Pelegos? Ficha Limpa neles!
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- Julio Cesar de Castro
- 03/07/2010
"Não vamos deixar a raposa tomar conta do nosso galinheiro""
Luiz Inácio da Silva, o "Lula".
"Toda a diretoria do Sindicato foi cassada pelo golpe militar de 1964, sob a acusação de militância partidária, e todo nosso esforço foi no sentido de resistir e livrar o Sindicato da intervenção."
Joaquim dos Santos Andrade, o "Joaquinzão".
Em tempos de mitocracia (governo da mentira) de Lula, mesclada de direita e "esquerda democrática", com cooptação da grande mídia e dos al-capones acomodados em partidos políticos e sindicatos diversos, poder-se-ia avançar na onda de ética nacional apegando a rabiola do projeto de iniciativa popular Ficha Limpa, exigindo também devassa nas diretorias sindicais, em cujas nominatas estejam os fora-da-lei. Haja camburões! Meliantes com status de sindicalistas, na cidade e no campo, constituindo uma canalha de mãos-leves e homicidas, à solta e à sala vip dos Três Poderes.
Se Joaquinzão era tido e sabido nos anos da Ditadura Militar (1964-1988; este regime se estendeu até o governo Sarney) como alcunha do peleguismo, Lula transformou-se no pelego-mor ao esfacelar o Sindicato no Brasil pela via da intervenção branca. Nem Getúlio Vargas, que implantou o sindicato-estado com a Carta del lavoro verde-amarela, foi tão ousado! Muito embora tenham eles em comum o DNA de caudilhos populistas, e cujos governos marcados por escândalos de ‘aloprados’ e arapongas. Ambos intragáveis líderes, expertos da falácia inflamável, na propagação da servidão da força do trabalho às elites dominantes. Deixam o legado das políticas de compensação, concedidas em nebulosas negociações, como "conquistas" para a classe trabalhadora.
Desse modo, Joaquinzão e Lula... no espaço e no tempo (in)devidos. Ampliando a cultura caudatária na fundação das três principais centrais sindicais. Não nos omitamos de que a Força Sindical é subproduto de Joaquinzão pela deslealdade de Luis Antonio de Medeiros; e que Jair Meneghelli seguiu firme no objetivo de a CUT sustentar-se com o famigerado Imposto Sindical. Dado que, extemporaneamente, estas organizações sindicais vestem-se de papais-noéis fanfarrões no 1º de Maio, dissimulando a luta com shows musicais, sorteio de apartamentos e carros em praça pública, sob os auspícios do patronato.
Não à toa o pelego dos milicos manteve-se manda-chuva intocável na presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo por 22 anos, e o Pedro-de-cristo do ABC, por três vezes negando o socialismo, após 22 anos da criação do PT, subiu ao Planalto com cara de "sapo barbudo" até os dias coevos em que se afigura num semideus do povo ("Senhor, perdoai porque não sabem o que dizem!"), pela blindagem em principais telejornais financiados por grandes bancos agiotas.
Portanto, se partidos políticos e sindicatos são "farinha do mesmo saco", a fim de exterminar também a malfadada expressão pelego do vocabulário, necessário se faz, aos cidadãos conscientes e críticos, exigirem FICHA LIMPA para sindicalistas; considerando-se que o substancial da receita dos sindicatos advém de recurso público, mediante suado dia de trabalho digno do assalariado.
E atentem-se! O que há de "chefões" do Sindicato de Gângsters, e que esticam seus "negócios" por cooperativas de créditos em nome de laranjas, corrompendo delegados de polícia, promotores de justiça e juízes... Pelegos com guarda-costas, secretária particular, advogados renomados, cheque ouro, em carros e casas de luxo etc. e talco... Até rurilegos (pelegos de organizações de massa no campo)... Ficha Limpa neles!
Julio Cesar de Castro presta assessoria técnica em Construção Civil.
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