Correio da Cidadania

A luta de classes interfere, historicamente, no desenvolvimento capitalista sem que os pensadores e partidos tenham poder para modificá-las por sua própria vontade.

A revolução cultural chinesa, a maior tentativa massiva de construir um homem novo, numa situação de escassez, fracassou justamente porque o socialismo não pode vicejar na pobreza.

Qual das teorias sobre a China se aproxima da verdade? Nenhuma questão pode ser respondida sem uma compreensão sobre a história e o processo interno de desenvolvimento do capital.

Nos últimos dois anos, sofreu desequilíbrio em sua balança comercial, com superávits superiores a US$ 300 bilhões, o que está conduzindo-a a adotar políticas mais ativas de importação.

O que os pensadores socialistas precisam, hoje, é ter uma noção clara das condições em que se pode passar da defensiva para a ofensiva.

Ao impor prematuramente suas leis à dinâmica interna do desenvolvimento do capital, a história vê-se obrigada a aguardar que aquela dinâmica a alcance.

Não faltam teorias sobre os motivos que levaram a China a tornar-se, em pouco tempo, uma das principais potências mundiais. O problema consiste em destrinchá-las.

Se a China quiser combinar seu desenvolvimento elétrico com a conservação ambiental, terá não só que racionalizar o uso da eletricidade, mas também reduzir as usinas térmicas a carvão.

A história das sociedades humanas mostra que uma nova sociedade, capaz de superar a anterior, só se desenvolve como contradição dessa mesma sociedade.

Segundo a teoria de Marx, é o capital que cria seus próprios limites e as condições de sua transformação numa sociedade comunista.

Muitos analistas norte-americanos e europeus passaram a afirmar que será insustentável ao mundo conviver com um a dois bilhões de pessoas com capacidade de comer e adquirir veículos.

O censo ambiental chinês tem como foco principal os ramos industriais, agrícolas e de serviços mais poluidores, pretendendo ter dados precisos sobre os pontos que devem ser atacados.