Mulheres na presidência: bom sinal
- Detalhes
- Andrea
- 16/03/2011
Chile, Argentina e Brasil elegeram mulheres para exercer a suprema magistratura de seus respectivos Estados.
As colorações políticas não são iguais. Bachelet (Chile) e Cristina Kirchner (Argentina) adotam políticas de conteúdo mais popular, enquanto Dilma, aqui em nosso país, executa uma política demagógica que consiste em transferir renda para os ricos e mascarar esse movimento por meio de esmolas aos pobres.
Por mais que os sicofantas do governo digam o contrário, Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni não passam de esmolas que servem apenas para enganar a miséria e criar uma população de pessoas dependentes do favor governamental.
Independentemente, contudo, das diferenças de orientação política e ideológica entre as presidentas, o fenômeno é auspicioso e está destinado a ter conseqüências importantes para a consolidação da democracia em nosso continente.
Até hoje a ausência das mulheres nos partidos e nos processos eleitorais tem sido um dos fatores importantes do atraso político dos nossos países.
A mulher, na América Latina, vota no candidato que o marido lhe apresenta, sem a menor análise a respeito da pessoa apresentada.
Enquanto esta for a conduta das mulheres, o machismo característico das sociedades latino-americanas manter-se-á impávido. E sociedades machistas, obviamente, não podem ser democráticas.
A eleição dessas presidentas estimulará as mulheres a participar mais intensamente da política. Nada mais importante do que isso para a democratização de sociedades machistas como as da América Latina.
Cabe agora aos partidos e organizações de esquerda aproveitar essa oportunidade para favorecer a inclusão de mulheres em suas direções e nas chapas para disputa de cargos eletivos.
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Comentários
Desde quando ser mulher é sinônimo e garantia de honestidade? Quem são as responsáveis pela criação de homens machistas? E a mulher que vota no candidato pelo fato de achá-lo bonitão, será que vota assim por que o marido mandou? Ser feminista não significa achar que todos estão contra as mulheres. É por isso que mudaram até a sigla do movimento gay. Historicamente, a essa luta foi "comprada" pelos gays do sexo masculino. Mas, a maluquice "feminista" chegou a tal ponto que exigiu (e conseguiu) a alteração da sigla do movimento gay de GLBT para LGBT. Quer discriminação maior? A luta é de todos os gays ou não?
O direito de todos deve ser defendido e não somente de grupos isolados. A injustiça é que deve ser nossa inimiga e não os outros seres vivos do mundo.
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