Correio da Cidadania

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Representantes de povos indígenas e comunidades apresentaram denúncias sobre projetos de economia verde.

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'Ele fala em liberdade de expressão para dizer o que quer, mas acha que ninguém pode contraria-lo'.

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O descredenciamento de professores do Programa de Pós‐Graduação em Ciências Sociais, da Faculdade de Ciências e Letras, Unesp/campus de Araraquara, entre eles, o de Maria Orlanda Pinassi, sob a alegação de que não participa de reuniões e de processos seletivos, descortina a arbitrariedade que vige sobre os critérios de avaliação docente nos programas de pós‐graduação em âmbito nacional.

Em primeiro lugar, gostaríamos de manifestar nosso repúdio a este Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais que, baseado nas diretrizes do Comitê de Sociologia na CAPES, em seu Documento de área 2016, e sob alegação tecnicista e burocrática, descarta uma intelectual desta que, durante décadas, tem sido uma cientista social de destaque não só pela qualidade de sua produção, mas pela seriedade e compromisso com a crítica e os valores ético‐humanísticos.

São os alunos deste programa que perdem a oportunidade de assistir às suas aulas memoráveis e de privar de todo o processo de formação que emana do seu conhecimento sólido e generoso ancorado na linha de pesquisa Trabalho e Movimentos Sociais. Para além de toda burocracia secundária, Maria Orlanda Pinassi é e sempre será produtiva e credenciada pela nossa classe como professora e intelectual.

É importante destacar também que o episódio está inserido em um conjunto de medidas que atingem a outros docentes, de outros programas de pós‐graduação em Ciências Sociais, a exemplo do campus de Marília que, pelos mesmos critérios, estão sendo descredenciados de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Sob o manto do produtivismo, que em si já se configura como um critério questionável em termos da postura intelectual e da pesquisa científica de qualidade, existem também os grupos que propõem um monolitismo ideológico, na mesma linha da miserável “escola sem partido”. Há que se acabar com os anonimatos utilizados para censurar quando não defenestrar pesquisadores e posturas metodológicas discordantes. Há que se discutir e rever os critérios de avaliação docente e os processos de funcionamento dos Programas de Pós‐graduação, assim como dos procedimentos de pareceres e de pareceristas, quando se solicitam recursos para as pesquisas.

Araraquara, 20 de junho de 2017.

Favor encaminhar nome e filiação institucional para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Para assinar a campanha de solidariedade: https://secure.avaaz.org/po/petition/Professores_Pesquisadores_e_Estudantes_Mocao_de_Repudio_a_PPGCSUNESP/?fgttpbb   

Prof. Dr. Frederico Daia Firmiano – UEMG/Passos – UNESP/Franca – ex‐aluno
Prof. Dr. Samuel Ponsoni – UEMG/Passos – UFSCar
Prof. Me. Adriana Rodrigues Novaes – Doutorando em Ciências Sociais UNICAMP – ex‐aluna
Prof. Me. Kelli Mafort – Doutoranda do PPGCS/Unesp/Araraquara ‐ orientanda
Prof. Esp. Jean Carllo de Souza Silva – UEMG/Passos – Mestrando em História pela UFU
Profa Me. Eulália Fabiano ‐ doutoranda PPGCS UNESP Araraquara
Regiani Zornetta – Doutoranda em Ciências Sociais – Unesp/Araraquara ‐ orientanda

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Carta aberta às lideranças do século 21 por um futuro justo e sustentável.

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Movimentos discutem encarceramento em massa e políticas penais do Estado brasileiro.

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Contra a perseguição política a núcleos de pesquisa e estudo.

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Uma escalada de violência assola o campo brasileiro, com o chocante caso da chacina de Pau D’Arco, no sudoeste do Pará, quando nove posseiros e a presidenta do sindicato de trabalhadores rurais foram assassinados pela polícia.

Os movimentos sociais, organizados no Comitê Paraense de Combate à Violência no Campo e nas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, convocam o Ato Nacional Pela Democracia e Contra Violência no Campo, no Centro da capital nesta segunda-feira (19), às 18 horas.

