Agir com energia
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- 10/03/2012
Houve tempo em que pronunciamentos de chefes militares faziam parte do cotidiano da política. Sabemos bem no que isso deu.
Felizmente, depois de muita luta, conseguimos levar os militares de volta ao quartel e à disciplina. Faz tempo que nos livramos dessas declarações insultuosas à nossa democracia.
Por isso, precisamos estar atentos às declarações do presidente do Clube Militar.
O fato de se tratar de um general de pijama não diminui a gravidade da insubordinação, porque evidentemente ele representa pessoas que não podem aparecer.
A Constituição Federal é bem clara: as forças armadas subordinam-se ao poder civil e devem respeito ao seu Comandante Supremo: a presidência da República.
A presidente Dilma está na obrigação de reprimir energicamente esse militar e todos os que com ele se solidarizarem.
Precisa também prestigiar o titular da pasta da Defesa: o embaixador Celso Amorim, que se notabilizou como ministro das Relações Exteriores durante os oito anos do governo Lula.
Mas isto não basta. É preciso que os partidos e os órgãos da sociedade civil venham a público para condenar tamanha insubordinação. Infelizmente, até agora, não se viu nada. Tal passividade obviamente estimula os insubordinados.
Comentários
MAM
Para milicos de ditadura a única lei que deve valer é aquela que continua pendente de colocá-los na cadeia e no livro da vergonha da história, a despeito de qualquer lei fajuta de auto-anistia. aliás, esta é outra completa irregularidade jurídica sobre a qual o amigo "legalista" (ou apenas lambe-bota?) poderia discorrer.
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