Que país estamos construindo?
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- Waldemar Rossi
- 21/09/2011
O resultado do último ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) revelou que em um ano a média de aproveitamento dos que concluem o curso médio caiu em 68% das escolas de elite de São Paulo. Mas não foi apenas isto. A queda acentuada do aprendizado, tanto nas escolas particulares quanto nas públicas, piorou e a maioria dos alunos – principalmente das particulares - ficou abaixo da média aceitável.
O que se pode esperar dessas gerações jovens que freqüentam as escolas no país? Uma vez formados, estarão aptos a exercer as profissões escolhidas e colaborar para a construção de um país autônomo, com tecnologia própria, além de justo? Ou serão apenas mão-de-obra a serviço do capital explorador? Terão competência para repetir com sucesso o desempenho de milhares de engenheiros civis, mecânicos, eletrônicos das gerações formados no Brasil antes da ditadura militar? Terão competência para entrar no ramo da ciência de pesquisa, especialmente no ramo da medicina e da farmácia, por exemplo? Ou aceitarão ser mão-de-obra barata e em disponibilidade, sem capacidade criativa, meros executores de movimentos mecânicos pré-determinados?
“Indústria parou de crescer há três anos”; “PIB e emprego apontam desaceleração”; “País não atinge meta de emprego, diz Ministro do Trabalho”. Estas e outras manchetes dominam a área econômica dos principais jornais do país.
Em termos da produção industrial, continuaremos a depender dos humores do capital de outros países, que hoje investe aqui e amanhã muda de endereço? Capital que, depois de alguns anos de super exploração, deixa os trabalhadores na rua da amargura do desemprego, dos trabalhos precários, submetidos a condições precárias de moradia e de transporte nas grandes cidades e outras amarguras, como vem acontecendo? Por que os nossos governantes não pensam em incentivo à produção nacional, contrapondo-se à política de importação que oscila de um mês para outro e contribui diretamente para o aumento do desemprego, da rotatividade da mão-de-obra e do achatamento salarial?
Tal incentivo não seria uma política revolucionária, mas capitalista. A diferença é que geraria emprego permanente e renda mensal para seus trabalhadores, que assim não precisariam das “bolsas” compensatórias.
“Cana brasileira já não é a mais barata”, esta é uma das mais recentes constatações da política brasileira de exportação das chamadas commodities. Será que os brasileiros continuarão assistindo passivamente ao modelo de economia voltado para a exportação de produtos primários (extração mineral, produção agrícola, incluindo ultimamente a cana para o álcool combustível), enquanto milhões clamam por um pedaço de terra, onde possam plantar os alimentos necessários ao nosso povo faminto?
A dívida pública do Brasil já ultrapassou a cifra dos 2 TRILHÕES de reais. E continuamos a pagar altíssimos juros sobre os juros, sem reduzir a maldita dívida. Ao contrário, a cada ano mais dinheiro é subtraído do nosso orçamento e canalizado para os banqueiros “credores”. Mas, como de costume, esse dinheiro não sai dos projetos de obras faraônicas (que só interessam às grandes empreiteiras), é retirado das áreas sociais (saúde, educação, saneamento, reforma agrária, moradias populares...) que serviriam à melhoria da vida do povo.
E, ainda por cima, somos obrigados a engolir que os governos (federal, estaduais e municipais) estão colocando rios do nosso sagrado dinheirinho para financiar a construção de estádios de futebol Brasil afora. Pior é saber que tais obras resultarão em despejo de milhares de famílias que moram há anos nas imediações desses elefantes brancos e que não terão nenhum amparo governamental. São crimes e mais crimes contra o povo desprotegido!
Nossos dirigentes políticos não estão enxergando (ou não querem enxergar?) que o sistema (industrial e financeiro) está em crises sucessivas nos seus países de origem e que essa gangorra econômica afeta ainda mais os países dependentes. Como podem dar continuidade a essa trilha que nos levará, cada vez mais, para a condição de país colonial, sem projeto próprio, lambendo botas da economia espoliadora? Não percebem que isto é o suicídio nacional?
