De que lado devemos estar?
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- Gilvan Rocha
- 01/07/2010
Vivemos a sociedade capitalista. Ela se caracteriza pelo fato de existirem duas instituições: o capital e o trabalho. Trata-se de instituições antagônicas e, portanto, inconciliáveis. O capital é representado pelos bancos, as minas, as fábricas, as terras e outras formas de bens acumulados.
Os donos do capital são os capitalistas e eles têm um único propósito: buscar seus lucros, através da exploração da força de trabalho dos despossuídos, que a vendem a troco de salários. Temos, portanto, duas classes sociais: a burguesia e os assalariados. Ao lado dessas classes, temos camadas sociais, porém, o que está presente na sociedade capitalista é a luta diuturna entre o capital e o trabalho.
Instituições como parlamentos, Forças Armadas, aparelhos administrativos, aparelhos policiais, formam uma instituição maior chamada Estado. Seja na sua forma Federal, Estadual ou Municipal, essa instituição está sempre a serviço dos capitalistas e tal realidade é vista nas horas em que os conflitos se acentuam e o Estado se manifesta através da polícia, das guardas municipais ou das forças armadas para manter a ordem capitalista. Quando não é o chicote explícito é o chicote invisível, como é o caso da "justiça", sempre morosa para os necessitados e amorosa para os capitalistas.
Na greve dos trabalhadores dos transportes rodoviários da cidade de Fortaleza, vimos de que lado esteve o chamado "poder público", ou seja, o Estado. Primeiro foram os cassetetes e sprays de pimenta da guarda municipal comandada pela prefeita petista Luizianne Lins.
Em seguida foi "a ação firme da justiça" decretando a greve desses trabalhadores abusiva, e estabelecendo multas exorbitantes para o seu sindicato, mostrando de que lado eles estão.
Paremos para pensar. Quando e em que circunstâncias o Estado levantou o seu braço armado para reprimir as classes patronais? A questão devia ficar bem clara para cada trabalhador: O Estado é deles, o poder é deles, devemos construir o poder do povo. Essa é a nossa única saída.
Gilvan Rocha é presidente do Centro de Atividades e Estudos Políticos – CAEP.
Blog: http://www.gilvanrocha.blogspot.com/
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Comentários
Percebam vcs que o PT hoje representa a burguesia, são burgueses com pele de peão. Haja vista a entrega de todos os sindicatos sob o seu domínio transferidos à força, no pau, para o CTB do PCdoB. Está havendo transferência de poder e assim acordados silenciam os sindicatos e submetem o povo.
Eles querem eleger Dilma e tornar o PT referencia e a luta antes propalada contra a "burguesia"...
Te conheço de antigos carnavais. Hoje adotou os antigos manuais para escrever esse pobre artigo? Quem diria....
Ora, isso é retórica do oportunismo, coisa que não é nem inovadora, nem uma tática de esquerda. É o velho pragmatismo despudorado das direções que se apelegaram e buscam no malabarismo retórico a explicação para suas renegações oportunistas.Luisianne Lins é a expressão disso.
Saudações socialistas - reais!
Fabrício
E a mosca da vez foi a prefeita Luziane Lins.
Moscas esvoaçam sobre matéria orgânica putrefata, pois sentem os odores da Amônia, material essencial para que coloquem seus ovos e multipliquem a espécie.
Qualquer semelhança com que a prefeita petista e seus parceros do T nacional faem, NÃO é mera coincidência. É só lembrar do programa da governadora Ana Carepa Paz no Campo, que foi apelidado pelo MST de Pau no Campo.
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