Correio da Cidadania

O encontro do "jornacídio" da Palestina com o apartheid midiático brasileiro

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Ato no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Foto: Cadu Bazilevski

Completamos 5 meses de massacres de Israel no que ainda resta de Palestina, uma vez que este país jamais cumpriu os acordos que assinou em fóruns internacionais, seja em 1948, 1967, 1973 ou 1993. Uma limpeza étnica e um genocídio anunciados ao mundo inteiro no dia 22 de setembro de 2023, quando Benjamin Netanyahu, chefe do Estado israelense, foi à Assembleia Geral da ONU anunciar o projeto teocrático-colonial da “Grande Israel”, e exibiu um mapa das fronteiras deste país, expandidas para além dos limites atuais, sem um naco restante de Palestina.

Após a contraofensiva do Hamas, deflagrada em 7 de outubro, que produziu centenas de mortes numa resposta desastrada – e que levanta fundadas suspeitas de negligência proposital da formidável máquina militar israelense –, gerou-se o ponto de inflexão tão desejado pela força de ocupação para avançar sobre o povo que, objetivamente, deseja eliminar. A limpeza étnica da Palestina, título do impecável livro de Ilan Pappé, historiador israelense exilado na Inglaterra, é o objetivo.