Correio da Cidadania

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altFoi preciso que em 2015 se evidenciassem quatro crises simultâneas para que caísse a ficha de que precisamos repensar estruturalmente o ‘nacional-desenvolvimentismo primário-exportador’.

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altOs sinais emitidos pela presidente Dilma ao escolher sua equipe econômica demonstram que o terceiro turno da eleição presidencial, movido por campanhas de mídia e ‘Operação Lava-Jato’, praticamente selaram a sorte do ‘social-desenvolvimentismo’.

 

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altAs condicionalidades do Estado democrático para a posse e propriedade de recursos naturais, que são mandamento constitucional, somem nos programas dos candidatos, até mesmo no da ambientalista Marina.

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altDiante do quadro de certa reversão cíclica, o sistema de economia política dominante, pela voz das três candidaturas à eleição presidencial – Dilma, Aécio e Eduardo Campos –, muito pouco se diferencia relativamente às estratégias de futuro.

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altVou me dar ao trabalho de dissecar dois dos temas principais, objeto dos cortes – as pensões e o seguro desemprego, para discernir sobre as significações reais dessa guinada da política social.

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altO recado das urnas foi claro no sentido de não retroceder no campo distributivo. Mas qual será a resposta racional e ética da política econômica e social para enfrentar o enigma desses quatro desafios propostos? Começaremos a desvendá-la com a remontagem do governo, especialmente do seu coordenador econômico.

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altNão há qualquer projeto de superação da estrutura de propriedade, posse e uso da terra e demais recursos naturais. Veja-se o exemplo recente do festival de bajulações que os três candidatos à presidência fizeram recentemente às “recomendações” da CNA e ABAG.

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altDitadura e democracia no Brasil, de Daniel Aarão Reis, constrói-se como encadeamento crescentemente ininteligível de epifenômenos apresentados como fatos sociais e políticos essenciais. Retomando a retórica ditatorial e conservadora, o autor vê o golpe como movimento “defensivo”

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altDilma precisa ter um Plano B, porque o Plano A do ministro Levy contém todas as contradições com o PAC, com a política social de Estado e com a ideia-força de colocar limites à avidez de rendas garantidas ao sistema financeiro.

 

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altO projeto neoliberal de Aécio desvincula-se da ideia força da igualdade e não pressupõe redistribuição de renda ou riqueza na sua concepção. Minha opção, porque não sou neutro, é pelo mal menor: não às armações neoliberais.

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O jogo eleitoral que ora se inicia, com os jogos da Copa ainda em andamento, não deu sinais de diferenças significativas entre as três candidaturas para temas de natureza estrutural.

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altIndagaríamos à ANVISA por que desapareceram do seu ‘site’, desde julho de 2012, as pesquisas semestrais que realizava sobre contaminação por agrotóxicos de frutas e verduras, em praticamente todos os estados do país.

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