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Apesar das críticas que seu governo sofreu, dos setores da direita, durante a campanha eleitoral, Dilma Rousseff em seu primeiro mandato procurou seguir a cartilha das privatizações, ao gosto do mercado: abriu um dos maiores programas de concessão de serviços de infraestrutura em curso no mundo.
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Neste ano de Copa do Mundo, as manifestações tenderão a readquirir uma nova radicalidade, com diversas categorias de trabalhadores em luta, e a crescente consciência e organização dos movimentos sociais.
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Com instituições dominadas por uma elite antinacional, e despida de qualquer visão estratégica do país, cada vez mais serão frequentes os momentos em que séculos de espera estarão sendo questionados.
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Curiosamente, a despesa corrente que desequilibra as despesas públicas é o pagamento dos juros, jamais questionado pelos analistas vinculados à defesa do modelo macroeconômico defendido pelo sistema financeiro.
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O momento atual reflete em boa medida o vazio. As contestações aos partidos e sindicatos, observadas nas jornadas de junho do ano passado, são um exemplo desse fenômeno.
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Nesses cinquenta anos passados, o mundo mudou, o Brasil é outro, mas os problemas decorrentes da opção que acabou vitoriosa em 1964, através do golpe civil-militar, com explícito apoio de uma potência militar estrangeira, estão, mais do que nunca, presentes.
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2013 consolidou ainda mais a estratégia do subdesenvolvimento, como norte para a economia brasileira. O que nos espera, cada vez mais, é a dependência do país às ondas da economia mundial, o aprofundamento do nosso papel de fornecedor mundial de produtos agrícolas e minerais.
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Não podemos abstrair as gritantes injustiças que diariamente são praticadas pela própria Justiça. Mas, convenhamos, os melhores exemplos da injusta Justiça brasileira não devem ser pinçados do mensalão. A injustiça da nossa Justiça é contra os pobres.
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Em meio às análises sobre os cinquenta anos do golpe de 1964, uma verdade parece insofismável: os setores da burguesia brasileira e do capital internacional envolvidos na deposição de Jango continuam a mandar no país.
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Pressionado pelas ruas e por uma crise econômica que começa a se esboçar, tudo indica que o país, presidido hoje – ironia da história – por uma ex-guerrilheira à época da ditadura, poderá enveredar por um processo de fechamento lento e gradual.
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O jovem senador procura resgatar a nossa própria história: “esse sentimento de mudança relembra que há 50 anos eram propostas reformas de base. As referidas reformas foram abandonadas pelos líderes do golpe civil-militar de 1964 e não foram retomadas pelos governos civis que os sucederam”.
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A razão do descalabro é a forma como a dívida pública é administrada. Quase a metade do orçamento é consumida no pagamento de juros e amortizações, mas os defensores do governo atribuem as dificuldades fiscais às despesas previdenciárias, ao seguro-desemprego e ao abono salarial.