Correio da Cidadania

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Centro-direita espera herdar automaticamente o capital eleitoral de Bolsonaro, mas não parece capaz de forjar liderança de peso.

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Campanha nas redes, em especial fora das bolhas aconchegantes, mas sobretudo campanha nos diferentes espaços do cotidiano.

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O que parece óbvio é que não cabe uma capitulação total ao petismo em função dos tempos sombrios que vivemos.

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Se a esperança vem do centrão, é sinal de que estamos num ponto político muito rebaixado.

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Suas ambiguidades são esfinge que reflete nosso tempo plataformizado, em que cada nicho parece ter seu naco de razão.

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2022 inaugura o terceiro ano de uma pandemia e o quarto de um governo militar eleito com presidente que é tido como nazista.

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Os militares são corruptos e protagonistas do governo. Descortinar essa dimensão do poder constituído é um ganho analítico.

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O fazer político dos militares na esfera executiva é o elemento mais descontínuo das últimas três décadas e, agora, é o mais evidente.

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As tensões ainda não se dissiparam e teremos muita luta pela frente. Mas devemos destacar a grandeza de Lula.

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 2021 foi um ano ambíguo, tão ambíguo quanto a mídia empresarial que bate em Bolsonaro e defende Guedes e suas reformas.

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O rebaixamento de horizontes nos leva a acreditar em uma mera política de “gestão da barbárie” como saída do buraco.

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Muitos dizem que o BBB representa o Brasil. Ainda não consegui ver isso.

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