A progressiva violência no campo tem se sustentado em ações no campo institucional (Executivo e Legislativo), com cortes de direitos e mudanças brutais nas legislações, mas também em ações orquestradas por distintos atores sociais (públicos e privados).

No caso da chacina de Pau D’Arco, assim como no Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996, são os agentes públicos, as forças policiais do estado do Pará, os próprios assassinos de posseiros e trabalhadores rurais.

O ato nacional contará com as presenças do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Paulão (PT-AL), do presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Darcy Frigo, e da coordenadora da Via Campesina América do Sul, Deolinda Carísio, camponesa da Argentina. Também confirmaram presença o ator Osmar Prado e a atriz paraense Dira Paes, do Movimento Humanos Direitos.

Participam ainda representantes de movimentos populares como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf-Fetraf), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri).

Fonte: MST.

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Durante audiência pública nesta segunda-feira (29) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), metroviários apresentaram denúncia formal de conflito de interesses.

A Frente Parlamentar em Defesa do Metrô realizou nesta segunda-feira  (29 de maio), às 19h, a Audiência Pública Contra a Privatização do Metrô. Durante o evento, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo apresentará denúncia formal contra a contratação de Lucas Benevenuto para a chefia da Área de Viabilidade de Empreendimentos da Companhia.

O departamento é responsável pelas concessões, PPPs e terceirizações no metrô. Benevenuto, contratado em abril, consta como sócio da empresa Benevenuto Engenharia S/S Ltda, de propriedade também de Pedro Benevenuto.

Pedro, que também é pai de Lucas, foi exonerado após denúncia divulgada em 2013 pelo jornal 'Folha de S. Paulo', de que teria vazado informações internas para empresas envolvidas no "Cartel do Metrô".

Lucas deixou a gerência comercial da Odebrecht e antes foi funcionário da Andrade Gutierrez.

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Nota sobre tratativas entre poder público e "donos" do terreno do parque.

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 Carta aberta da corrente Maré Socialista dirigida à esquerda autônoma e ao chavismo crítico.

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Mídia regional no Brasil: Expansão do mercado e laços com políticos será lançado dia 21/06.

Resultado de imagem para Mídia regional no Brasil pamela pinto

O livro “Brasil e as suas mídias regionais: estudos sobre as regiões Norte e Sul” será lançado quarta-feira (21/06), no Espaço Multifoco (Lapa). Ele discute o papel estratégico da mídia feita nas regiões e ilustra a diversidade da mídia brasileira ao comparar o mercado dessas regiões com contrastes marcantes. A tese que originou o livro foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e recebeu o Prêmio Compolítica de Melhor Tese, de 2017, concedida pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política.
 
A pesquisa trata a mídia das regiões sobre uma perspectiva relacional, mostrando o impacto da afiliação a redes nacionais (Globo, SBT, Record e Band) na organização dos grupos locais e a interferência direta dessas redes no tempo e no tipo de conteúdo produzido. O mapeamento de rádios, TVs e jornais localizou 392 veículos, em 29 cidades no Norte, e 824 veículos no Sul, em 58 cidades.
 
Políticos donos de mídia

A amostra identificou 34 políticos donos de mídias no Norte e 56 políticos no Sul. Muitos são donos de veículos afiliados a redes de rádio e TV nacionais. Em 2015, doze políticos do Norte e doze do Sul exerceram cargos eletivos no congresso e nas assembleias estaduais.
 
Os ministros Ricardo Barros (Saúde) e Helder Barbalho (Integração Nacional) e o ex-ministro Romero Jucá (Planejamento) são donos de mídias nas suas bases eleitorais – Paraná, Pará e Roraima, respectivamente. Eles ilustram como a posse de mídia impacta o cenário político nacional, pois usam estas mídias locais como plataforma e se tornam atores com interferência direta na vida política do país.
 
Helder é filho do senador Jader Barbalho e herdeiro de um conglomerado no Pará, afiliado à Band. Jucá é dono de TV afiliadas à Band e à Record. As mídias alavancaram a sua carreira como senador (desde 1995), a da sua esposa Teresa Jucá - prefeita de Boa Vista por cinco mandatos - e a do filho Rodrigo, deputado estadual. Ricardo Barros tem rádios em Maringá e elas auxiliam na visibilidade da família, pois a sua esposa é vice-governadora e a filha, Victoria, é deputada estadual.
 
