Correio da Cidadania

O século da água sanitária e as sete pragas do New Brazil

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Cronicavírus  in Brazil (10)

O silêncio do Palhaço Bozo nas últimas semanas somado a um literal furacão que nos deixou sem luz e internet por alguns dias e algumas outras obrigações quarentênicas acabaram atrasando a finalização destas linhas. E justamente naquela manhã fria e nublada em que ia retomar as crônicas do New Brazil, acordei com palmas no portão.

Eram as elas, as nossas amigas Testemunhas, que algumas vezes citamos aqui por sua insistência em vencer a pandemia a partir das nossas campainhas. O mais curioso é que além de não poderem fazer sexo, comemorar aniversários ou realizar determinados procedimentos médicos - e é impressionante como se adicionam novas regras às crenças - também não usam máscaras.

Mas isso não vem ao caso. Agora temos um problema maior que são as Testemunhas do New Brazil que também batem às nossas portas, TVs e celulares, pedindo um minuto para falar não em um paraíso onde se conversa com tigres, mas em água sanitária. Também pudera. Com um estoque para um século do produto em cada depósito do New Brazil, ela tem de ser a salvação, a cura, o caminho, a verdade e a luz. E se por acaso não for, é só chamar um cabo e um sargento que se acerta isso ‘daí’.

De toda maneira, há um problema em particular, um pequeno detalhe, quando pensamos na história do New Brazil a partir de analogias bíblicas, como rezam as nossas queridas Testemunhas. O problema seria justamente o de que ainda estaríamos atravessando a era das pragas do Egito, ou seja, faltariam mais ou menos uns 6 ou 7 mil anos até a vinda do Salvador e sua redenção. Com uma outra pequena diferença: existe a dúvida histórica se houve faraós, como o folclórico Aquenáton, que fizeram algo semelhante a uma reforma agrária no antigo Egito. Seja como for e ainda que sob dúvidas monumentais, a ideia por si só parece mais avançada do que qualquer coisa que nossa civilização nazi-palhaçocrata pode apresentar, agora, sem qualquer dúvida por parte dos historiadores. Pelo contrário, o que anda em curso é uma certa ‘Reforma Grilária’.

Mas voltando ao foco, não foi só o programa do Palhaço Bozo que guardou o máximo de silêncio possível nos últimos dias. Seus concorrentes Final Boss, Domingão do Centrão e a turma do Moluskowski também andam quietos. Esperamos que trabalhando no New Brazil Papers, mas quem saberá? Provavelmente não.

Também nós, Aqueles que Torcemos Contra, não andamos dando muito o ar de nossa graça como há um mês, ao contrário dos Bozólogos, os novos especialistas que andam em alta e que, de certa forma, têm atuado para esfriar os ânimos.

Mas a que se deve toda essa normalidade? Retomando a metáfora bíblica, tentaremos explicar praga por praga, ainda que a trinca quartel-igreja-escola tenha ficado para o próximo capítulo. Como o leitor verá, são muito mais de que sete, mas como já sabemos, pouco importam os números no New Brazil.

Gafanhotos, ciclones, incêndios, inundações, óleo e rompimentos de barragens na geografia do New Brazil

Desde a ascensão oficial do New Brazil, entre um e dois anos atrás, uma série de intempéries atordoou nosso reich tropical. As concentrações de CO2 e Nióbio no ar facilitaram os incêndios florestais que reduziram boa parte da antiga floresta amazônica, transformando a metade oriental no Amazon Desert, enquanto a parte ocidental foi para administração da Terra da Liberdade sob o nome de Remaining Forest State. Esta porção sob a tutela do imperador Rambozo continua verde e começa nas ruínas da antiga cidade de Manaus, tornada fantasma com o advento da pandemia de cronicavírus, até a subida da cordilheira a oeste.

Nos sertões do nosso reich tropical, centenas de barragens de mineração acabaram rompidas ao longo dos últimos anos, tornando o solo e as águas altamente tóxicos com seus rejeitos despejados – o que gerou a migração em massa para as grandes cidades que, por conta da alta tecnologia, conseguiram safar-se da devastação ambiental. As áreas que, por sorte ou azar, conseguiram se esquivar geograficamente deste destino, não puderam se esquivar do desenvolvimento agroeconômico – como definem os gurus modernos a respeito das práticas de agricultura predatória que acabaram contaminando o que restou de terras férteis pelo abuso de substâncias tóxicas e espécies transgênicas que, em outras bandas, já andavam proibidas.

