Correio da Cidadania

PSOL defende distinção na lista suja entre processados por corrupção e por luta política

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Ao divulgar para o povo brasileiro a lista dos candidatos que sofrem processos judiciais, a Associação dos Magistrados Brasileiros deveria também se preocupar em separar o "joio do trigo". Não podemos igualar os candidatos que são acusados de corrupção, de improbidade administrativa, de enriquecimento ilícito (como o atual prefeito Duciomar Costa) com dirigentes sindicais processados por assumirem a luta por causas coletivas e justas.

 

A candidata da Frente de Esquerda (PSOL, PSTU e PCB) à prefeitura de Belém, vereadora Marinor Brito, faz parte do segundo caso. Está incluída num processo de 1996 em que vários dirigentes sindicais são acusados de ocupar o prédio da Secretaria de Fazenda do Estado (SEFA) durante uma greve dos servidores estaduais contra o governo de Almir Gabriel (PSDB).

 

Fica claro que se trata de um processo substancialmente diferente daqueles a que estamos acostumados a ver diariamente nos meios noticiosos. Marinor Brito foi processada por defender os legítimos direitos do povo, algo bem diferente daqueles políticos envolvidos em falcatruas e crimes cometidos com o dinheiro público. Aliás, queremos manifestar nossa surpresa ao verificarmos a ausência do nome de Duciomar Costa (PTB), atual prefeito de Belém nesta famosa "lista suja", quando o próprio Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou pedido de impugnação de sua candidatura.

 

Temos orgulho do passado de lutas de nossa candidata. Seguimos de cabeça erguida, certos de que o povo de Belém saberá fazer justiça aos seus lutadores.

 

Executiva Estadual do PSOL - Pará. Executiva Municipal do PSOL - Belém.

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