Correio da Cidadania

Cuba recorda vítimas de atentado a avião em Barbados

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Cuba prestará uma homenagem às vítimas do crime realizado contra o avião da Cubana Aviação, nas proximidades de Barbados, que cumpriu no dia 7 de outubro 32 anos.

 

Com uma peregrinação até o cemitério de Colón, na capital, o povo condenará o terrorismo e reclamará por justiça ante um fato que permanece impune. Poucos minutos depois de partir do aeroporto internacional Seawell -em Barbados- em 6 de outubro de 1976, o DC-8 CUT 1201 explodiu em pleno vôo, e colados à costa afundaram no mar 73 pessoas de várias nacionalidades.

 

Entre os passageiros estava uma equipe juvenil cubana de esgrima com medalhas resultatantes de seus triunfos esportivos. Naquele dia fatal consumou-se uma das mais sangrentas ações da ultradireita anticubana contra a Ilha, preparada por Luis Posada Carriles, fugitivo da justiça venezuelana e protegido atualmente pelo governo estadunidense, que se nega a extraditá-lo.

 

O artífice do assassinato é acusado de dezenas de ataques terroristas, além da explosão do avião civil, incluindo a colocação de bombas em hotéis de Havana, que causaram a morte de um turista italiano. Entre outros casos, colocou artefatos explosivos nas embaixadas cubanas do México, Argentina e Peru; enviou livros bombas a consulados e dinamitou a Embaixada do Panamá em Caracas e a missão diplomática brasileira no Equador.

 

Logo de sua saída da polícia política venezuelana, durante o primeiro governo de Carlos Andrés Pérez (1974-1979), prosseguiu suas atividades amparado numa suposta companhia de segurança em Caracas, de onde organizou o atentado ao avião cubano.

 

Processado por esse crime, ficou preso durante uma década em recintos venezuelanos até sua fuga com a anuência das autoridades venezuelanas de então.

 

Fonte: Pátria Latina

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