Correio da Cidadania

Bolsonaro, o chefe de Estado mais desqualificado do mundo

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Leia a íntegra do pronunciamento de Bolsonaro em 31 de março de 2020

As redes sociais já não se contêm mais, embora os adjetivos contra Jair Bolsonaro estejam esgotados. Não há mais nenhuma palavra nova para desqualificá-lo; todas já foram usadas. Aí eu me pergunto como uma pessoa pode viver bem consigo mesmo tendo consciência do vocabulário que tem sido explorado para se referir a ela.

Será que dorme bem? Não acredito, pois depositário de tantos pensamentos negativos deve vagar pelo Palácio da Alvorada, de pijama, pantufas, na penumbra, qual uma alma penada. Pesadelos devem persegui-lo principalmente à noite, quando o mundo lá fora planeja uma forma de acabar com o seu poder já enfraquecido. Devem lhe dirigir tantos pensamentos maléficos que os ambientes que ele percorre precisam ser desinfetados.

Eu mesma não consigo achar algo bem pejorativo (desculpe o pleonasmo) para me referir a Bolsonaro. Até criei uma página chamada Beócio News para me referir a ele e às notícias em que é protagonista.

Mas quero achar mais um nominativo inédito e estou vasculhando o dicionário. Está difícil. Todo mundo já usou tudo! Acho que vou lançar um desafio do tipo escreva uma palavra nova que defina Bolsonaro. Quem sabe aparece alguma novidade.

Bolsonaro vai parar no livro dos Recordes como o chefe de Estado mais achincalhado da atualidade. Será que podemos chamá-lo de Coronavírus 2? Bolsonaro também é letal.

Telma Monteiro

Ativista sócio-ambiental, pesquisadora e educadora

Telma Monteiro
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