Mas no New Brazil pode tudo, somos um reich livre! E hoje desfrutamos da enorme liberdade de não nos incomodarmos com o fato de que poucos lugares não sejam tóxicos para a vida humana ao longo do nosso território. Tudo normal.

Onde ainda é possível habitar, apesar dos fortes ventos, inundações, poluição (e excesso de paulistaners de norte a sul) é na costa ‘leste’ – a única costa que de fato temos, apesar do Palhaço Bozo insistir com o papo de nossa east coast. Nos litorais do norte e nordeste do velho Brasil, um evento conhecido como The Great Release transformou uma enorme faixa de oceano em puro óleo, enquanto que ao mesmo tempo em praticamente todas as regiões litorâneas vimos um acentuado avanço do mar.

As Islas Argentinas, onde recentemente passou um furacão, é justamente o que sobrou da antiga Grande Florianópolis. Um arquipélago com 16 ilhotas e um pequeno porto ao pé da serra, já no continente. Por lá, há algumas semanas passou o Bomb-Hurricane, como foi nomeado o ciclone pela mídia dita soviética do New Brazil, deixando bairros inteiros em escombros e uma série de mortos. Além de haver danificado as estruturas de energia, saneamento e telecomunicações da região, o que nesse último caso foi visto como um alívio em meio a tanta desgraça, pois desligou o arquipélago do New Brazil. Demorou uma semana. Infelizmente, após a restauração das outras infraestruturas locais, a reintegração aconteceu com sucesso.

Enquanto isso, nem um pio do Palhaço Bozo para além de fotos e piadas dentro de um helicóptero que sequer nos lembramos duas semanas depois. Quem deu o ar da graça foram os justamente os mais afortunados fãs do programa de palhaçadas: os necroburgueses da península de Balnearium Camborium. Eles nos mostraram, com toda a sensatez de quem inventou o conceito de ‘guarda-sol democrático’, o que fazer no local onde passou um ciclone devastador.

Sabem o quê? É claro, dois prédios de alto padrão, idênticos, com 81 andares cada e estoques de água sanitária para 200 anos! É a arquitetura do New Brazil vencendo as barreiras da física, da climatologia, da epidemiologia, da engenharia e do ridículo.

A coisa anda tão feia que até a nuvem de gafanhotos deu marcha à ré. Mostrando a mesma inteligência dos peixes que fogem do óleo, perceberam a toxicidade do interior do New Brazil e, assim, o enxame desviou sua rota, novamente em direção aos vizinhos do sul.

Urubus na plantação de ópio

Outra praga do New Brazil acabou por tornar-se o english football, diferente do football da Terra da Liberdade que se joga com uma bola oval. Um dia foi considerado como ‘o ópio do povo’, hoje contenta-se em ser apenas ‘ópio’ – e placebo ainda por cima. Há anos que seus estádios reformados em mármore com seus ingressos que podem valer salários mínimos e alto controle tecnopolicial dentro e fora das arenas (leia-se ar-rina, com sotaque green-go) espantam o povo do dia-a-dia do esporte que, antigamente, foi uma grande paixão popular. Por falta de recursos ou de ânimo, nunca por falta de aviso, e Aqueles que Torcem Contra estão aí para não me deixar mentir.

Paralisados há meses por conta da pandemia de cronicavírus, os campeonatos da Confederação new-Brazilian de english-Football começam a retornar. Os capitais não podem parar seus movimentos de alta intensidade e performance, e o desporto começa a ser reaberto, aos poucos, especialmente após o sucesso do jogo-teste em que água sanitária e alho foram distribuídos nos portões do New Maraca (ver últimos episódios – e sempre leia essas renomeações com sotaque green-go).

Assim, o primeiro campeonato a ser retomado oficialmente não poderia deixar de ser a Taça New Rio. Diversos jogos aconteceram sem torcidas, apenas com transmissões de pequenas redes goebbelzinhas privadas dos próprios clubes ou de amigos do Palhaço Bozo. Mas pelo menos o english football newbrazilian superou a indústria rival, das global soup operas, que ainda não retomaram as gravações e mantêm reprises dos seus próprios clássicos.

