Cimento, cocaína e um colunista ensandecido
- Detalhes
- Luiz Antonio Magalhães
- 16/04/2009
Diogo Mainardi adora provocar polêmica. Nem sempre é feliz: algumas vezes consegue criar enorme barulho, em outras passa apenas despercebido. Ironia e sarcasmo são algumas das armas que o colunista da revista Veja sempre utiliza para tentar obter o efeito desejado. Quem acompanha os escritos de Mainardi conhece bem suas
posições políticas, tão explicitamente alardeadas e que podem ser sintetizadas na confissão do próprio colunista, em um texto publicado em agosto de 2005: "Quero derrubar Lula". É simples assim, não tem jeito de não entender.
Na edição corrente de Veja (nº 2108, com data de capa de 15/04/2009), Mainardi volta a citar o presidente da República no título de sua coluna, reproduzida ao final deste artigo. "O Lula shakespeariano" poderia ser apenas um texto cômico, uma piada meio sem graça, dessas que nem todo mundo entende. Talvez a melhor coisa seja não levar a sério o que diz o colunista, como se faz com as brincadeiras às vezes bem agressivas dos palhaços de circo. Em certos casos, porém, vale a pena entrar no jogo de Mainardi - por trás das ironias e das palavras bem escolhidas está uma ideologia consumida pelos milhões de brasileiros que assinam ou compram Veja nas bancas.
No texto em questão, a ironia de Mainardi é dirigida ao corte do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em alguns produtos, em especial o cimento, que o jornalista considerou pequeno. Tal ironia pode ser compreendida na comparação feita entre a medida tomada por Lula em relação ao IPI e o esforço de Barack Obama para recuperar a economia dos Estados Unidos - segundo Diogo Mainardi, o presidente norte-americano "está aumentando o déficit público, num prazo de dez anos, em cerca de 6 500 000 000 000 de dólares (com todos os zeros)", ao passo que Lula teria conseguido reduzir "o custo do saco de 25 quilos de cimento em cerca de 40 centavos (com todos os zeros)".
Até aqui, nenhum problema, certos analistas econômicos meio chinfrins que se lêem por aí devem até concordar com a mui justa comparação de Mainardi. IPI brasileiro e déficit público americano, tudo a ver. Mas vamos em frente.
O que vem na sequência de tão estapafúrdia comparação é que realmente choca no texto de Mainardi: "No Brasil, ao contrário, o corte do IPI do cimento ajudará, indiretamente, uma indústria próspera: a do comércio de drogas. Em primeiro lugar, estimulando o crescimento das favelas. Encasteladas nos morros, elas correspondem, para os traficantes, às fortalezas medievais: Comando Vermelho e William Shakespeare. Em segundo lugar, subsidiando a cocaína. Algumas semanas atrás, o Globo mostrou que os traficantes da Rocinha (o rei do tráfico - o Henrique IV da Rocinha - é conhecido como Nem) misturam cimento à cocaína. O que fez o governo? Zerou o IPI da cocaína por três meses, garantindo uma economia de 40 centavos a cada 25 quilos. Isso sim é uma medida anticíclica", escreveu o colunista de Veja.
Favelado é traficante
É muito raro ver tanto preconceito junto em um só parágrafo. Na verdade, é realmente incrível que tamanha sandice tenha sido publicada. Sim, trata-se de um texto humorístico e no humor vale qualquer coisa, mas o que vai acima não chega a ter muita graça, lembra as piores e mais infames piadas racistas. Em menos de dez linhas, Mainardi reforça as idéias de que quem mora na favela é traficante, de que é preciso conter o crescimento das favelas e o de que o problema do tráfico de droga está no traficante, e não na sociedade. Tudo isto para não falar da risível acusação ao governo Lula, qual seja a de subsidiar o tráfico por meio da redução de impostos para... cimento. Aí realmente não dá nem para levar a sério, é apenas uma piada nonsense.