Parece que esses nossos dirigentes não dão a mínima atenção para a história recente de países europeus que mergulham em profunda crise e já beiram à inadimplência total, como o caso da Grécia (que já admite o calote em sua dívida junto aos demais países europeus). Nem mesmo estão atentos para o engodo que tomou conta da Espanha, quando decidiu engolir a pílula do sistema vigente e mergulhou na aventura que, em pouco mais de 40 anos, coloca-a na crista da crise européia, superada apenas pela Grécia. Mas aí vem a charmosa Itália trilhando o mesmo caminho, além da Irlanda. E o que não falar do nosso colonizador, o glorioso Portugal, que está com o pires na mão junto aos seus credores europeus?
Parece que nossos dirigentes não levam em conta tais acontecimentos e insistem em continuar com os incentivos ao modelo, com a política de superávit primário para pagar a agiotagem financeira, com a manutenção de um tipo de juros que nos tornam, se não o maior, um dos maiores devedores do mundo.
Não é por menos que, com a pressão da dívida, grandes empresas vêm entrando no país, dominando totalmente nossa economia: dominam a economia industrial, o garimpo, a extração mineral, a exportação de madeiras; vão tornando-se donas de poderosas usinas do álcool, possuem expressivas áreas das terras (muitas através dos famigerados “laranjas”, para fugir a uma pseudo-limitação de posses). Estão presentes na rede bancária, nas empresas de serviço que foram privatizadas pelos governos tucanos, e que continuaram com o governo petista. Tudo isso em relação à dependência do exterior.
Há ainda a deterioração dos Três Poderes vigentes. Como nos revelam os meios de comunicação, a corrupção já ultrapassou todos os limites da tolerância. A violência se tornou o cartão de visita do país, onde vigora uma verdadeira guerra civil que elimina milhares de brasileiros a cada ano, sobretudo jovens pobres. E tudo isso permanece na impunidade porque o poder judiciário é conivente, enquanto que a polícia está recheada de esquadrões da morte, de assassinos cruéis e corruptos.
Que país querem construir? Para onde estão levando o Brasil? E o povo vai continuar a assistir a todos esses crimes passivamente, esperando pela próxima partida de futebol do seu time preferido? Nada contra o esporte. Mas ele não pode ser um entorpecente.
Mas há sinais de esperanças. Professores desencadeiam movimentos de protestos em vários estados do país. A começar pelo Rio Grande do Norte, passando pelas Minas Gerais e entrando nas universidades públicas; trabalhadores dos vários setores da economia entram em greve exigindo melhores condições de trabalho e de salário; movimentos de contestação dos desvios do dinheiro públicos vão aos poucos se alastrando, denunciando o absurdo da corrupção; moradores da periferia, atingidos pelas obras superfaturadas, procuram se organizar para resistir às desocupações injustas e ilegais. O desfecho dessa mobilização é ainda imprevisto.
Mas não tenhamos dúvidas, começará a mudar a consciência de parcela importante do povo brasileiro. E isto poderá ser um acontecimento, enquanto que a Copa e as Olim“piadas” serão apenas eventos, passageiros.
Waldemar Rossi é metalúrgico aposentado e coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo.
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(http://www.gentedeopiniao.com/lerConteudo.php?news=80869)
(http://www.orondoniense.com.br/noticias.asp?cd=33230)
(http://www.ariquemesonline.com.br/textos.asp?codigo=21134)
(http://www.baraodeitarare.org.br/noticias/eduardo-guimaraes-encontro-nacional-de-blogueiros-progressistas.html)
(http://www.correiodenoticia.com/?secao=11&id=7024)
(http://www.tudorondonia.com.br/noticias/oab-defende-financiamento-publico-na-eleicao-e-fim-da-imoralidade-do-caixa-2-,14648.shtml)
"REFORMA POLÍTICA E PARTIDÁRIA DO BRASIL: CONTRIBUIÇÃO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE RONDÔNIA AO PROCESSO
O nosso país e seu povo são mesmos muito estranhos, é a conclusão a que chegou o Engº Agrº Sebastião F. Farias, Diretor de Política Profissional da Associação dos Engenheiro Agrônomos de Rondônia-AEARON e Membro da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura em Rondônia - AFFAMA-RO, ao observar que enquanto milhões de pessoas têm sua atenção e o tempo desperdiçados para assistirem e acompanharem diariamente, programas televisivos alienadores da nossa inteligência, cujo objetivo é somente manter níveis de audiência para suas empresas.
