Dilma Pac! Pac!
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- Roberto Malvezzi
- 01/04/2010
O presidente Lula agora repete continuamente que "esse país precisa perder a mania de pequenez". É uma forma de justificar as obras grandiosas que tem orgulho de fazer.
Nesse sentido, o PAC, agora novo PAC, é um conjunto de obras ambíguas. Os investimentos em saneamento e habitação são inquestionáveis do ponto de vista do objetivo, embora possam ser questionados no modo de fazer.
Os investimentos em água e luz são contraditórios, porque as obras para pôr água para quem mais necessita deveriam ser outras – adutoras que distribuam a água no semi-árido, não a Transposição. E na energia se mantém a velha matriz, não se buscam as novas matrizes limpas, mas o reforço das hidroelétricas, agora termoelétricas e energia nuclear.
Por outro lado, obras como a Transposição, Belo Monte, barragens do Madeira, são claramente uma loucura governamental, dignas dos Faraós do Egito.
As obras, antes de nada, precisam ser inteligentes, não grandiosas. A inteligência de uma obra está no benefício que ela leva ao povo, particularmente aos mais necessitados, não no seu tamanho. Uma grande obra, se não for inteligente, pode levar ao desastre, como foi a Transamazônica, como promete ser a Transposição do São Francisco.
Além do mais, governar é muito mais que fazer obras. Existe uma dimensão qualitativa nos governos que não se mede em obras, mas na elevação da educação, da ciência, das tecnologias novas, da paz nas cidades, da paz no campo, do trânsito humanizado, na boa alimentação, no ar limpo, na cultura ativada, enfim, em todos esses índices que indicam a felicidade de um povo, não apenas o caixa das empreiteiras e a fatura dos políticos.
Nesse sentido, a candidatura da Dilma, de PAC em PAC, não apresenta até agora nenhum salto qualitativo em relação à era Lula.
Roberto Malvezzi (Gogó), ex-coordenador da CPT, é agente pastoral.
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Comentários
E viva a Dilma! Viva o novo Brasil aquí e lá fora.
Como Gogó evidenciou, a distribuição melhor da agua, assim, com da energia, etc,. poderia ser feita atraves de meios mais ecologicos, já que o Brasil é rico em recuros agroecologicos. Contudo, pouco se aproveita, isto é, pouco se explora.
Levantar a bandeira de Dilma Anti-simpática através do PAC, ou nova roupagem Novo PAC (mais com velhos vícios), assim como foi feito a mudança na performace da candidata,principalmente do rosto dele através de plástica, não é nada legal,alias, isto é muito vergonhoso. Por isso que ela não será a continuidade de Lula, e se for, no sentido apontado pelo Roberto, acredito que a vaca, o burro, a cabra, etc., e a população vão mesmo beber água no PAC, digo, no sequeiro.
O que se precisa é acordar e perder o medo de ser feliz, pois sendo a Dilma ou o Serra, esse crescimento econômico prevalescerá sobre um desenvolvimento que queremos.
Sabemos que n'algum passado algumas obras faraónicas foram desnecessárias tal como a Transamazônica que foi mero capricho militarista à interesses americanos, já que vivíamos a ditadura militar sob a égede americana. Mas, a Ponte Rio-Niterói, a Usina de Urubupongá, Sete Quedas foram faraônicas mas são as únicas que faz o nosso Brasil ficar de pé. Os militares só não conseguiram as Angras porque a tecnologia entrava em conflito com os EUA. Quase chegamos lá se o globo terrestre não caminhasse para a Democracia, (entre aspas).
Somos o que pensamos e temos o que fazemos. COM DILMA CONTINUAREMOS PENSANDO GRANDE E FAZENDO BASTANTE - P E L O B R A S I L , P A R A B R A S I L .
Ja q ele parece ter feito obras tão eficientes, e ter dado um suporte tão grande na educação e na saúde q os atuais movimentos contra seu governo mostram a sua COMPETÊNCIA d governar um país.
Lula é melhor presidente que ja tivemos. E o q ele diz não é para justifica suas obras, mas é par ao próprio povo brasileiro ABRIR A VISÃO. É POR ISSO Q LÁ FORA SOMOS TÃO PEQUENOS DIANTE DOS ESTRANGEIROS, POR CAUSA DA NOSSA VISÃO D ESCRAVO.
E eu acredito que Dilma seguirá com as obras do PAC, e ainda fará muito mais q o lula fez.
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