E nessa toada o Botafogo pegou o vencedor de um triangular entre Macaé, Volta Redonda e Tupy de Outside Referee. Venceu. Mas acabou perdendo depois para o Vasco que recém entrava na competição. Por sua vez, o Vasco (time para o qual um dos roteiristas do Palhaço Bozo foi inscrito como sócio ainda no segundo episódio) jogou com o vencedor de Municipal de Paquetá e New America; jogo do qual perdeu, fazendo com que o Fluminense Football Club automaticamente fosse para a final com o já finalista desde o início, Flamengo. Sei que você provavelmente não entendeu nada, mas pouco importa, como quase tudo no New Brazil, a Taça New Rio é essa zona mesmo. O que importa é saber que Fla e Flu decidiram no New Maraca.

E que isso deu uma briga danada – mais fora que dentro de campo. O Palhaço Flamonguín, que dirige a palhaçocracia do clube, havia se reunido com o próprio Bozo em seu programa ao vivo, fazendo diversas palhaçadas sobre a realização desses jogos e suas respectivas transmissões. Curiosamente tudo que foi decidido nos Estúdios Bozo favoreceu justamente o Palhaço Flamonguín e seu clube, já com todo investimento em infraestrutura em dia.

Apesar das parcas denúncias de ainda dever em algumas situações mais desimportantes, que envolvem coisas mais sérias, mas que acabam brecadas pelos manuais do bom jornalismo aos quais seguimos por aqui. O que deveria ser relevante e vir ao caso em um mundo real mas, infelizmente, é importante sempre nos lembrarmos de que estamos no New Brazil.

E bem, dirigente colaboracionista não é especialidade da agremiação em questão, é verdade, e dirão os devotos do clube em sua defesa, com razão. Mas que me perdoem, a conversa atualmente é com vocês também, como já foi com outros. Nada pessoal. E o circo continuou, como vocês bem sabem, e as palhaçadas em torno da transmissão desembocaram em mais piadas de mau gosto, brigas pela própria transmissão e uma final interminável.

Nos primeiros jogos, vitória do Flu e uma chuva de memes. Nos seguintes, do Fla e uma chuva de áudios cariocas. Deu Mengaço. Bonita a cena da volta olímpica e taça levantada diante de uma torcida agora completamente virtual. Que triste fim...

Balões de Ar (*1)

Pouco se comentou, mas uma vez que as vacinas não mais existem, nesse meio tempo foi encontrada uma solução para a pandemia. Como uma tentativa de retirar de circulação o meio de transmissão da cronicavírus, os cientistas do New Brazil inventaram uma moderníssima técnica de extrair da atmosfera nada mais, nada que menos, que o próprio ar. E ao passo que a nova descoberta ia sendo aplicada, toda uma indústria de produção de balões de ar ecosssustentáveis, à base de créditos de carbono ia ganhando corpo, e nós, simplesmente não podemos mais respirar como outrora.

Os bilhões de balões de ar produzidos pela indústria, obviamente vinculada a todos os personagens desta série, para suprir as necessidades respiratórias da população são diferenciados por níveis de pureza, o que determina seu preço. Como diriam os gurus e coaches modernos, ‘o importante não é fornecer ar, mas ensinar a respirar’.

E assim todos passaram a trabalhar para poder comprar um ou dois balões de ar cada semana. Os acessórios customizados para enfeitar os benditos trambolhos que agora temos de levar presos ao corpo geraram uma verdadeira subindústria que cresce, apesar de alguns lotes frequentemente serem comercializados com defeitos que impedem a transmissão do conteúdo. As trocas, via SAC, por telefone ou apps de mensagem, duram horas em linha, e muitas vezes os pulmões do lesado falham antes de terminados os procedimentos padrões protocolares das empresas. Mas apesar de tudo, há quem ache uma ótima ideia. Quem crítica são, novamente, Aqueles que Torcem Contra.

Nas últimas semanas, uma nova regularização dos direitos de atmosfera, como rezam os técnicos, foi pautada pelo Frankenstein de Wall Street em suas inserções ao vivo no programa do Palhaço Bozo. Infelizmente, a nula atenção a esta questão por parte da mídia dita soviética foi a mesma de quando semelhante indústria se formou em torno da água e da terra.