O que a esmagadora maioria desses milhões de telespectadores, não sabe é que no Congresso Nacional, os destinos dos cidadãos do presente e do futuro do Brasil, estão sendo discutidos e decididos em salas fechadas, por um pequeno grupo de parlamentares, que tanto pode estar recebendo colaboração de uns poucos idealistas como nós, ou quem sabe, de lobistas profissionais na defesa de interesses de grupos organizados, que transcendem, é possível, alguns deles, como a imprensa e a história têm mostrado, os interesses da nação.
Explica o técnico, “que com a comparação acima, quer apenas chamar a atenção de todos, cidadãos simples, estudantes, autoridades, parlamentares, organizações sociais, dirigentes de partidos políticos, etc, para o fato de que, no momento em que o país encontra-se discutindo alternativas para moralizar eticamente a política, valorizar e responsabilizar a prática partidária, com a possível aprovação ainda este ano, da tão sonhada Reforma Política e Partidária”. Entende Farias, que os meios de comunicação, talvez por não terem interesse na mudança da situação existente, não lhe dão a atenção patriótica e importância que deveriam, contribuindo assim, para a motivação e conscientização da população para uma participação mais efetiva na discussão da proposta.
Enquanto isso, a justiça eleitoral, as instituições de ensino, os partidos políticos e os poderes constituídos, principalmente, de uma forma geral, negligenciam no exemplo que deveriam dar como motivadores e incentivadores do povo para discussão de temática tão fundamental para a vida nacional, filtrando-se a partir daí, os encaminhamentos de sugestões populares para aperfeiçoamento do projeto.
Poderiam sim contribuir mais, pressionando as redes de televisões para que durante as discussões da reforma, reservassem horário para divulgação e análise da matéria. Com a palavra, os órgãos competentes para o assunto, é a sugestão. Indignado com a situação, o técnico diz, “dessa nossa alienação política, seja espontânea, por ignorância ou induzida, se justifica todos os males sociais que o Brasil enfrenta até hoje, alguns deles crônicos como o analfabetismo; a corrupção; a impunidade; os preconceitos social e racial; a injustiça da distribuição de renda, onde ainda somos dos primeiros no ranking mundial, pois daí, deriva-se várias outras classes de males maior ou de menor gravidade da sociedade”.
Assim é que, por não concordar com o que acima foi exposto, afirma Farias, quando se falou pela primeira vez em Reforma Política, encaminhamos a título de contribuição em 19.06.1997, na condição de Presidente da Associação dos Engºs Agrônomos do Ministério da Agricultura em Rondônia – AEAMA/RO, aos Relatores da Reforma Política, na Câmara Federal, ao Dep. Fed. Carlos Apolinário e no Senado Federal, ao Sen. Sergio Machado, 10 teses através dos Ofícios nº 021 e 022/97-AEAMA/RO, respectivamente, sendo que delas, todas foram consideradas no Relatório Final Consolidado divulgado no 4º trimestre de 1998, dentre elas, p. ex. financiamento público das campanhas eleitorais, essencial para fazer justiça aos bons candidatos de baixa renda.
