Correio da Cidadania

O ambientalismo é um movimento social? Se for, por que não consegue integrar-se na agenda comum dos demais movimentos sociais e populares?

A senadora do desmatamento é a versão moderna do prefeito que quis anular a lei da gravidade, a obtusidade que se esconde atrás de um discurso que se pretende moderno. Para pessoas como Kátia Abreu, o mundo não existe, só existe seu negócio.

Os argumentos podem até ser lógicos e aceitáveis em termos econômicos e políticos, mas, desprezam o ‘custo’ humano e ambiental deste aquecimento.

Ou mudamos a matriz da produção agrícola, democratizando a terra e priorizando a produção familiar, ou estaremos inviabilizando a vida saudável no planeta.

Os famintos do mundo saltaram de 830 milhões para mais de 1 bilhão em pouco mais de um ano e a FAO creditou aos agrocombustíveis 75% de responsabilidade.

É tudo o que Lula não pode fazer a esta altura. Isto é, ser pautado pela líder da direita no senado. Assim, a máscara de Lula cairia de vez, em situação pré-eleitoral.

Poucas informações sobre seus impactos as medidas compensatórias foram apresentadas. Muitos que vinham apoiando, recuaram diante de algumas informações (ou falta delas!).

No rápido processo de ocupação da Amazônia peruana tem surgido outro elemento determinante. Trata-se da exploração de seu potencial hidrelétrico.

O consumo ético só será transformador se questionar o modelo consumista, assumindo sua dimensão coletiva e política em relação ao modelo econômico.

Tempos atrás a gente só fazia esta pergunta para fantasiar como seria a vida após a morte. Agora, com tantas mudanças, a pergunta vale para este mundo mesmo.