República do coração indomado
- Detalhes
- Paulo Barroso
- 27/09/2012
Sempre que a vida me escapa
Penso lembranças de ti
Em que distancias te escondes?
Em que planeta andarás?
Será que ainda combates
Engenhos de vento e de luz
Será que apenas cansaste
como o resto de nós
Bem que souberas
De alguma qualquer maneira
Todos se ajustaram
Todos se tornaram
O que se esperava de nós
Apenas tu não – não te ajustaste jamais
Saúdo a ti, comandante
Galopas o teu Rocinante,
Pelas cidades e campos
De um país estrangeiro
Saúdo a ti, camarada
Soldado civil desarmado
Trazes bem alto o estandarte
da República do Coração – Indomado
Comentários
Adeus companheiro!
Descanse em paz, amigo, cuja mão nunca apertei, mas está em meu coração no lugar
dos amigos queridos e companheiros de caminhada.
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