Analisando um pouco mais a fundo, estão presentes no texto de Mainardi alguns dos chavões que a classe média brasileira mais gosta, porque jogam no colo do governo problemas sociais bastante complexos e de difícil solução - a questão da droga e da favelização dos grandes centros urbanos. Diogo Mainardi reforça sutilmente a idéia de que a solução é "jogar uma bomba nos morros e acabar com os favelados", tão presente no discurso nem sempre tão envergonhado de certa classe média ultradireitista. Também com a mesma "sutileza" o colunista procura vincular o presidente Lula aos dois pólos negativos de seu texto - drogas e favelas -, apresentando-o como um aliado dos traficantes e dos pobres habitantes dos morros. Assim, fecha-se o círculo: ideal mesmo seria "jogar uma bomba nos morros com o Lula e toda a sua corja lá dentro" - mata-se os traficantes e de quebra devolve-se o país ao governo dos homens bons.
Mainardi gosta de fazer graça e há quem ria das suas brincadeiras, mesmo sem entender direito o que conduz o tipo de humor que o colunista é (bem) pago para fazer. A liberdade de expressão evidentemente comporta este tipo de texto, como suportava, em priscas eras, os editoriais ("Basta!" e "Fora!", no Correio da Manhã) que pediam exatamente o que Diogo Mainardi já pediu em 2005: a derrubada de um governo – constitucionalmente eleito, diga-se de passagem. Se é para rir, melhor pelo menos entender a piada.
***
O Lula shakespeariano
Diogo Mainardi: reproduzido de Veja, 15/04/2009
Lula e Barack Obama confraternizaram no G-20 como Falstaff e o Príncipe de Gales no H-4 – ou Henrique IV.
Ato I, cena II:
Falstaff – Que horas são, rapaz?
Príncipe – Embruteceste de tal modo, à força de beber xerez, de desabotoar-te depois da ceia e de dormir à tarde sobre os bancos, que esqueces de perguntar o que realmente mais importa saberes. Que diabo tens tu que ver com o tempo?
Falstaff – o Falstaff shakespeariano – é obeso, barbado, embriagado, ocioso, medroso, mulherengo, traidor, desonesto. Ele anima as noitadas do Príncipe de Gales com seus planos para roubar as bolsas dos peregrinos. O Príncipe de Gales só se aborrece quando Falstaff é infiel à sua imagem de fanfarronice, como na passagem em que pergunta, distraidamente, as horas.
Lula – isso mesmo, o Lula shakespeariano – animou as noitadas de Barack Obama durante o G-20. Quando perguntou as horas, ninguém respondeu. O Brasil representa o elemento de comicidade nesses encontros internacionais, a taberna suja e barulhenta que contrasta com o rigor puritano do Castelo de Westminster. A trama que "realmente mais importa", na qual se decide o destino da Inglaterra, se desenrola em outras cenas, em outros ambientes, com outros protagonistas.
Concretamente, em números, como as horas no mostrador de um relógio: Barack Obama, para tentar restabelecer a economia dos Estados Unidos, está aumentando o déficit público, num prazo de dez anos, em cerca de 6 500 000 000 000 de dólares (com todos os zeros); Lula, para tentar restabelecer a economia do Brasil, cortou o IPI de alguns produtos por um prazo de três meses, reduzindo o custo do saco de 25 quilos de cimento em cerca de 40 centavos (com todos os zeros).
Os majestosos pacotes fiscais de Barack Obama prometem enterrar os Estados Unidos, financiando uma série de indústrias falidas. No Brasil, ao contrário, o corte do IPI do cimento ajudará, indiretamente, uma indústria próspera: a do comércio de drogas. Em primeiro lugar, estimulando o crescimento das favelas. Encasteladas nos morros, elas correspondem, para os traficantes, às fortalezas medievais: Comando Vermelho e William Shakespeare. Em segundo lugar, subsidiando a cocaína. Algumas semanas atrás, o Globo mostrou que os traficantes da Rocinha (o rei do tráfico – o Henrique IV da Rocinha – é conhecido como Nem) misturam cimento à cocaína. O que fez o governo? Zerou o IPI da cocaína por três meses, garantindo uma economia de 40 centavos a cada 25 quilos. Isso sim é uma medida anticíclica. O Globo mostrou também que, em nossa taberna falstaffiana, suja e barulhenta, adolescentes com pouco mais de 25 quilos de peso se prostituem por 1,99 real. Sem IPI.
