Correio da Cidadania

Amazônia sofre exploração ilegal de minérios e reabre corrida do ouro

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Somente nos últimos cinco anos, Ibama desativou 81 garimpos clandestinos que funcionavam no Mato Grosso, Pará e Amazonas.

 

A ação que desmontou o garimpo ilegal de diamante no interior da Reserva Indígena Roosevelt, em Rondônia, na semana passada, chama mais uma vez atenção para a exploração clandestina de minérios na região da Amazônia Legal. Durante a fiscalização, coordenada pela Polícia Federal, foram destruídos maquinários utilizados na atividade.

 

Somente nos últimos cinco anos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais

Renováveis (Ibama) desativou 81 garimpos ilegais que funcionavam no norte de Mato Grosso, no sul do Pará e no Amazonas. De acordo com o órgão, foram aplicadas multas no total de R$ 75 milhões, além da apreensão de equipamentos.

 

Em entrevista à Agência Brasil, o secretário executivo da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), Onildo Marin, destacou as regiões do Alto Teles Pires e da Juruena, no estado do Mato Grosso, como estratégicas para o garimpo. Segundo ele, há extração por toda a região e existem empresas com direitos de exploração reconhecidos.

 

A Reserva Indígena Roosevelt, território dos índios Cinta-Larga, há anos tem sofrido com as constantes invasões ilegais de exploradores de minério. Situação parecida foi vivenciada pelos Yanomami, no estado de Roraima. Nos anos 1980, conflitos gerados pelo garimpo e as epidemias de malária, tuberculose e gripe quase levaram à extinção daquele povo.

 

Daniele Silveira, Radioagência NP. Com informações da Agência Brasil.

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