Correio da Cidadania

Com impulso das big techs, mandatário reforçará dinâmica contemporânea de desvio permanente da realidade.

O populismo de Trump, caso homenageie de fato o de Reagan, ao nele se inspirar, dificilmente trará benefícios sociais à população.

Qualquer seja o vencedor, a defesa das áreas de influências continuará, sem se importar Washington com o desgaste perante a sociedade global.

Trump e Harris falam em direitos humanos, mas praticamente ignoram interesses dos povos envolvidos nas guerras dos EUA.

É dramática a situação: sem EUA e Rússia, Turquia e Israel irão substituí-los na defesa de seus interesses, não nos da sociedade local.

Mais uma vez, Trump capitaliza insatisfação social com desigualdade interna gerada pela globalização neoliberal.

Candidaturas se voltam a questões internas na reta final, enquanto últimos dias de Biden são fustigados pelas externas.

O entusiasmo cresce entre os democratas à medida que se estagna entre os republicanos.

Polêmicas ruidosas à parte, futuro presidente repete cantilenas neoliberais que podem afetar estrutura de assistência a veteranos.

A despeito dos resultados eleitorais, o progressismo de lá, embora com potencial, permanecerá sem reação efetiva ampla.

Calúnias não são novidades, mas pleito deste ano testará aderência do eleitor a mentiras e distorções que sabotam debates reais.

Caso continue com as menções esdrúxulas ao público, ele deve preparar-se para ser rejeitado de novo pela sociedade norte-americana.