Em Henrique IV, o Príncipe de Gales, depois de assumir o trono, repudia Falstaff. Ei, Lula: agora são 11h53.
Luiz Antonio Magalhães é diretor executivo do Observatório da Imprensa, onde este texto foi originalmente publicado.
Blog do autor: http://www.blogentrelinhas.blogspot.com
{moscomment}
Comentários
Pra mim particularmente, e, acredito que para a maioria dos brasileiros e brasileiras, essa foi a nossa ultima esperança, porque eu não acredito que por simpatia ou por bondade algum presidente faça algo de bom para o povo brasileiro. Este cidadão que ai esta, apossou-se da receita de bolo do governo anterior e acrescentou por sua conta mais ingredientes nocivos a saúde do povo. E por falar em governo anterior : Antes de aplaudir ou criticar tal manifestação consciente ou não dessa professora , devemos também lamentar, que tal cidadã só tenha despertado do seu estado letárgico, somente após ter conhecimento de tal filme, se ela tivesse assistido aos longa metragens do Cineasta= FHC (lembram-se), teria, acho eu, tecido críticas tão ferrenhas quanto essa, ao assistir por exemplo o longa: “Sérgio Motta e o enterro de milhares de CPIS” , ou : A fraude do painel do congresso nacional “o filme”, Ah ! e que tal aquela fita : “O naufrágio da caravela no lago Paranoá ” em homenagem aos 500 anos, com o custo modesto de produção de –quatro milhões e meio de dólares , e por falar em produção vamos falar em outra fita que também foi uma mega produção : “Era uma vez” a verba desperdiçada , foi aquela grana paga para os 56 políticos brasileiros, para viajarem com seus familiares , para que aprendessem como os tigres asiáticos se deram bem na economia (lembram-se dessa fita ?), não ?,(será que eles não sabiam que a economia daqueles caras era virtual , ou seja tava tudo investido em ações ?) ou então que tal essa : ERA UMA VEZ NA AMÉRICA- trata-se de uma produção muito sinistra sobre um certo estande que custou aos cofres públicos a bagatela de dezoito milhões de dólares, exibida em uma feira lá em VANCOUVER NA HOLANDA, justificou o cineasta, que isso era para fazer o pais ser conhecido lá fora, bom, acho de desde abril de 1500 o Brasil já tá mais do que bem conhecido lá fora, e , é claro vocês também assistiram o clássico : A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM, trata-se da grana violenta gasta com o projeto espacial brasileiro, culminando com a explosão no de dois satélites brasileiros lançados obviamente com tecnologia fajuta e ultrapassada, paga, é claro , com verba de primeiríssima qualidade , apenas CINCO BILHÕES DE DÓLARES , por foquete lançado, o curioso é que o lançamento se dava sempre no mês de janeiro, por quê não lançaram em 31 de dezembro ? ia explodir mesmo !
E por falar em produção nada barata, tem aquela :
PETROBRAS Vs PETROBRAX , essa foi produção de gênio, foi nada menos que o dinheiro gasto no embate para trocar o nome de petrobras para petrobrax , que por fim, apenas o gasto com a pesquisa “cinematográfica” foi o que logrou , ou seja, muita gente do FHC ganhou dinheiro a bessa com essa historia, pois a petrobras continua petrobras mesmo, e afinal pra que mudar de nome ? , e o filme triste : NO TEMPO DA CPMF PERDIDA, esse filme ninguém esquece , sem falar que foi estrelado pelo famigerado ator Adib jatene (aquele do bráulio), que ao saber que a grana não seria usado para o ministério da saúde, como pretendido, abandonou as filmagens, e o povo ficou no prejuízo, por mais esse sucesso de fracasso de bilheteria, e por falar em sucesso de fracasso bilheteria ninguém pode dizer que não assistiu ao recordista de todos eles : “ O FIM DAS ESTATAIS’ É o seguinte: durante anos vocês assistiram horrorizados a criação de milhares de impostos para cobrir o rombo das estatais brasileiras, por fim, as estatais se foram graças ao super FHC, que deu cabo da maioria delas, mas os impostos ficaram ! credo como pode isso ? isso é uma anomalia ! os impostos deveriam sumir junto com elas vocês não acham ? porque será que ninguém do poder, passado, ou atual,
nunca levantou essa lebre ? a resposta vocês já sabem .
