Correio da Cidadania

Documento indica contradições nas investigações da morte da irmã Dorothy

0
0
0
s2sdefault

 

No dia 7 de novembro, as freiras Rebeca Spires e Julia Depweg, que trabalharam junto de Dorothy Stang por três décadas, receberam a cópia da ata de uma reunião na qual consta que parte do lote onde a missionária foi assassinada, em 2005, foi doada para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

 

Segundo o documento, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, acusado de ser o principal mandante do crime, procurou o escritório do órgão em Altamira (PA), no dia 28 de outubro, para doar a terra, que ele antes ele afirmava estar em nome de Vitalmiro Bastos de Moura, Bida, também envolvido no assassinato da irmã Dorothy.

 

Em troca da doação, Galvão pediu autorização para criar gado na outra parte da terra. A cópia da ata foi apresentada em uma audiência pública realizada em Anapu (PA), no dia 8 de novembro, para discutir o caso.

 

Para as irmãs Rebeca Spires e Julia Depweg, o documento indica que o lote pertencia a Galvão e que, por isso, ele teria motivos para encomendar o assassinato de Dorothy Stang. Elas ainda apontam que Bida não morava neste lote, mas que teria sido contratado por Galvão para programar o crime. No dia 9 de novembro, as religiosas foram à Brasília na tentativa de fazer com que as investigações referentes ao assassinato avancem.

 

Fonte: Agência Brasil

0
0
0
s2sdefault