Correio da Cidadania

Enquanto tenta-se controlar o processo constituinte, está chegando a hora de o movimento popular se coordenar e fazer representar.

Colunista uruguaio do Correio lança livro sobre esquemas público-privados na exploração de recursos naturais na América do Sul.

altDe um lado o governo e de outro os mineiros, lutando para controlar os excedentes para assegurarem a maior fatia possível de sua rentabilidade. Nem eles e nem os analistas estão debatendo se é apropriado seguir com este tipo de mineração.

 

altAs condições políticas cada vez mais duras, com a volta da repressão em alguns países ou a intromissão governamental para dividir as organizações indígenas, são os dois braços de um enorme alicate, ecológico e político, que exerce pressão sobre os povos indígenas.

 

Os projetos políticos e econômicos progressistas fracassaram e é hora de separá-los do que se entende por esquerda.

A aprovação da lei não contribui para solucionar nossos problemas, manejar a água e proteger rios, mas aumenta todos os riscos.

altPresenciamos o início de mortes anunciadas. Um dos casos mais graves na América Latina é a recente decisão de construir uma mega represa na Amazônia boliviana. Ali há várias semelhanças e muitas lições para o continente.

 

altVários progressismos não toleram que a esquerda que não está nos governos advirta sobre suas  contradições ou aponte seu cansaço. Respondem com slogans, apelam aos rótulos e desqualificações (chamando aos críticos de “infantis” ou “desmamados”, como é comum no Equador e na Bolívia). Isto mostra que como têm cada vez menos argumentos.

 

Bolsonaro obriga a uma crítica dos progressismos e um relançamento das esquerdas na América Latina.

altSabe-se que Trump detesta muitas das medidas que Obama aprovou. Por isso também aponta eliminar, mudar ou tornar ineficaz a regulação ambiental mais importante de seu antecessor, o Marco Legal de Energia Limpa.

 

altO compromisso desta nova esquerda está na justiça social e ambiental, onde uma não pode ser alcançada sem a outra. Isto permite um reencontro com movimentos, redescobrimento dos problemas reais das estratégias de desenvolvimento e um chamado à renovação teórica.

 

altA esquerda latino-americana das décadas de 60 e 70 era das mais profundas críticas do desenvolvimento convencional. Discordava de instrumentos e indicadores, tais como o PIB, e insistia que crescimento e desenvolvimento não eram sinônimos. O progressismo atual, no entanto, não discute a essência conceitual do desenvolvimento.