Correio da Cidadania

O triste – observou Zé do Galo - é que as alianças já não são feitas em cima de programas, propostas, objetivos. Vale o olho no tempo de propaganda eleitoral na tevê.

Em plena festa religiosa, move-nos um consumismo compulsório e compulsivo. Os bens finitos superam os infinitos. A felicidade parece revestida de papel celofane.

O pólo de referência das esquerdas, em torno do qual precisam se unir, é somente um: os direitos dos pobres.

Se você prefere a máquina às pessoas, trate de procurar um médico. Porque sua auto-estima está lá embaixo e o computador não haverá de encará-lo como se fosse um verme.

Seu método de atenção às gestantes pobres e às crianças desnutridas tornou-se paradigma mundial, adotado hoje em vários países da América Latina e da África.

A construção de Belo Monte fará com que 3/4 da região sofram drástica escassez hídrica, perda de biodiversidade (das maiores do mundo) e efeitos sobre a população local.

Como o Mercado, que tudo oferece em sedutoras embalagens, ainda não foi capaz de ofertar o que mais buscamos – a felicidade -, tenta incutir a idéia de que a felicidade resulta da soma dos prazeres.

Cuba se encontra grávida de si mesma. Após 50 anos de Revolução, é hora de analisar erros e impasses. Engana-se quem supõe o país retrocedendo ao capitalismo.

Agora, corremos contra o relógio do tempo e só há uma maneira de evitá-lo: passar do paradigma de lucratividade para o da sustentabilidade.

Desde 1991, 2.500 sindicalistas foram assassinados, 500 sob o governo Uribe. Os paramilitares puxam o gatilho; quem os financia são empresas nacionais e transnacionais.

Bom seria se enquanto o Rio reforma seus estádios para 2016 o Brasil promovesse as tão sonhadas, prometidas e adiadas reformas: agrária, política, educacional, sanitária e tributária.