meio ambiente, cada vez mais deteriorado nos principais pólos produtores do Brasil.

 

Gabriel Brito é jornalista, Correio da Cidadania.

 

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Comentários   

0 #4 Agrotóxicos e outras agressões ao meio aJulio Miyazawa 30-10-2010 12:16
> Haviam dois comentários. Há dois ou tres dias, talvez quatro, fiz um comentário apresentando uma certa identidade com essa luta e lembrando ao jornalista Gabriel Brito da nossa identidade também com relação aos problemas ambientais de Guararema/SP, de onde falamos, os dois. Até agora o meu comentário na foi publicado. Estou aguardando. Abraços. Julio Miyazawa - 30/10/2010 - Guararema/SP.
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0 #3 marco antonio 24-09-2010 05:34
De absoluto acordo com Frei Sérgio.
Agronegócios, agrotóxicos, transgênicos e monocultura são símbolos do caráter predatório do capital.
Neste sentido, também recomendamos:
http://raulmarcelo.com.br/2010/2010/09/17/agrotoxicos-e-o-carater-predatorio-do-capital/
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0 #2 A Farsa do Agronegócio IIRaymundo Araujo Filho 20-09-2010 12:31
Vem de longe esta tragédia....

A Farsa do Agronegócio II
* Raymundo Araujo Filho 10/06/2006

Há pouco menos de dois anos escrevi o primeiro artigo com o título acima.

Denunciava as más práticas agropecuárias, a intensa dependência de insumos tóxicos e aos mercados internacionais de “commodities”. Criticava a falácia dos “muitos” empregos gerados no campo (2,5 empregos a cada 400ha de terra), e concluía afirmando a mais completa insustentabilidade deste sistema agropecuário extremamente intensivo e monocultural, tanto sob os pontos de vistas ambiental e econômico, quanto relativo à qualidade dos alimentos produzidos. A tragédia dos transgênicos também foi apontada, naquele artigo.

Logo em seguida à sua publicação, lembro-me que o presidente Lulla optou por liberar um crédito para pagamentos, principalmente, de insumos (fertilizantes, sementes e venenos) devidos pelos agricultores às empresas multinacionais que dominam o setor. Esta atitude do presidente Lulla apenas expôs, ainda mais, a transferência de nossos recursos naturais, para os cofres destes verdadeiros sanguessugas de nossa agropecuária.

Para o leito de empresas como a Monsanto, Rhodia, Bayer, Roche, Novartis, Syngenta, entre outras escorrem os benefícios advindos de nosso ciclo natural que se inicia com a alta insolação que acomete ricamente o nosso país, a abundância (ainda) de água e solos férteis, e consolida-se com a portentosa capacidade de produzir seja lá o que for e municiada pela maior biodiversidade animal, vegetal e de microorganismos, constituindo assim o Brasil, na maior usina de fotossíntese do planeta. O emérito cientista e professor Bautista Vidal fala linda e verdadeiramente sobre esta capacidade de geração de energia produtiva da biomassa, em nosso país. A maior do mundo.

Mas, tudo isso está em risco! As sucessivas crises, agora permanentes, nos mostra isso, com clareza. Senão vejamos.

1)O Brasil detém a maior parte da água doce potável e utilizável na agropecuária do planeta. Mas a água doce representa apenas 3% da água existente na Terra. Destes 3% de água doce, 2/3 (66%) são utilizadas e contaminadas por fertilizantes nitrogenados e fosforados, além de venenos e medicamentos tóxicos de toda a sorte, nesta agropecuária predatória que chamamos vulgarmente de agronegócio corporativo, principalmente na produção de “commodities” como soja, milho, arroz, algodão, boi e fumo. Todos estes artigos com preços determinados por bolsas internacionais, no tal “comércio globalizado”.

2)As empresas que implantam seus “ovos de serpentes” aqui, são as mesmas que fazem o mesmo na Argentina, Tailãndia, Países Africanos, México, e outros, enfim podendo estas corporações manipularem seus preços ao seus bel prazer (e interesses).

3)Este é o jogo. Estimulam de forma insustentável uma super produção das matérias primas em vários países para poderem vender seus insumos patenteados e jogar com os preços, em função de uma rentabilidade determinada previamente com as vendas para os mercados do primeiro mundo, que as industrializam, agregando os valores necessários para sustentarem as suas insustentáveis práticas agropecuárias “modernas” (animais em confinamento, cultivos transgênicos, entre outros).

4)Assim, as crises vão se sucedendo em nosso campo, não só pelo conservadorismo e tacanhez dos ruralistas (com honrosas exceções), mas também pela própria natureza das relações comerciais entre um setor que produz matérias primas de forma totalmente dependente dos insumos industriais que, por sua vez, são patenteados e produzidos pelos mesmos que nos compram a preço vil, os ingredientes para a ração de seu gado, fumaça de seus cigarros, cafezinho, tecidos e toda a sorte de iguarias para consumo, fartos lá e escassos aqui.

5)A perda de substância e fertilidade de nossos solos, além da devastação da quase totalidade de nossas áreas com ecossistemas nativos também é causada por estas práticas agropecuárias insanas. A lixiviação de macro e micro elementos minerais e matéria orgânica, de permanência impossível em solos degradados leva nossa pujança produtiva literalmente para o ralo, ou rios. Junto com toda a sorte de resíduos tóxicos persistentes na natureza por séculos.