E além das toneladas de rolos de papel higiênico, precisaremos constantemente nos abastecer constantemente de balões de ar. Eis o ‘novo normal’, como insistem os bozólogos.

Bozólogos e o breque das ruas

E como se não bastasse, e toda desgraça fosse pouca, o que parecia uma reviravolta nas ruas do New Brazil logo acabou contida, entre outros fatores pelo trabalho de apaziguamento dos Bozólogos, a nova classe de ilustrados especialistas opositores do Palhaço Bozo. Eles estão em todos os lugares sabotando as manifestações populares Daqueles que Torcem Contra. Sempre apelando a uma moral imaginária, por vezes torturam o conceito de ‘genocídio’, afirmando que se reunir nas ruas seria o caso de um – jamais apontando o Palhaço Bozo como autor contemporâneo da obra. Ou ainda, acusariam Aqueles que Torcem Contra de precipitar um golpe autoritário que, para a maioria, já é diário.

Argumentos que ignoram a fúria necroburguesa que obriga os descontentes a trabalharem sob riscos de contágio, entre muitos outros. São tão canalhas estes bozólogos que em seus tristes pensamentos o cronicavírus descansaria de segunda a sábado, na hora do batente, para percorrer insaciável pelas ruas aos domingos em busca de hospedeiros.

Há também aqueles que pregam a nossa união. A linda, fraterna e libertadora união entre todos nós contra ‘todo esse mal que nos ameaça’, como se ‘do bem’, fôssemos. Os maniqueístas mais radicais pregam a união por siglas, números e personalidades já em vias de falência e cujas contradições são de conhecimento público. Esses, coitados, apesar dos apelos nas redes, já aceitaram o destino de oposição tolerada do New Brazil e se colocaram a serviço de outra classe de bozólogos, a de cunho mais liberal-conservador, como se autointitulam, que deve herdar o que restar do reich tropical mais cedo ou mais tarde.

Acontece que esses novos especialistas fazem uma falsa contraposição ao Palhaço Bozo e acabam por confundir muita gente. Se opõem ao reich tropical em sua dimensão mais simbólica e picaresca, mas não podem se opor, jamais, ao que caracteriza os alicerces do New Brazil que, de certa maneira, os sustenta. Algo que para desespero dos pós-modernos, socialdemocratas e liberais de plantão é justamente o ódio e a exploração de classe. Os bozólogos tentam esconder.

Isso foi comprovado, por exemplo, com as opiniões e o pouco espaço dedicado em seus meios de comunicação ao dia que os necroburgueses passaram fome, ou seja, quando os entregadores de aplicativos, motocas ou ciclistas, resolveram parar de trabalhar. Sim, eles pararam um dia de trabalhar, e muita gente não sabia mais o que fazer para se alimentar ao redor dos bairros mais abestados (ou abastados? Maldito corretor automático!) do New Brazil.

E eles podiam ter parado por vários motivos. Pagamentos pornográficos cada vez mais reduzidos, falta de apoio médico, nenhuma espécie de seguro ou garantia dado o risco da atividade em si somado à pandemia, falta completa de diálogo com as empresas administradoras de tecnologia que regulam a atividade por si mesmas, ou ainda contra o sistema de avaliação que em nada os favorece. Mas nada disso importa. Afinal de contas, eles são empreendedores e, como bons empreendedores, podem parar e retornar ao trabalho quando bem entendam, não é mesmo? Morra quem morrer, oras bolas! Ou melhor: ‘você não pode entregar a comida, tem que ensinar a produzir, cozinhar e transportar. De repente precisa até ensiná-los a comer,’ afirmou um famoso coach dos empreendedores amotinados.

E sem ver ninguém plantado à porta de sua casa neste fatídico dia, esperando pacientemente a que ele encontrasse o cartão de crédito, o pobre farialimer não encontrou comida e, assim, ingressou na lista das vítimas imaginárias do New Brazil (ver último episódio).