A única e mais importante não foi incluída, conclui Farias, que foi a tese de Fidelidade ao Mandato, tema que jamais alguém se referiu como sugestão, a não ser nós, mas não desistimos e, já no dia 27.02.2004, momento de nova discussão da Reforma Política, encaminhamos expedientes aos Dep. Federais João Paulo Cunha (Presidente da Câmara dos Deputados); Alexandre Cardoso (Presidente da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara Federal) e Ronaldo Caiado (Relator da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara Federal), solicitando empenho e boa vontade de todos na análise e aceitação de nossa contribuição. Agora em 2011, mais uma vez, encaminhamos via e-mail, no dia 23 de fevereiro ao Sen. Francisco Dornelles, Md. Presidente da Comissão da Reforma Política e Partidária do Senado Federal, extensivas aos demais membros da Comissão, as mesmas sugestões com as mesmas recomendações de que a população participe ativamente do Processo.
Com o mesmo objetivo e cobranças, reforça Farias, as propostas e sugestões dos Agrônomos de Rondônia para o aperfeiçoamento da Reforma Política e Partidária do Brasil, foram submetidas, também por e-mails, no dia 27 de fevereiro, ao Presidente da Câmara Federal, Dep. Fed. Marco Maia e às autoridades representantes dos 03 Poderes Constitucionais da República Federativa do Brasil, para conhecimento, apreciação e possibilidade de adoção das idéias apresentadas.
Lamentamos que as Universidades, os Conselhos de Fiscalização do Exercício Profissional, as Entidades Estudantis, as Igrejas, a OAB, os Sindicatos, as Escolas Públicas e/ou Privadas e outras entidades formadoras de opinião, etc, não tenham e nem dêem a importância e destaque que o tema tem para o país, certamente, que o Brasil agradeceria a contribuição de todos, em não deixarem decisão tão essencial para a vida de todos, apenas, nas mãos de poucos políticos, nesse momento, depois, bem depois é só chorar e reclamar, a carruagem passou.
Bom, firmado nossa contribuição e dado nosso alerta, fizemos nossa parte como cidadão e, com certeza, outras pessoas entenderão nosso apelo e haverão de aperfeiçoá-lo e só assim, a nação participará, efetivamente, dessas discussões e o povo, terá seu poder soberano reconhecido"
Quem dera se tivéssmos no Brasil uma dúzia de articulistas que não perderam o viés de militante, com o Dom da comunicação, como é o Waldemar.
Isso é só um exemplo.
Paralisia tem cura. Pelo menos a do povo, e é informação.
64!
Sessenta e quatro é o número de corpos deitados invisíveis no chão da rua que contei hoje da janela do ônibus no trajeto de casa para o trabalho. Mas, de que importa? Afinal, o Rio vai sediar as Olimpíadas, o Brasil sediará a Copa do Mundo de Futebol Sessenta e quatro moradores de rua porque fui ‘bonzinho’ com o Governo e contabilizei somente as pessoas que estavam deitadas no chão, sobre papelão, sob cobertores... Sessenta e quatro também porque eu vim do lado direito do ônibus. Sabe-se lá quantas não deixei de ver do lado esquerdo.
Resolvi fazer essa contagem depois de reparar um aumento na quantidade de pessoas dormindo na rua, gente sem esperança, sem futuro, sem presente e sem passado. Sessenta e quatro porque não passei pelo Largo de São Francisco, onde eu poderia contar mais umas quinze ou vinte, local onde mesmo a igreja pôs grades em frente à escadaria para impedir que os pobres, miseráveis necessitados chegassem perto do edifício da instituição sujando-o. Cidade maravilhosa...
Cidade sede de eventos internacionais que se crê alguma coisa, que almeja ser uma grande cidade, só tem chances de ser uma cidade grande, maior ainda, cada vez mais inchada. Péssima infraestrutura, ônibus, trens e metrô lotados e caros nas vias congestionadas. Brasil, o país do futuro... de novo! Hospitais e escolas precárias. Se você quer direito à vida, tem que pagar por isso. E caro! Altíssimos preços de venda e locação de imóveis, pura especulação imobiliária. Preço dos mais caros do mundo para viver numa cidade onde até talvez La Paz tenha uma estrutura mais adequada. Porém, para as Olimpíadas estamos preparados! Claro, corrida com obstáculos é o que mais se pratica no dia a dia de tentativa de sobrevivência na cidade. É como se com isso nos dissessem: Brasileiro, seu povo pobre, aqui não é pra você. Carioca, não compre, não alugue. Favelize, ocupe!