6)A transfiguração da homeostasia climática para regimes de verdadeiras catástrofes de toda a sorte, como secas intensas ou enchentes diluvianas. Tivemos uma extensa seca na região dos igarapés amazônicos, nos brindando macabramente com imagens que nunca imaginamos que veríamos. Leitos de rios totalmente secos dentro da maior reserva de água doce do mundo! E dizem que Deus é brasileiro...!

7)A conseqüente debacle na produção de grãos e outras “commodities” agropecuárias de exportação, a pressão para a importação de derivados lácteos já industrializados, a falta de proteção governamental, a incapacidade dos ruralistas diversificarem seus produtos, o impasse da reforma agrária e insuficiência técnica e conservadorismo dos seus projetos. Todas estas causas juntas promovem a maior crise já vista no setor, pelo seu caráter permanente no campo. Com todos os seus reflexos na vida e economia das cidades.

E o que faz o mal informado, e por isso alienado, presidente Lulla? Num arroubo de meia generosidade oportunista e eleitoreira libera mais um pacote para o setor, desta vez no valor de R$60 Bilhões, em meio a ameaças reais de paralisação da vida do país e não pelo PCC paulista, mas sim pela interrupção de nossas vias rodoviárias por produtores e ocupações de prédios públicos e terras improdutivas, pelos Sem Terras.

E para quê estas verbas? Novamente para saldar dívidas passadas dos produtores com bancos e cooperativas relativos aos mesmos insumos agropecuários (fertilizantes, sementes e venenos, além de algumas máquinas e equipamentos), acentuando a transferência de recursos do campo para as cidades (dos países dos outros...).
Assim vemos a recorrência deste círculo vicioso de nossa agropecuária dependente e monocultural e pouco audaciosa na agricultura familiar e reforma agrária. E em um cenário de forte queda dos preços agrícolas e flutuação descendente do dólar, descapitalizando ainda mais o setor.

Deste montante liberado, o agronegócio corporativo fica com cinco vezes mais numerário do que a agricultura familiar. É uma relação perversa. Não importando aqui os números absolutos do crescimento das verbas para a agricultura familiar. A relação ainda é muito desvantajosa. Principalmente porque pouco avança as compras públicas dos produtos deste setor, de forma encorajadora para os pequenos produtores, ainda despossuídos dos meios de produção agroindustrial e, por isso, dependentes de indústrias corporativas que os exploram vilmente e sob a placidez e abulismo (des)governamental.
Enquanto isso, o cantor de boleros e dublê de ministro da agricultura, Roberto Rodrigues diz-se sabedor que o pacote não saneia todo o problema, nem provisoriamente, mas não abre o bico para divulgar algum planejamento ou reestruturação do setor (sua demissão seria um bom começo). Parece que vai “empurrar com a barriga” até as eleições. Aí, lá nós vamos ver.......

Isto, em um país que no setor rural, em média, 70% das terras estão dentro do sistema monocultural ou abandonadas nas mãos de 5% das famílias e os outros 30% das terras estão na agricultura quase de subsistência por falta de apoio a cerca de 80% das famílias de agricultores. Os outros 15% fazem parte de uma minúscula classe média rural, cujas raízes na verdade estão já nas cidades. Além de muitos hectares de terras inutilizadas e/ou devolutas, finalmente agora doadas para estrangeiros e poderosas corporações com as Parcerias Públicas Privadas (PPPs), criminosamente sacramentada pelo (des)governo Lulla e, destas vez descaradamente apoiadas por inúmeras ONGs “ambientalistas”, que vêm nesta maluquice antinacional, apenas novas oportunidades de emprego para seus técnicos.

Enquanto isso, as periferias das cidades inchando de clientes do Bolsa Esmola e vomitando jovens vigorosos para o desemprego e o ócio não criativo. A um passo da criminalidade, afinal, o caminho oferecido aos sem-oportunidades.

No cenário internacional continuamos pagando R$200 Bilhões anualmente como juros de uma dívida que não devemos e a manutenção de um superávite primário que leva o (des)governo apenas a cortar verbas do orçamento da União para serviços essenciais como, p.ex., o corte nas verbas para a defesa epidemiológica, para compor o orçamento do FUNDEB (Fundo Nacional de Educação), recém aprovado. E isso em meio a uma verdadeira catástrofe de epidemias já instaladas a com risco de virem a se instalarem, entre nós.

Pera lá! Mas não era para mudar este cenário que o presidente Lulla foi eleito? Não era ele que dizia que faria uma reforma agrária pacífica? Que apoiaria a agricultura familiar e combateria os transgênicos? Que faria o Fome Zero e daria o primeiro emprego a milhares de jovens? Afinal, o único jovem empregado até agora foi o seu próprio filho, o novo empresário fraudulento do Brasil.

O que aconteceu? Alguém pode me explicar?
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0 #1 Agrotóxicos,...Hélio Jost 20-09-2010 11:56
Com a aprovação da Lei 12.305 de 02/08/2010, que estabelece políticas para tratamento de resíduos sólidos, a ser ainda regulamentada, urge que a sociedade através de suas assocações e de todas as formas possíveis estude profundamente essa lei e a faça cumprir. As associações dos revendedores de agrotóxicos a cada ana se jactam das toneladas de vasilhames recolhidos que, à bem da verdade, demonstram a quantidade de agrotóxico despejado.Uma vergonha! Mas, a lei 12.305/10 é um esforço para alcançar as metas da Eco/92. Engajemo-nos!!!
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