Correio da Cidadania

Deputado pede quebra de sigilo da CNA, entidade dos ruralistas

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores

 

Rurais Sem Terra (MST) votará 134 requerimentos no dia 23 de junho. Entre eles, o pedido de quebra de sigilo bancário das entidades ligadas à reforma agrária. O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) defende critérios mais objetivos para as indicações.

 

"Essas entidades já foram investigadas na CPI de 2005. Os ruralistas querem requentar os fatos neste momento de campanha eleitoral para fazer campanha para os seus candidatos. Agora, se eles querem quebrar sigilo, porque não passamos a limpo e aprovamos todos os requerimentos que pedem a quebra de sigilo? Será que os ruralistas aceitam quebrar o sigilo da CNA e do Senar? Aí tem muito mais do desvio de dinheiro do que se suspeita."

 

A CPMI já realizou uma série de audiências sobre os convênios, que contou com a participação do governo e das entidades ligadas à reforma agrária. Rosinha, que também pediu a quebra de sigilo da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), considera que o debate público revelou a importância dos convênios firmados.

 

"Os depoimentos foram claros: mostraram o ótimo trabalho desenvolvido pelas entidades, as dificuldades existentes e se os objetivos foram cumpridos ou não. A CPI até agora está cumprindo o seu papel, na medida em que as entidades mostraram que os convênios assinados com o governo são necessários."

 

Uma das principais motivações para a criação da CPMI do MST foi a ocupação de uma fazenda da empresa Cutrale, no interior de São Paulo, terras pertencentes à União e adquiridas por meio de grilagem.

 

Por Jorge Américo, da Radioagência NP.

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