O que se precisa é somente UPP para conter a violência... não a policial, não a contra a mulher, não nenhuma das violências discriminatórias, não a violência do trânsito, do desrespeito, não a violência da exploração do trabalho, dos juros dos empréstimos dos bancos, das manutenções de conta a custos exorbitantes, não a violência de não se poder ter esperança ou de a esperança ser um sonho longínquo, uma quimera, que não se concretizará. Não só as obras para os grandes eventos internacionais, também os preços são para inglês ver (e comprar, porque para brasileiro não é possível).
E que problema tem isso? Nada é tão ruim que não possa piorar! E vai. Com o custo de moradia, com os despejos das casas próprias pelas obras da Copa, cada vez aumentará o número de pessoas a viver nas ruas. Parece que se decidiu combater a obesidade com a carestia dos alimentos, de todos os produtos básicos nas prateleiras dos supermercados, ou decidiu-se combater a pobreza matando-a de fome, condenando-a á morte por impossibilidade de acesso aos meios básicos de subsistência. Talvez a tentativa seja expulsá-la para o mais longe possível com os preços inacessíveis de moradia. De preferência para fora da cidade... Ê malandragem carioca, jeitinho brasileiro...
Já passou da hora de fazer uma marcha pelo direito à vida. Vamos fazer uma? Que não é uma daquelas caminhadas pela paz, mas um protesto contra a especulação imobiliária; contra a carestia dos alimentos e demais produtos de necessidade básica; contra a violência policial; contra a discriminação de raça, de classe, de sexo, de gênero, de nacionalidade, de origem, etc.; contra as intromissões na vida particular quando aquilo não causa prejuízo a ninguém; protesto contra o preço das passagens dos superlotados e, não raro, demorados ônibus, trem, metrô, barca; contra a exploração do trabalho, contra a desigualdade social, contra a corrupção também; contra a escravidão e péssimas condições de trabalho; contra a intocabilidade das empresas que nos roubam cotidianamente com péssima prestação de serviço – quando prestam de fato – com sonegação de impostos que poderiam ser investidos em educação e saúde pública, entre outros; contra o abaixar de calças do (des)governo antes interesses alheios ao da população; protesto contra os baixos salários que não dão conta de manter vivo meia pessoa; contra o salário mínimo que vale, quando muito, um aluguel em casa distante; contra o país do futuro, pelo direito ao presente. Por uma democracia real já (como o lema adotado pelos espanhóis), para avisar aos governantes que eles não nos representam.
Preço de Europa para qualidade de vida... Que qualidade de vida?
Como escrito naquela pichação que recém comentei ter lido na Leopoldina – que disseram ser de uma música do Legião Urbana – antes eu sonhava, hoje já nem durmo.
FARTO!
"É preciso que compreenda que não existe liberdade sem igualdade e que a realização da maior liberdade na mais perfeita igualdade de direito e de fato, política, econômica e social ao mesmo tempo, é a justiça." – Mikhail Bakunin
Contribuindo com seu artigo, cada vez mais a democracia está em jogo no sistema capitalista, os trabalhadores estão percebendo que até podem votar mas seus representantes estão de mãos atadas pois o estado nação do modelo capitalista está deixando de existir para virar mercado, os limites do voto da tal democracia burguesa que atinge no máximo o estado nação - através do poder central - barra nas decisões do G8 para o mercado em que ele se transformou. O voto não decide mais, nem tampouco a maioria deles e é muito bom ver parcelas do nosso povo trabalhador tomando consciência disso.
Abraço saudoso.
Nelson Breanza
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