Correio da Cidadania

Campanha da Fraternidade critica modelo econômico e lucro

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Foi lançada, nesta últma quarta-feira (17), a tradicional Campanha da Fraternidade. Com o tema "Economia e Vida" e o lema "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro", a campanha deste ano critica os modelos econômicos voltados especialmente ao lucro. Também pretende mobilizar as igrejas e a sociedade com o objetivo de construir alternativas que promovam uma economia que respeite a pessoa e o meio ambiente. No Rio Grande do Sul, o lançamento ocorreu na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Porto Alegre.

Dom Remídio José Bohn, Bispo auxiliar de Porto Alegre, acredita que a campanha possa potencializar atividades que já são realizadas pela população, como a economia solidária. Para ele, a crítica ao modelo econômico brasileiro não se restringe somente aos movimentos sociais.

"As igrejas estão unidas no sentido de promover, para o bem da sociedade, e para a reflexão do tempo da Campanha da Fraternidade o verdadeiro sentido da economia que deve estar a serviço da vida e da cultura da pessoa humana. Portanto, o grande objetivo é colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida fundamentada no ideal da cultura e da paz, a partir de um esforço conjunto das igrejas cristãs e de pessoas de boa vontade para que todos possam contribuir para a construção do bem comum".

Dom Remídio também aposta no apoio de outras igrejas, além da igreja Católica, que é a promotora oficial, para que a campanha tenha êxito. Neste ano, a atividade é promovida por outras quatro igrejas, entre elas de confissão luterana, presbiteriana e anglicana, que compõem o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs no Brasil (Conic). A Campanha da Fraternidade Ecumênica também ocorreu em 2000 e 2005.

Bianca Costa, da Radioagência NP.

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