Correio da Cidadania

Zapatistas denunciam novas prisões arbitrárias no México

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O Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) emitiu um alerta e divulgou que existem novos presos políticos no México. Trata-se de lutadores sociais que defendem os bens naturais dos projetos de exploração turística. As detenções anunciadas como arbitrárias começaram no último 8 de maio, com detenção de um integrante das bases de apoio do EZLN e sete integrantes da "Outra Campanha".

 

A jornalista Gloria Muñoz Ramírez denunciou, em um artigo, que os oito detidos são "vítimas de uma conspiração política do mais alto nível, que tem por trás o controle oficial e privado dos pontos turísticos do Estado".

 

Trata-se especificamente das cascatas e Água Azul, em Chiapas, estado governado por Juan Sabines, que é acusado como um dos responsáveis do despejo territorial e das detenções.

 

Gloria Muñóz denunciou, além disso, que os oito tzeltales presos, foram "submetidos a um processo cheio de irregularidades: torturas, tratamento degradante, falta de intérpretes, apropriação ilegal de bens e, finalmente, a responsabilidade de uma série de delitos, dos quais são inocentes".

 

Também detalhou que, no dia 13 de abril, a polícia estadual e a federal preventiva detiveram e torturaram ilegalmente outros seis habitantes tzeltales da região de San Sebastián Bachajón.

 

"O Centro de Direitos Humanos Frei Bartolomeu das Casas, que tem acompanhado o caso desde o primeiro momento, constatou os sinais de tortura mediante os quais, indicaram os detidos, foram obrigados a assinar uma declaração acusatória", detalhou a jornalista.

 

Por último, expôs que "os novos presos políticos são lutadores sociais" que "defendem seus direitos territoriais e rechaçam qualquer plano governamental que não os contemple, como a construção da rodovia San Cristóbal de las Casas - Palenque".

 

Publicado originalmente em Adital.

A notícia é da Pulsar.

 

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