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Outras medidas punitivas que os israelenses anunciaram como possíveis foram a anexação dos assentamentos a Israel e o cancelamento dos Acordos de Oslo, que concederam à Autoridade Palestina a administração da Cisjordânia e de Gaza. Tanto uma quanto outra implicam em violações de decisões da ONU. Mas isso não preocupa Israel, responsável por muitos ilícitos semelhantes. Nenhum deles punido até agora.
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O almirante Mullen foi insistente. Garantiu que a retirada total envolveria uma operação complexa que precisava ser planejada com larga antecedência. E, como um bom vendedor, informou que o governo de Bagdá teria poucas semanas para dizer se quer que tropas americanas não se retirem.
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Obama disse: "As partes - israelenses e palestinos - negociarão uma fronteira que será DIFERENTE DA EXISTENTE EM 1967. Permitirá que as partes levem em conta as mudanças dos últimos 44 anos, INCLUINDO A NOVA REALIDADE DEMOGRÁFICA".
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Uma vez presidente, foi se desvanecendo. Em seu lugar apareceu esse que chega ao Brasil, mais parecido com o tão criticado George Bush do que com o Obama-2008, do qual conservou a retórica, hoje divorciada dos fatos.
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Joseph Stiglitz nota que de US$ 600 a 900 bilhões terão de ser gastos no futuro por incapacidades físicas e assistência médica - além de despesas entre 3 e 5 trilhões nas guerras. Já morreram em vão no Iraque e Afeganistão 6.300 soldados; 100.000 foram gravemente feridos. Segundo o Just Foreign Policy o número de civis mortos chega a 1.455.000.
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Barack Obama, que já chamou essa guerra de “necessária”, bem que gostaria de chamar seus soldados de volta logo. Mas simplesmente sair poderia ser catastrófico para suas pretensões de reeleição
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A grande mídia vibra de emoção. O governo Dilma estaria sinalizando uma volta à tradicional política externa, abandonada pelo governo anterior em favor de um dito "anti-americanismo" que seria prejudicial ao país.
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É exatamente o que o governo Obama está fazendo ao procurar criminalizar a liberdade de imprensa, protegida pela emenda 1 da Constituição, na guerra que declarou ao WikiLeaks e Julian Assange.
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Com o fracasso das últimas negociações e como já haviam renunciado à resistência armada, só restava aos palestinos uma cartada: obter para si o reconhecimento internacional de um Estado independente e viável, dentro das fronteiras de 1967. Caso o reconhecimento seja aprovado pela ONU e o governo Israel persista em combatê-lo, ficará provada sua oposição à idéia de dois Estados.
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Israel aprovou apenas 7% dos projetos apresentados pela ONU, que incluíam 100 escolas e centros de saúde, para substituir o que a invasão de Israel destruíra. E desses 7% grande parte foi proibida. Com isso, a reconstrução de 50 mil moradias, 800 unidades industriais e 200 escolas e centros de saúde reduzidos a escombros pela aviação israelense passa a ser miragem.
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Sob o ponto de vista dos três países que lideram os ataques, sairão eles ganhando com uma vitória provável dos rebeldes? Há indícios de que entre eles há tanto "mocinhos" quanto "bandidos".
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- Luiz Eça
Cinismo nas negociações de paz entre Israel e Palestina, instabilidade no Iraque, guerra sem fim no Afeganistão, pressões sobre o Irã; 2011 pode começar como 2010 terminou: com a paz distante.