E ainda em exibição e prometendo bater recordes de bilheteria :
O SENHOR DO RODOANEL, essa sabe Deus quando vai sair de cartaz, também por falar em globo uma que está sempre no vale apena ver de novo é a trilogia já refilmada varias vezes :ANGRA I , ANGRA II , ANGRA III e em breve ANGRA IV a revanche,”quanta gastança !” e para quem gosta do gênero ficção não vai ficar decepcionado com o longa de curta duração : PROJETO SIVAM , esse dispensa comentarios da critica, porque o elenco (a floresta amazônica) desapareceu , ou vocês acham que aquilo lá pode ser chamado de selva amazônica , qualé , tá mais para deserto do SAARA, e mudando para o genero literário, vocês se lembram de que o FHC antes de sair do poder mandou publicar uma enciclopédia , com todos os seus discursos ? e que tal enciclopédia com milhares de exemplares custou ao cofres públicos a exorbitância de: (por motivo de falta de espaço para tantos dígitos informaremos o valor), mas se vocês quiserem saber,é só pesquisar ok ?- Para aqueles que são aficionados por gênero de filmes tipo 2ª Guerra mundial temos aquele clássico (OS 2 PORTA AVIÕES ) ultrapassadíssimos, fim de festa, verdadeiras sucatas muito bons para uma refilmagem tipo: a ponte do rio kwai etc, comprados da frança pelo FHC. E se eu fosse ficar aqui enumerando todas as produções bizarras do governo passado, neste nefasto vale a pena LEMBRAR de novo, com certeza terminaria talvez no natal de 2050 .
Portanto a carissima fessora apenas trocou seis por meia dúzia, igualmente a todos os brasileiros, nós já vimos esse filme antes e vamos continuar assistindo e pagando para ver de novo, o lula se tornou presidente do Brasil porque o povo estava descontente com o PSDB do FHC, foi a má atuação do FHC que nos levou a isso. Agora fica reclamando ? Tudo isso da sua parte não passa de falácia ou desabafo TIPO dor de cotovelo de gente com o bico muito comprido né não ? TIPO esse cara que ta ai fdo, os paulistanos no governo de SP. Pois vocês estão assistindo ao épico :
“FIM DOS DIAS” de atendimento “gratuito” pelo SUS, pois é, vai ter que pagar, é mole ? -Tá certo pagar duas vezes pelo mesmo serviço ? Pra que se paga imposto caramba ? Assim é facíl ser governador ou presidente , é só terceirizar tudo e ficar na moita contando os lucros. Se o Estado brasileiro não pode ser administrado pelo método tradicional competentemente pelos seus governantes. PRA QUÊ VOTAR ?
