Correio da Cidadania

Greve das universidades estaduais paulistas termina vitoriosa

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Os docentes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp) voltaram à atividade na manhã desta segunda-feira (22) após uma grande greve, que trouxe vitórias importantes à categoria. Os professores de USP e Unesp se somaram aos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que, por conta das conquistas do movimento, já haviam suspendido a greve.

 

Depois de muita luta e negociação, os professores das três universidades estaduais paulistas conquistaram um reajuste de 5,2% pago em duas parcelas, além de um abono de 28,6% referente aos meses sem reajuste após a data-base. Essas conquistas garantiram que os docentes não tivessem perdas salariais no ano de 2014. No entanto, a disputa de projeto de universidade pública continua, apesar da vitória parcial do movimento dos docentes, técnico-administrativos e estudantes.

 

César Minto, diretor da Adusp Seção Sindical, e representante do Fórum das Seis, frente que agrega os sindicatos de docentes e técnico-administrativos das três universidades, afirma que a comunidade acadêmica deve ficar atenta à tentativa de implantação de outro projeto de universidade pública por parte do governo estadual e das reitorias, em especial a da USP. Como tarefa para a categoria para o próximo período, Cesar Minto também aponta a necessidade de seguir a luta por mais recursos para USP, Unicamp e Unesp.

 

Minto ainda lamenta a quantidade de dias em que as universidades ficaram paradas por conta da greve. “Se não fosse a intransigência dos reitores em não negociar o reajuste na data-base e em não acreditar ser necessário buscar mais recursos para as universidades, não seria preciso fazer uma greve que, na USP, por exemplo, durou 118 dias”, afirmou o professor.

 

Com informações de Adusp – Seção Sindical do ANDES-SN.

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