Correio da Cidadania

Com ameaça de parar na justiça, Sinsprev promove eleição entre os dias 17 e 20

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Entre os próximos dias 17 e 20 de dezembro serão realizadas as eleições para o Sindicato dos Previdenciários do Estado de São Paulo.

 

A eleição e o sindicato estão ameaçados pelo governo e pela Articulação (oposição à atual diretoria), que tentam melar o processo na justiça e impedir a sua realização.

 

Esta ameaça é tão real que a Articulação sequer inscreveu chapa, pois está concentrando sua atuação para ganhar o sindicato na justiça. Tanto assim que durante o congresso do Sinsprev (realizado entre os dias 28 e 30 de novembro), a Articulação retirou-se do congresso e chegou a conseguir que uma liminar não considerasse o evento, o congresso e a definição das eleições como válidos. A liminar só foi derrubada no penúltimo dia do congresso.

 

A batalha judicial segue em curso e ainda não sabemos se as eleições serão reconhecidas ou não pela justiça.

 

Há uma chapa inscrita para a disputa, que é a da esquerda, composta pela ASS, C-SOL e Conlutas.

 

Insistimos que não é uma ameaça vazia ou blefe, pois está muito bem articulada com o governo. Insere-se em uma ofensiva para destruir os sindicatos combativos e perseguir os setores o movimento que mais lutam. Insere-se também no marco da ofensiva do governo e da CUT contra o Andes.

 

Destacamos que trata-se de um sindicato de ponta do funcionalismo público federal no enfrentamento com as políticas do governo Lula desde 2003. Além disso, o Sinsprev é um importante ponto de referência e espaço sindical e político para outros setores, categorias e lutadores no estado de São Paulo.

 

Diante disso, nosso objetivo é garantir um massivo processo eleitoral, não apenas para garantir o quorum, mas para garantir uma massiva votação dos filiados, fazendo desta eleição na prática um grande plebiscito contra a Articulação, contra o governismo, em defesa do sindicato e da sua independência, contra qualquer tipo de intervenção da justiça.

 

Do que precisamos:

 

a) Deslocamento do máximo de militantes para ajudar a garantir a ampla votação. Trata-se de uma categoria com base estadual e com muitos locais. A vinda tem que ser imediata, pois haverá apenas seis dias úteis de campanha e depois são as eleições. É tiro muito curto.

 

b) Deslocamento de militantes para o trabalho de mesários e fiscais nos dias da eleição, pois, embora sendo uma eleição em chapa única, é importante garantir que todas as urnas cheguem em todos os locais.

 

c) Quem for ser mesário ou fiscal tem que enviar imediatamente nome completo e RG.

 

d) Apoio financeiro das entidades onde militamos.

 

e) Do ponto de vista desta nossa organização, a campanha está sendo centralizada em SP pelo companheiro Leon.

 

Fonte: PSOL.

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