Correio da Cidadania

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Enquanto tentamos respeitar a quarentena, devastação da Floresta Amazônica segue batendo recordes.

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Um relato da vida miserável que ficou para a população local. Nenhuma das promessas foi cumprida.

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altOs pescadores e os jornalistas que nos acompanhavam nos relataram terem encontrado enterradas nas praias do Xingu pilhas e pilhas de peixes mortos. E não há um trabalho de pesquisa independente para se medir a dimensão deste impacto.

 

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altAgora, os impactos diretos da construção da hidrelétrica de Belo Monte são finalmente visíveis no entorno da cidade de Altamira. De toda forma, a devastação da foz do igarapé Ambé não é nada comparado ao desmatamento da ilha do Arapujá, cuja vegetação constituí importante “cartão postal” no rio Xingu, e que deve começar a qualquer momento.

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Relato da visita à Terra Indígena Kayapó em tempos de ascensão fascista e anti-indigenismo assumido pelo Estado.

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Danos irreversíveis e em uma escala sem precedentes são esperados para os próximos anos. A resistência é mais importante do que nunca.

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altQuando saímos às ruas em defesa do meio ambiente e denunciando a corrupção da obra que estava ainda por ser iniciada, o país nos ignorou. Se o resto do país tivesse prestado mais atenção ao nosso apelo talvez não tivéssemos chegado ao ponto em que chegamos.

 

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altComo formigas centradas apenas no nosso limitado universo roseira-formigueiro, não conseguimos perceber nada à nossa volta que não esteja inserido no nosso limitado espectro de percepção.

 

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O encontro Amazônia Centro do Mundo em Altamira foi marcado por tensões com a direita que almeja tomar a floresta.

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altEm um planeta tremendo com tantas e tão instigantes polêmicas que movimentam mares e terras, existe um mar de tranquilidade, um tema com o qual todos concordam. O espantoso é que não estamos caminhando para a solução.

 

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altImagino que quase todos os leitores, diante da trágica descrição, pensarão no rompimento da barragem da Samarco em Mariana, que devastou o rio Doce. Mas ela também vale para o Xingu em 2015. Nunca vi tanta destruição por aqui.

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altAs previsões de curto prazo ficaram por demais óbvias na área ambiental, por serem repetitivas. Assim, irei restringir-me a dois temas, um local e outro global: a crise da água em São Paulo e os acordos climáticos.

 

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