Correio da Cidadania

Deputado Ivan Valente defende fiscalização e controle do setor aéreo

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Depois de seis meses do acidente da TAM em Congonhas, governo Lula “abandona” restrições à utilização do aeroporto. Para o deputado federal do PSOL-SP, a mudança nas regras mostra o descaso, desorientação e incompetência do governo e coloca em risco a vida dos passageiros.

Uma resolução do Conac (Conselho de Aviação Civil) publicada nesta segunda (21) liberou a retomada de vôos regulares com escalas e conexões no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, assim como vôos fretados e a centralização de conexões.

O governo também desistiu de construir a chamada terceira pista em Cumbica (Guarulhos). Moradores do entorno do aeroporto, técnicos da área e este deputado em audiência com o ministro da Defesa, provaram na época, a inviabilidade da terceira pista para aumentar a capacidade do aeroporto.

Na opinião do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), a flexibilização das regras para pouso e decolagem em Congonhas anunciada pelo ministro Jobim, representa um grande risco para a população e provam o descaso com que o governo trata dos problemas da aviação brasileira.

A crise e o caos aéreo brasileiro não serão debelados em pouco tempo. Preocupado com isso, o deputado Ivan Valente protocolou, em novembro passado, na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, uma Proposta de Fiscalização e Controle (PFC). Este instrumento manterá a Câmara em vigília quanto aos desdobramentos da crise aérea e na fiscalização dos órgãos governamentais do setor e das empresas aéreas.

Na opinião do deputado, os atrasos permanentes, a insegurança, o destrato de passageiros por parte das empresas aéreas e o descumprimento de normas por parte de quem as formula e por quem deveria cumpri-las são alguns dos aspectos que se repetem diuturnamente e afligem os usuários do sistema de transporte aéreo. “Enquanto isso, o governo brinca com regras há pouco tempo estabelecidas, como se isso não representasse um risco para os passageiros”, criticou Valente.

O requerimento do deputado deve ser votado assim que os trabalhos da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara se restabelecerem, no início de fevereiro.

Outra iniciativa do deputado é a proposta de convocação na Comissão de Defesa do Consumidor do ministro da Defesa Nelson Jobin para que detalhe as novas medidas adotadas.

 

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