Correio da Cidadania

Bolívia desqualifica relatório dos EUA sobre narcóticos

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O vice-ministro de Defesa Social, Felipe Cáceres, desqualificou nesta terça-feira o relatório anual dos Estados Unidos sobre narcotráfico, porque considera uma avaliação unilateral fora da realidade, já que "à Bolívia sobra-lhe vontade política e o que lhe falta é a cooperação internacional em matéria logística".

 

"O governo rechaça de maneira categórica essa avaliação por ser unilateral. A título de cooperação, os Estados Unidos atribuem-se poder, como se fossem uma organização internacional, de certificar ou descertificar países que lutam contra o narcotráfico", disse Cáceres.

 

Deixou claro, que "ao governo lhe sobre vontade política para combater o narcotráfico e impulsionar uma política destinada a erradicar a cocaína".

 

Também disse que Estados Unidos não são um organismo internacional e que a Bolívia só reconhece à Organização das Nações Unidas (ONU), com quem firmou um convênio para através do projeto F-57 monitorar os cultivos de folha de coca e o tema de interdição.

 

Cáceres não ocultou que existe incremento de cultivos de coca, "mas não do alcance assinalado pelos Estados Unidos de 35.000 hectares", apontou. Esclareceu que de acordo com o relatório do Escritório das Nações Unidas contra a droga e o delito (ONUDD), até junho de 2009 na Bolívia existiam 30.500 hectares de coca. Explicou que há um incremento dos cultivos de coca de 7,6%, o que significa uma soma de 30.500 a 32.000 hectares de plantação de coca.

 

Esclareceu também que é falso que pela expulsão da Agência Antidrogas dos Estados Unidos haja diminuído o combate ao narcotráfico. "Pelo contrário, a Força Especial de Luta contra o Narcótico conta com grupos especiais que trabalham eficientemente nestas tarefas", enfatizou.

 

A notícia é da ABI.

Retirado de Adital.

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