Pra quê precisamos deles ? Afinal quem poderá acabar com as mazelas infindáveis do poder tipo :
(…) Ocorre que, quase que sempre esses servidores advêm de cargos cuja complexidade, grau de escolaridade e salário são completamente incompatíveis com o exercício da função na justiça eleitoral. Não se engane o leitor, posto que as requisições são feitas a dedo. Os agraciados são filhos de políticos, de juízes ou das pessoas envolvidas com a troca de favores e nepotismo. O indivíduo passa em um concurso para o primeiro grau com salário de R$ 800,00 e no dia seguinte é requisitado pela justiça eleitoral com salário de R$ 3.000,00. Isso, caro leitor, não é imoral, isso é amoral, pois a moral já não consegue balizar mais tal tipo de conduta. Isso é burlar a regra do concurso público, é violar de morte o princípio da isonomia, é rasgar a Constituição.(…) extraído do texto do autor: “Dr. Bernardo Brandão é Advogado e Professor Especislista em Concurso e Servidores Públicos”
Falemos da premiação: O FHC deveria ser com todo o mérito laureado com o zoscar (premio de consolação da academia) pelo CONJUNTO DA OBRA, já o premio desse ano nas categorias de maior picaretagem, nepotismo, gastança esbanjamento, e desvio do dinheiro público vai para …
Bom, se o FHC disputar essa premiação com o LULA “estreante nessas categorias” com certeza vai dar EMPATE é claro.
Portanto, tudo isso acima comentado, embora pareça, não tem graça nenhuma, pois, por conta desses 16 anos de refilmagens dispendiosas, onde tudo é mesmismo e continuísmo político, nosso povo brasileiro é quem paga a conta, com o sangue, suor e lágrimas.
Autor : cidadão comum, e com todos os erros de português.
Uma Senhora de 75 anos, que se diz "Prof.ª Dr.ª de Língua Portuguesa" pertencer a outro grupamento ético, acredito que tenha falhado em suas aulas de Português pela sua contradição ,
"Já imagino esse filmeco sendo veiculado no agreste, nos sertões, arrebanhando os ingênuos e estimulando-os ao analfabetismo, à bebida e à rebelião "
Porque seus colegas professores que durante 500 anos,
"Tais alterações são produtos dos erros de raciocínio e da falta de intimidade vocabular, que a incontinência verbal do senhor feudal, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, tem o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da República."
não conseguiram alfabetizar este outro grupo ético " no agreste, nos sertões " a Senhora da época dos coronéis, estudava as custas dos GOVERNOS em uma Universidade Federal, "Regredimos ao populismo desenfreado do brizolismo e percebemos, claramente, a existência de dois Brasis: o que trabalha e estuda para o desenvolvimento nacional e o que vive de estelionato político, sorvendo os impostos pagos pelo primeiro dos Brasis."
Ou por esta casta que a nossa geração não foi capaz de mudar e os seus colegas de salário mínimo não puderam ir para as Universidades Federais e depois voltar a escola e mudar "os traficantes do Rio, "está tudo dominado". Eles sabem o que dizem, infelizmente. Tudo está dominado, porque está corrompido pelo dinheiro fácil em troca da traição e da sabotagem." o que foi criado nos últimos 500 anos nas cidades e no campo !!!!!!
A senhora deve pertencer a este outro grupamento ético que durante 500 anos fez "A pressão para um conflito entre brasileiros ." e "Apenas por patriotismo, sem levarmos nenhuma vantagem, porque pertencemos a outro grupamento ético" criar " a multidão de ignorantes do interior do país".
Esta sua conduta é demonstração de desequilíbrio psíquico, uma senhora de 75 que se diz .... perdendo valores que cultivávamos como habituais normas de conduta, não merece atenção deste povo de 80% de ignorantes brasileiros sem ética e não fazer parte desta outra casta que a senhora diz pertencer.
Art.1º Parágrafo único
"Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II- garantir o desenvolvimento nacional;
III- erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais:
IV- promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e qualquer outras formas de discriminação.
Entre a sua casta ética e seus Boris ....., EU fico com a casta de 80% de brasileiros em que está incluído o nosso Presidente Lula, a Doutora Zilda Arns e seus 150 mil seguidores, os soldados brasileiros no Haiti, muitos outros brasileiros que não tiveram as oportunidades e grande parte de brasileiros que tiveram a oportunidade de um curso superior mas não se acham de casta superior e trabalham para reduzir as desigualdades.
Francisco de Assis d´Avila
Com orgulho de ser BRASILIEIRO .