“No Brasil, a comunicação é vista como negócio e ainda não é tratada como um direito. Temos uma mídia concentrada em poucos grupos, alguns veículos são de propriedade de políticos e há uma forte influência das redes de TV (comerciais) nos mercados regionais. Essa configuração limita a produção de conteúdo local nos mercados regionais. A parceria com as redes nacionais fortalece os grupos locais, que acabam por criar conglomerados regionais que controlam a informação”, pontua a autora Pâmela Pinto.
 
Serviço: Brasil e as suas mídias regionais: estudos sobre as regiões Norte e Sul
 
Autora: Pâmela Araujo Pinto
 
Data: 21/06/2017 (quarta-feira)
Endereço: Espaço Multifoco (Av. Mem de Sá, 126 - Lapa)
Editora: Multifoco - Rio de Janeiro
Ano: 2017                                        
Páginas: 320
 
Autora

Pâmela Pinto dedica-se à pesquisa da temática de mídia e política no Brasil, com ênfase nos mercados regionais. É graduada em jornalismo na Universidade Federal do Maranhão (2007) e tem mestrado (2010) e doutorado (2015) em Comunicação pela UFF. É professora substituta da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ).

Fonte: Barão de Itararé

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Conforme informações preliminares, dez posseiros foram assassinados durante uma ação de reintegração de posse de um acampamento.



As dez vítimas foram mortas na manhã desta quarta-feira, 24 de maio, durante o cumprimento de uma ação de reintegração de posse determinada pelo juiz da Vara Agrária de Redenção. Ainda segundo informações iniciais, o magistrado determinou que essa ordem fosse cumprida por policiais militares e civis.

O juiz não se atentou para as orientações que constam na Cartilha da Ouvidoria Agrária Nacional e nas diretrizes do Tribunal de Justiça, que determinam que esse tipo de ação seja realizada por Batalhão da Polícia Militar especializado nestas situações.

Equipe da Polícia Federal (PF) está se deslocando para a área onde ocorreu o conflito para verificar se há mais pessoas mortas ou feridas.

Segundo veículos de comunicação da região, os corpos dos posseiros foram levados, inicialmente, para o necrotério do Hospital Municipal de Redenção, posteriormente devem ser transferidos para o Instituto Médico Legal (IML) do município de Marabá.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou, há pouco mais de um mês, o seu relatório anual, Conflitos no Campo Brasil 2016, em que destacou os 61 assassinatos ocorridos no ano passado, o maior número já registrado desde 2003. E a violência não dá trégua em 2017.

Até o momento, já são 26 pessoas assassinadas em conflitos no campo brasileiro – as mortes ocorridas hoje em Redenção ainda não constam nesta relação. E no último dia 19, completou-se um mês da Chacina de Colniza, no Mato Grosso, quando 9 trabalhadores rurais foram brutalmente assassinados por um grupo de homens encapuzados.

Histórico de conflito

No segundo semestre do ano passado, no dia 21 de outubro, durante reunião da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, realizada na sede do INCRA, em Marabá (PA), o coordenador do Acampamento Nova Vida, Ronaldo da Silva Santos, informou que as 150 famílias acampadas desejavam que o imóvel fosse destinado para a Reforma Agrária. As famílias estavam acampadas na área desde 18 de maio de 2015.

O então Superintendente Regional do INCRA em Marabá, Claudeck Alves Ferreira, assumiu compromisso com Ronaldo de se reunir com o proprietário da fazenda e negociar sua destinação à Reforma Agrária. Porém, segundo Ferreira, a área não poderia ser desapropriada enquanto estivesse ocupada.

Na época, participaram desta reunião, o então Ouvidor Agrário Nacional e Presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, desembargador Gercino José da Silva Filho; Aílson Silveira Machado, representante da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e Cidadania; Representantes regionais do INCRA; Representante da Polícia Militar de Marabá; e coordenadores da Federação Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Pará (FETRAF – PARÁ).
 
Fonte: CPT – Comissão Pastoral da Terra.

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