E na esteira dos acontecimentos, os maldosos empreendedores em duas rodas prometem mais paralisações mortíferas para a próxima semana. Simplesmente porque querem, e podem. Ou será por outras razões? Nunca saberemos. A imprensa dita soviética oficial do New Brazil não nos conta. Será o fim de muitos farialimers, tecburgs e necroburgueses?

Mundial de cronicavírus(*2): Bozo contaminado!

Enquanto isso vimos o Palhaço Bozo no caminho de triplicar sua meta de mortos em silêncio no momento em que vamos ultrapassando os 75 mil mortos. Quase uma grande Arena de english football lotada. 2 milhões são os contaminados, e cerca de 50 mil os novos casos registrados diariamente. Seguimos atrás da Terra da Liberdade na tabela, mas em mais um par de meses os alcançaremos. E tudo isso com o Coronel Interino no comando da seleção. Nem precisa efetivar um novo treinador.

Salve a seleção!

E assim, sem mais, as coisas vão acontecendo, ou não, em nosso reich tropical. Bozo abandonou as inserções ao vivo, os rolês aleatórios no estacionamento do Planalto, as lives na internet e outras formas de palhaçadas ao vivo de seu programa para se dedicar aos bastidores.

A desculpa é de uma suposta contaminação por cronicavírus, cuja realidade é impossível de ser verificada. Tudo pode ter acontecido ali. Fato é que as conversas sobre água sanitária ganharam corpo, e aquela bola que levantamos aqui, sobre a Fábrica de Água Sanitária do Flavuxinho da Rachadinha começa a tomar alguma forma.

E em um raro momento em que a imprensa dita soviética realmente prestou um serviço aos sovietes, no últimos sábado vimos uma matéria no The Goebbel, um tradicional jornal impresso que sobreviveu à modernidade ainda que de nome trocado para enganar a censura. O repórter revelou os quatro principais financiadores das novas fábricas de água sanitária. Uma tem um suplente de palhaço do Domingão do Centrão como sócio; outra tem um ex-integrante dos 299 do New Brazil (grupo que já conhecemos bem, como se reinventa!); uma terceira tem um bilionário amigo do Frankenstein de Wall Street; e a última tem como sócio, pasmem, o próprio alaranjado Imperador Rambozo, The Original!

Mas o roteirista não descansa. A conja do Gerente Laranja foi encontrada e agora, além das alianças, o casal compartilha duas românticas tornozeleiras em prisão domiciliar. O que ainda não sabemos é se o domicílio é do Flaxuvinho da Rachadinha, do Adevogado de Laranjaia ou do próprio Palhaço Bozo. Nem quais novidades o alaranjado casal pode vir a contar que já não saibamos. Alguns ficaram surpresos, “nossa! Bozo é Bozo!”. Mas acalmem-se, é isso mesmo.

O New Brazil Papers também vai avançando e chegando a personalidades que podem ter vínculos diretos com dois dos três bozinhos, além do próprio palhaço-mor. Figuras importantes da nazi-palhaçocracia internacional, da Loucademia de Milícia e da Fábrica do Carluxinho Feiquenils também vão entrando no radar. Nós, que torcemos contra, podemos a qualquer momento voltar às ruas.

Aguardemos os próximos capítulos com nossos rolos de papel higiênico e balões de ar.

Notas:

*1. Referência musical. Señores (Goiânia) – Balões de Ar (2011). Disponível em: https://senores.com.br/ 

*2. Dados de contaminação do site World Do Meters: https://www.worldometers.info/coronavirus/ 

Leia os outros episódios da série:

Cronicavírus in Brazil: tudo do pior que podemos apresentar

Cronicavírus in Brazil (2): milicianos, terraplanistas e outros seres da lata de lixo da história rumo ao Hexa!

Cronicavirus in Brazil (3): com vocês, a Namoradinha de Auschwitz - e outras histórias

Cronicavírus in Brazil (4): Tiros, compras e água sanitária

Cronicavírus in Brazil (5): Segue o líder!

Cronicavírus in Brazil (6): Aqueles que torcem contra

Cronicavírus in Brazil (7): New Brazil Papers e o relincho do Palhaço

Cronicavírus in Brazil (8): Dez dias que não abalaram o New Brazil

Cronicavírus in Brazil (9): Vítimas imaginárias

Raphael Sanz é jornalista e editor-adjunto do Correio da Cidadania.

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