Com novas adesões, greve atinge 27 universidades federais
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- 11/06/2011
O movimento grevista dos técnico-administrativos de universidades federais já ocorre em 27 instituições do país. Os números são desta sexta-feira (10). As últimas adesões são das Universidades Federais da Grande Dourados (UFGD), Juiz de Fora (UFJF) e do Maranhão (UFMA). A greve, organizada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), teve início no último dia 6 e tem como pauta principal a destinação de mais recursos para a recomposição salarial da categoria. Além do reajuste do piso salarial em três salários mínimos, os grevistas reivindicam mudanças no incentivo à qualificação, na racionalização dos cargos, o reposicionamento dos aposentados, isonomia salarial e de benefícios, a revogação da Lei nº 9.632/98 – que prevê a extinção de cargos no funcionalismo público, que implica na terceirização nas universidades –, entre outros pontos. Segundo o coordenador de Administração e Finanças da Fasubra, Luiz Antonio de Araújo Silva, as pautas de ajustes na carreira estão pendentes desde o acordo com o governo na greve de 2007. A intenção da categoria é que ocorra uma negociação em breve. "Nós vamos seguir fazendo pressão. Na próxima semana terá um grande ato em Brasília (dia 16 de junho). E vamos cobrar a reunião pra começar a negociação com o governo. Nós queremos negociar rápido – uma negociação que se estende desde 2007 – pra não ter prejuízo à população". Os principais serviços paralisados são os restaurantes, bibliotecas e áreas administrativas. Alguns setores mantêm o seu funcionamento, como o atendimento emergencial nos hospitais universitários. De acordo com o Comando Nacional de Greve da Fasubra, os trabalhadores de mais sete universidades vão paralisar na próxima segunda-feira (13). Para iniciar a greve, os sindicatos precisam avisar as reitorias com 72h de antecedência. Por Vivian Fernandes, da Radioagência NP.