Correio da Cidadania

Na ONU, Honduras não explica violações de direitos humanos

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Em um encontro realizado na Suíça nesta quinta-feira (4), autoridades de Honduras não conseguiram explicar às Nações Unidas o motivo da violação de direitos humanos ocorrida no país. A Corte Interamericana de Direitos Humanos lembrou que ocorreram em Honduras mais de 5500 execuções de crianças, adolescentes e jovens, entre 1998 e 2010.

 

As autoridades hondurenhas continuam negando que tenha ocorrido um golpe de Estado contra o ex-presidente Manuel Zelaya, em junho de 2009. Na ocasião, Roberto Michelleti assumiu o governo de maneira interina. Em novembro, foi realizada uma nova eleição e Porfirio Pepe Lobo venceu a disputa.

 

De acordo com denúncia do Comitê de Familiares de Detentos Desaparecidos em Honduras (Cofadeh), somente neste ano, 10 professores foram assassinados devido à oposição ao atual governo. A organização denunciou a existência de um esquadrão da morte no país. Pelo menos 56 ativistas dos direitos humanos vivem sob ameaça.

Recentemente, três juízes e uma magistrada foram demitidos por se oporem ao golpe de Estado.

 

No final de outubro, 14 pessoas foram assassinadas em um campo de futebol por um grupo armado com rifles, na cidade de San Pedro. No mês anterior, 18 trabalhadores de uma fábrica de sapatos também foram executados. O governo diz que as mortes estão relacionadas a brigas de gangues.

 

Por Jorge Américo, da Radioagência NP, com informações da Agência Adital.

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