Prof.ª Dr.ª de Língua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
LULA, FILHO DO BRASIL
Chega-nos ao conhecimento mais uma demonstração de desequilíbrio psíquico do pífio representante da nação brasileira. A partir de sua ascensão, foram-se perdendo valores que cultivávamos como habituais normas de conduta. Essas mudanças são consequências das alterações semânticas, aceitas pelos órgãos jornalísticos, hoje, também, pouco afeitos à limpidez das idéias. Tais alterações são produtos dos erros de raciocínio e da falta de intimidade vocabular, que a incontinência verbal do senhor feudal, pela repetição, torna-as vernaculares. Tudo isso, aliado à esperteza de um espírito pusilânime, tem o poder de corromper os alicerces de todos os poderes da República.
Se a mentira passa à verdade; se o corrupto contumaz deve ser respeitado por não ser um homem comum; se uma organização terrorista, que inferniza os trabalhadores rurais, torna-se uma instituição lutadora em defesa dos direitos dos sem-terra, é transformar os antônimos negativos em palavras representativas de uma nova ética em curso.
Para que se consuma o novo dicionário da sordidez política brasileira, necessário se torna conhecer, a fundo, em todas as dimensões, o seu autor, personagem central de sua própria propaganda político-eleitoreira.. O autoendeusamento torna-o réu confesso do desequilíbrio de que acima nos referimos. Considerar-se a si próprio Filho do Brasil, é exigir a legítima paternidade, a um país que já sofreu todos os vexames do filho que não passa de um bastardo. Como se não bastasse as ofensas de sua diplomacia, ofende-se mais ainda a nação, anunciando a sordidez de cobrar do país a herança que acredita ter direito e pretende obtê-la, através da delegação de poderes de seus iguais, nas urnas em 2010. É mais uma indenização cobrada ao país, considerado culpado pelo filho ilegítimo, pela tendência inata de sua família, de não ter vocação para o trabalho. O filme que ilustra a vida do responsável pela obra de estropiamento da língua, “coincidentemente” será levado à exibição em primeiro de janeiro de 2010.
Regredimos ao populismo desenfreado do brizolismo e percebemos, claramente, a existência de dois Brasis: o que trabalha e estuda para o desenvolvimento nacional e o que vive de estelionato político, sorvendo os impostos pagos pelo primeiro dos Brasis. Em toda imoralidade, encontra-se a logomarca da Globo, que não pode perder dividendos, mesmo que seja patrocinando um retorno aos filmes da velha fase macunaímica da miséria colorida. Não há outro digno representante deste (para mim) repugnante personagem da baixa estima brasileira, criação de Mário de Andrade, que o etílico Lula.
Alguém da escória da personagem do filme em questão deve ter sido o idealizador do título e da narrativa. O embriagado de álcool e de poder tomou posse do Brasil e está alijando, aos poucos, a parte consciente da sociedade, mas ainda sonolenta, para os esconsos vãos que se tornarão guetos dentro em pouco, se não tomarmos uma veemente atitude. Já imagino este filmeco sendo veiculado no agreste, nos sertões, arrebanhando os ingênuos e estimulando-os ao analfabetismo, à bebida e à rebelião. A pressão para um conflito entre brasileiros está se fazendo prenunciar no horizonte. Esta indecência de filme, se consentirmos, se não reagirmos, se não clamarmos contra a mídia que lhe dará vida, poderá servir de estopim para tomadas de posição sérias que não vão deixar de fora a guarda particular do ébrio presidente: o MST.
Como dizem os traficantes do Rio, "está tudo dominado". Eles sabem o que dizem, infelizmente. Tudo está dominado, porque está corrompido pelo dinheiro fácil em troca da traição e da sabotagem. Apenas por patriotismo, sem levarmos nenhuma vantagem, porque pertencemos a outro grupamento ético, que não leu o glossário lulista, sabotemos o filmeco do palhaço de Garanhuns, desde já, para que, no ato da divulgação, caia no ridículo o Filho bastardo do Brasil, que bem poderia ser o Filho de outra coisa que já sabemos o que é. Embora não pareça, o caldeirão da divisão de classes já começou a esquentar. Como não tem a coragem de seu comparsa Chávez e é um poltrão como o Zelaya, usa desses artifícios ultrapassados, mas que caem como uma luva sobre a multidão de ignorantes do interior do país.
