Correio da Cidadania

O Correio, os leitores e os militantes

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Desde o início de sua publicação, o Correio da Cidadania procurou ser um veículo de divulgação de análises que promovam um debate independente e democrático, fugindo ao senso comum e às imposições tendenciosas de grande parte dos maiores veículos de comunicação.

 

A agenda de eventos e campanhas dos sindicatos combativos e movimentos populares é parte importante dessa proposta. Esta é uma das formas de pautar matérias de interesse popular sistematicamente ocultadas do povo pela mídia do "establishment" burguês.

 

O aperfeiçoamento da tecnologia da Internet já possibilita a concretização desse propósito com mais facilidade. Dispomos hoje de meios para noticiar eventos e informar nossos leitores a respeito das campanhas promovidas por sindicatos, movimentos e organizações populares em todo o país, dando, assim, visibilidade a uma luta que muitos pensam haver terminado.

 

Para ativar ainda mais esse noticiário, basta que as entidades interessadas abasteçam nossa redação com o material que desejam ver estampado nas páginas do jornal.

 

O leitor haverá de ter notado certamente que passamos a modificar diariamente nossa página eletrônica. Trata-se de um esforço para tornar mais interativo o jornal, de âmbito nacional, de tal maneira que o leitor e o militante social possam fazer diariamente uma consulta rápida de nossas análises e do conjunto das lutas populares que estão sendo realizadas em todo o país.

 

Os recursos de que o Correio dispõe têm tornado possível colocar em destaque, diariamente, os fatos que demandam, maiormente, a atenção das pessoas interessadas em acompanhar a luta do povo contra a dominação burguesa. A pretensão é disponibilizar para essas pessoas um meio rápido de ficar a par do conjunto dessa luta e de ter uma visão alternativa sobre os acontecimentos que dominam a pauta política, econômica e social.

 

Os dados estatísticos aos quais temos acesso nos permitem avaliar que o jornal tem tido crescente visibilidade entre um grande número de militantes de esquerda, estudantes universitários, lideranças populares e intelectuais engajados, em todos os estados do país.

 

Chama nossa atenção, igualmente, o número de acessos de leitores do exterior e a quantidade de mensagens que nos chegam, apoiando ou criticando nossas matérias.

 

O Correio da Cidadania nasceu na metade de 1996. Sendo inicialmente veiculado em versão impressa, não deixou de ser publicado em nenhuma das semanas que nos separam daquela data até novembro de 2006 – quando, em função da visibilidade crescente na internet, e das dificuldades que vínhamos encontrando em manter a edição impressa, decidimos por interrompê-la e investir na versão on line.

 

O patamar atingido nestes 12 anos cria a possibilidade de saltos maiores, visando construir um jornal de esquerda, pluralista dentro desse campo, e de circulação diária em todo o país. O preenchimento dessa lacuna depende unicamente do apoio que a publicação merecer das organizações combativas e dos leitores interessados.

 

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Comentários   

0 #2 Muita ousadia...Justino Cosme 22-09-2008 14:19
Fico feliz, e ao mesmo tempo sinto-me orgulhoso desse meio de comunicação, e talvez único,que realmente anda na contramão da história.
Quero lembrar aqui que já fui assinante desse jornal durante alguns anos, mas como foi extinto a impressão, procuro acompanhar através da internet, apesar de não gostar de fazer leitura na tela do computador, mas para o Correio abro exceção. Ou talvés seja o contrário, já que dependo do jornal, caso queira ter uma visão mais crítica dos fatos noticiados na "grande imprensa", como diz Arbex Jr.

Espero que o Correio da Cidadania, em companhia dos movimentos sociais, continue nos ensinando o que é realmente ser cidadão e cidadã, algo que as escolas não vem fazendo.
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0 #1 CongratulaçõesFábio Luiz 17-09-2008 05:05
Parabéns ao Correio da Cidadania. A existência deste espaço de informações plurais enche de orgulho e confiança aqueles que acreditam que uma sociedade mais justa e igualitária não é simplesmente uma utopia distante, mas algo que pode ser construído de forma participativa e democrática.
Fábio-Assistente Social
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