Correio da Cidadania

Representantes de Movimentos Sociais são detidos no aeroporto de Trinidad e Tobago

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Escrevemos desde o aeroporto de Porto Espanha, em Trinidad e Tobago, área restrita, onde as pessoas aguardam ansiosas e cansadas uma autorização para entrar no país.

 

Chegamos, já fazem mais de quatro horas, sem nossos passaportes que foram retidos e estamos detidos sob o pretexto de que poderíamos ter vindo a esse país protestar contra a Cúpula Oficial das Américas. Junto conosco estão mais cinco pessoas, da Venezuela, Colômbia e Porto Rico.

 

Impressiona-nos o tratamento inumano dado pelos funcionários da imigração, inclusive um dos chefes quando interpelado pelo grupo afirmou: "eu sou a lei e a decisão é minha, eu decido quem entra no país, portanto" ... e saiu.

 

Viemos para participar da Cúpula dos Povos, de uma mesa sobre os impactos da crise mundial sobre os imigrantes. Apesar de estarmos em dia com todas as exigências para entrar no país, somos obrigados a esperar calados, sem saber se e quando vamos sair daqui.

 

Paulo Illes - Coordenador do Centro de Apoio ao Migrante.

Luiz Bassegio - Secretario Executivo do Grito dos Excluídos Continental.

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