Aileda de Mattos Oliveira
Prof.ª Dr.ª de Língua Portuguesa
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
A COMUNIDADE NEGRA AFRO-LATINA BRASILEIRA
APOIA E É SOLIDARIA AO POVO PALESTINO.VIVA A PALESTINA!
Viva! Chàvez! Viva Che!Viva! Simon Bolívar! Viva! Zumbi!
Movimento Chàvista Brasileiro
Manifesto em solidariedade, liberdade e desenvolvimento dos povos afro-ameríndio latinos, no dia 01 de maio dia do trabalhador foi lançado o manifesto da Revolução Quilombolivariana fruto de inúmeras discussões que questionavam a situação dos negros, índios da América Latina, que apesar de estarmos no 3º milênio em pleno avanço tecnológico, o nosso coletivo se encontra a margem e marginalizados de todos de todos os benefícios da sociedade capitalista euro-americano, que em pese que esse grupo de países a pirâmide do topo da sociedade mundial e que ditam o que e certo e o que é errado, determinando as linhas de comportamento dos povos comandando pelo imperialismo norte-americano, que decide quem é do bem e quem do mal, quem é aliado e quem é inimigo, sendo que essas diretrizes da colonização do 3º Mundo, Ásia, África e em nosso caso América Latina, tendo como exemplo o nosso Brasil, que alias é uma força de expressão, pois quem nos domina é a elite associada à elite mundial é de conhecimento que no Brasil que hoje nos temos mais de 30 bilionários, sendo que a alguns destes dessas fortunas foram formadas como um passe de mágica em menos de trinta anos, e até casos de em menos de 10 anos, sendo que algumas dessas fortunas vieram do tempo da escravidão, e outras pessoas que fugidas do nazismo que vieram para cá sem nada, e hoje são donos deste país, ocupando posições estratégicas na sociedade civil e pública, tomando para si todos os canais de comunicação uma das mais perversas mediáticas do Mundo. A exclusão dos negros e a usurpação das terras indígenas criaram-se mais e 100 milhões de brasileiros sendo estes afro-ameríndios descendentes vivendo num patamar de escravidão, vivendo no desemprego e no subemprego com um dos piores salários mínimos do Mundo, e milhões vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo as maiores vitimas da violência social, o sucateamento da saúde publica e o péssimo sistema de ensino, onde milhões de alunos tem dificuldades de uma simples soma ou leitura, dando argumentos demagógicos de sustentação a vários políticos que o problema do Brasil e a educação, sendo que na realidade o problema do Brasil são as péssimas condições de vida das dezenas de milhões dos excluídos e alienados pelo sistema capitalista oligárquico que faz da elite do Brasil tão poderosa quantos as do 1º Mundo. É inadmissível o salário dos professores, dos assistentes de saúde, até mesmo da policia e os trabalhadores de uma forma geral, vemos o surrealismo de dezenas de salários pagos pelos sistemas de televisão Globo, SBT e outros aos seus artistas, jornalistas, apresentadores e diretores e etc.
Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direito e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construí dor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar a história dos nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Osvaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam. Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma,Rafael Correa, Fernando Lugo não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução Quilombolivariana e bradaram Viva a,Viva Simon Bolívar Viva Zumbi, Viva Che, Viva Martin Luther King, Viva Osvaldão, Viva Mandela, Viva Chávez, Viva Evo Ayma, Viva a União dos Povos Latinos afro-ameríndios, Viva 1º de maio, Viva os Trabalhadores e Trabalhadoras dos Brasil e de todos os povos irmanados.
O.N.N.QUILOMBO –FUNDAÇÃO 20/11/1970
quilombonnqbol.com.br
Sds.
