Correio da Cidadania

Assassino de Dorothy Stang novamente será julgado no Pará

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O assassino confesso da missionária estadunidense Dorothy Stang, Rayfran das Neves Sales, mais uma vez será submetido a júri popular. O julgamento, que acontece nesta quinta-feira (10), na cidade de Belém (PA), atende a um pedido da defesa. Os advogados querem garantir a liberdade condicional de Rayfran. Em julgamento anterior, o réu confesso foi condenado a 27 anos de prisão. Destes, quatro já foram cumpridos.

 

A defesa também busca a redução da pena. Os advogados usarão como argumento o fato de Rayfran ter afirmado que não houve recompensa para matar a missionária – contrariando o que ele mesmo afirmou em outros julgamentos. Se esse pedido for acatado pelo júri, o réu será condenado por homicídio simples – em que a pena máxima é de 20 anos – e não pelo homicídio qualificado.

 

Se a nova versão for aceita, os fazendeiros Regivaldo Pereira Galvão e Vitalmiro Bastos de Moura também serão inocentados de serem mandantes dos crimes. Eles já aguardam o julgamento em liberdade.

 

Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros em fevereiro de 2005. Ela atuava na defesa dos trabalhadores rurais e para a redução de conflitos agrários no estado do Pará, principalmente na região de Anapú, onde foi morta.

 

Por Danilo Augusto, Radioagência NP.

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