Dorothy Stang (3)
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- 10/04/2007
Uma exceção! Assim deve ser percebido o processo da missionária, no rastro de sangue que corta a história de luta pela terra no Pará. Dez meses separaram a execução da religiosa e ativista ambiental americana do julgamento que condenou os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, condenados a 27 e 17 anos de prisão, respectivamente, em setembro do ano passado. Já o intermediário, Amair Feijoli da Cunha, o “Tato”, foi condenado a 27 anos em abril do ano passado. Em depoimento dado no presídio de Santa Isabel, o agricultor havia confessado a mediação entre os fazendeiros e os pistoleiros. Posição que manteve no julgamento. Por conta da colaboração dada à Justiça, “Tato” teve redução de 1/3 da pena.