Correio da Cidadania

Professores paranaenses relembram um ano de violenta repressão policial

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“A luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento”. (Milan Kundera)

 

 

Um ano se passou depois do massacre contra professores na praça Nossa Senhora Salete. O governo Beto Richa comandou cerca de 1.500 policiais armados sobre os manifestantes. Não era para menos. O governador, seus secretários e seus deputados converteram uma praça pública numa praça de guerra e a legítima resistência dos servidores públicos em caso de polícia.

 

Queriam saquear e estão saqueando 8 bilhões de reais da Previdência dos Servidores do Estado. Eles saíram com o dinheiro, mas sujos de sangue. Naquele dia, quase 300 pessoas foram feridas e nenhuma investigação do Judiciário reconheceu este fato. Ao contrário, a Secretaria de Educação puniu os professores estipulando um calendário de aulas acelerado e boicotando a pauta de negociação salarial.

 

No caso das universidades, o secretário João Carlos Gomes, colaborador no massacre do dia 29 de abril, viabilizou cortes nos recursos para a manutenção do ensino. Somente no campus de Cascavel o governo deixou de repassar aproximadamente 700 mil reais e para o conjunto da universidade a situação é precária e vem comprometendo especialmente as atividades de ensino.

 

Desde o dia 29 de abril, o governo Beto Richa quer se vingar dos professores. Causa-lhe raiva os professores não se curvarem como o Judiciário e a maioria da Assembleia Legislativa. Beto Richa tem planos políticos ousados. Por isso quer silenciar os professores e apagar o dia 29 de abril de 2015. O que ele não sabe, mas começa a descobrir, é que não esqueceremos!

Um ano de luta! Um ano depois! Dia 29 de abril de 2016!

 

Associação dos professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

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