'Crise econômica é profunda e será duradoura'
- Detalhes
- 26/03/2012
A crise econômica internacional, que explodiu em 2008 e voltou a mostrar a sua contundência no ano que passou, com a quase bancarrota de vários países europeus, parece estar dando ares externos de arrefecimento, após a imposição de duros pacotes de medidas fiscais aos inadimplentes. Salienta-se, por outro lado, diuturnamente, que o Brasil estaria preparado para lidar com o agravamento da crise e uma eventual fuga de capitais, em função de possuir reservas externas em proporção significativa para o enfrentamento de uma turbulência. Ao mesmo tempo, sabe-se que, em função das altas taxas de juros praticadas internamente, houve uma nova avalanche de entrada de recursos externos no ano que passou, impactando no crescimento do endividamento externo privado de curto prazo e em aplicações de curto prazo no mercado financeiro.
Neste vídeo, gravado com o economista Plinio de Arruda Sampaio Jr. para o Correio, procura-se retomar esta discussão, com a avaliação do verdadeiro caráter da crise, dos movimentos contestatórios que se espalharam mundo afora e, especialmente, da situação real hoje existente no Brasil para encarar o cenário econômico - bem distante, segundo o economista, daquela que nos querem fazer crer os órgãos oficiais e a mídia associada.
Confira abaixo.
Comentários
Espero brebe muito breve ver publicada neste espaço sua matéria que está lá no sítio do EcoDebate.
Desde o inicio da crise, o PIB mundial subiu de 52 para 57 trilhões, enquanto a especulação em derivativos saltou de 500 para 700 trilhões (dados do BIS).
E não é verdade que a economia brasileira cresceu com base na especulação, pelo contrario, a especulação da divida publica desde o ano passado é que deu um duro golpe ao crescimento promovido pelo governo Lula com medidas como o PAC, Minha Casa Minha Vida, e outros projetos sociais que aquecem o MERCADO INTERNO. Duro golpe promovido pela política de corte nos gastos públicos e de juros altos. Contraria a industria nacional e favorável ao importacionismo e entrada massiva de capitais estrangeiros parasitários.
Assine o RSS dos comentários