Diogo, o requentado
Sempre me divirto lendo os reclames firmes, mas bem humorados, do mestre Hélio Fernandes em relação aos verdadeiros plágios ou notícias requentadas, dadas como novas por outros órgãos de comunicação, sempre ?furados? ou tomando como fonte de consulta não declarada, a nossa gloriosa Tribuna da Imprensa.
Na véspera do 1º turno das eleições fui agraciado com a publicação nesta seção Opinião do artigo ?Voto Nulo e Desobediência Civil?, onde eu cito Henry Thoureaux, o grande e original percursor do que se conhece como Desobediência Civil, que se tornou historicamente uma forte alternativa popular de protesto e até de derrubada de regimes, como foi na Índia de Mahatma Ghandi.
Estes dias, estava eu folheando uma sujíssima revista semanal carioca datada da ante véspera do 2º turno, quando me deparo com um artigo do minúsculo yuppe pseudointelectual Diogo Mainard.
Surpreendeu-me ver H. Thoureaux no título do artigo. Ao lê-lo, deparei-me com um verdadeiro estelionato intelectual a tudo que o libertário educador estadunidense nos legou.
Recorro novamente a James Petras (Tribunal Russel para a América Latina) em seus ?Ensaios Contra a Ordem?, onde também descreve os mecanismos de cooptação de pseudointelectuais e cientistas para a defesa das teses neoliberais capitalistas, notadamente com a imposição do que se chamou de globalização. Nos descortina também a forma insidiosa de como estes pseudointelectuais se utilizam dos jargões e mesmo de conceitos teóricos ou ações contestatórias do sistema (?establishment?), como Thoureaux nos legou, para distorcerem e darem uma nova roupagem e significados adaptados às teses neoliberais perversas.
Portanto, Diogo Mainard é um velho e requentado ?case? de livro. É uma empulhação bem paga que posa de ?independente?. Independente, com o perdão da autoreferência, somos nós que, a despeito da perda de oportunidades profissionais mantivemos a nossa crítica a esta peste econômica e política que foi institucionalizada por Collor e FHC, e é aprofundada por Lulla. Escrever sem remuneração e se expor criticamente ao poder, em detrimento das próprias oportunidades profissionais (afinal sou médico veterinário militante, mas indexado) é que se constitui autonomia. Ainda bem que a nossa TI possibilita isso.
Já o nosso polichinello pequeno burguês escolhe o neoliberalismo que gosta mais. E é aquele que emprega os seus amigos e ideólogos. E que possibilita receitas financeiras para determinados órgãos de comunicação, para a contratação regiamente paga destes pseudointelectuais falcatruas, para operarem a lavagem cerebral e conferir ?credibilidade? às insanas políticas das elites internacionais e brasileira.
O que incomoda Dom Minard é que a turma do PT foi mais esperta e hoje é quem opera a exploração dos brasileiros e a entrega de nossas riquezas, mudando de mãos assim, o dinheiro lavado de sangue, suor e lágrimas do nosso desnorteado povo, a soldo de generosas gorjetas e negociatas que enriquecem a nova burocracia petista e apaniguados.
Já, o que me incomoda é que a sociedade brasileira além de ter sido traída por aqueles que alçaram o poder com a energia mudancista que vimos na primeira eleição de Lulla, nesta segunda eleição foi induzida a aceitar as esmolas vigentes e versões mentirosas sobre fatos graves, enquanto continua a entrega do país.
Assim, denuncio aqui uma tentativa de estelionato cultural e intelectual da obra e postura de vida de Henry Thoureaux, pelo diminuto Diogo Mainard.
Não é falta de clareza política ser empregado e porta voz daqueles que cometeram os mesmos e graves crimes lesa povo que o atual presidente Lulla e vir posar de bacana, dizendo que vai parar de pagar impostos (na verdade só os pobres não conseguem isso), exortando, vejam só, a manifestações públicas contra a ordem, maldizendo os novos algozes do povo brasileiro, mas comendo na mesa de nossos assassinos econômicos. Isso, na minha opinião é falta de caráter.
Assine o RSS dos comentários