Divisão do Pará: irresponsabilidade
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- 14/12/2011
O cidadão quer ser candidato a governador, mas se defronta com dificuldades insuperáveis para conseguir legenda.
O que ele faz?
Levanta a idéia de dividir o estado e conquista logo muitas adesões, pois a divisão desperta a cobiça por cargos e benesses.
O novo estado terá de ter secretarias, forças policiais próprias, edifícios para sediar a administração, residência para o governador. Em outras palavras: empregos públicos e contratos de obras a granel.
Pouco importa ao irresponsável autor da proposta que a divisão implique na criação de dois estados deficitários, pois a divisão implica cortar em dois um orçamento que mal dá para um.
No recente caso do Pará, o estado não seria dividido por dois, mas por três. Um absurdo.
Na Constituinte, os constituintes sérios rejeitaram todos os pedidos de divisão.
Felizmente, no caso recente do Pará, a população deu uma lição nos atrevidos, ao rejeitar, por expressiva maioria, a divisão.
Uma boa medida para coibir esse aventureirismo seria obrigar o aventureiro, em caso de recusa do eleitorado, a indenizar o Estado pelos gastos realizados.
Não haja dúvida de que, em tal hipótese, dificilmente alguém se atreveria a propor divisões irresponsavelmente.
Comentários
Lembre-se que a região do Carajás acendeu sua chama de liberdade na Guerrilha do Araguaia, nosso sonho foi batizado no sangue de centenas de combatentes e camponeses. Portanto mais respeito com nossa causa.
Comitê Central do Movimento Carajás Popular
É preciso aprovar isso no Congresso Nacional.
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