Correio da Cidadania

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Além dos professores estaduais de Minas Gerais, em greve há 101 dias, os trabalhadores dos Correios, operários do Mineirão e gráficos do jornal Estado de Minas também entram em greve. Enquanto isso, a presidenta Dilma Rousseff, acompanhada do governador Anastasia e pelo prefeito Márcio Lacerda, faz visita à capital mineira Belo Horizonte para inaugurar o “Relógio da Copa”.

 

Mais de cem dias de greve dos Professores

 

Uma situação de luta dos trabalhadores toma corpo em Minas Gerais. Os professores estaduais, em uma heroica greve que já passa de 101 dias, exigem o cumprimento da lei federal que estabelece o Piso Salarial Nacional, equivalente a R$ 1.187,97.

 

Reeditando o acorrentamento ocorrido na terça-feira, dia 13 de setembro, quando professores se acorrentaram na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, hoje também professores se acorrentaram no Palácio da Liberdade, em frente à Praça da Liberdade, onde ocorreu o evento nacional do Relógio da Copa com a presença do Governador Anastasia e da Presidenta Dilma.

 

O governo de Minas Gerais chegou a utilizar capangas com carros oficiais para espionar os sindicalistas do Sind-UTE (veja o vídeo) e se utiliza covardemente o aparato judicial do Ministério Público para tentar ilegalizar a greve. Os professores contam com apoio de personalidades como Fernando Morais, Luís Fernando Veríssimo e Leonardo Boff, dos estudantes, além de partidos e dos movimentos sociais como o MST e a Via Campesina.

 

Greve declarada ilegal pela Justiça mineira

 

Nesta sexta-feira o Ministério Público Estadual declarou ilegal a greve dos professores em um flagrante ataque aos direitos dos grevistas. A presidenta Dilma Rousseff recebeu da sindicalista Amanda Cerqueira um dossiê contando a situação da educação em Minas. Em meio aos documentos, um estudo dos auditores fiscais, feito em 2002, falando dos investimentos de Minas na educação, além de um contracheque de um professor ativo, com vencimento básico de R$ 369. A presidenta prometeu mediar a negociação entre os professores e o Estado de Minas Gerais.

 

Correios em greve

 

Já os trabalhadores dos Correios exigem aumento salarial real enquanto a Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios luta para que seja um dos eixos da greve o veto de Dilma à MP 532, aprovado pelo Congresso, que abre o capital da estatal e inicia, na prática, a privatização da empresa. A categoria deixou explicito que não aceitará a proposta rebaixada da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) de apenas R$ 800 de abono sem aumento real.

 

Nesta sexta-feira (16) cerca de 100 funcionários dos Correios estiveram há mais de duas horas reunidos na porta da prefeitura da capital para dar continuidade a greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect-MG), entre as reivindicações está um reajuste salarial de 74%. Segundo um dos membros da diretoria do Sindicato, Gilson Cunha, a expectativa é chamar a atenção da presidente para os protestos que estão sendo feitos há três dias.

 

Operários do Mineirão em greve

 

Osmir Venutto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belo Horizonte, diz que os operários buscam melhoria salarial e das condições de trabalho.

 

Em junho os operários fizeram uma greve que durou aproximadamente cinco dias, quando foi feito um acordo com o Consórcio Minas Arena para um aumento real de 4% e o pagamento da totalidade das horas extras, além da garantia de convênio médico e participação nos lucros em agosto, no valor de R$ 313.

 

Este movimento grevista coincide com a visita da presidenta Dilma Rousseff, que está em Belo Horizonte nesta sexta-feira (16) para inaugurar o relógio de contagem regressiva dos mil dias remanescentes para a Copa do Mundo no Brasil, às 20h, na Praça da Liberdade, onde os professores estão tentando furar o aparato repressivo para protestar.

 

As reivindicações não foram atendidas e por isso as obras serão paralisadas até que a empresa atenda as reivindicações dos operários.

 

Gráficos do jornal Estado de Minas em greve

 

Gráficos do jornal Estado de Minas decidiram entrar em greve nesta quinta-feira (15). A edição desta sexta-feira saiu com redução de páginas por causa da paralisação de uma hora realizada ontem.

 

Os trabalhadores que não aderiram à greve estão sendo obrigados a trabalhar em situação de risco, alguns a mais de 16 horas, que caracteriza cárcere privado. Exigem reposição das perdas salariais e vale-refeição.

 

A greve é por tempo indeterminado e a Superintendência Regional do Trabalho irá fiscalizar.

 

Fonte: Diário Liberdade.

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A maior produtora de suco de laranja do mundo, a empresa Sucocítrico Cutrale, mantinha 32 funcionários em condições precárias de trabalho em sua unidade do município de Itatinga (SP), interior do estado de São Paulo. Os próprios trabalhadores, que atuavam na colheita de laranja, denunciaram a situação ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

 

Na manhã desta quarta-feira (14), ao chegar no local, a fiscalização constatou que os 32 habitavam uma única residência. Ela estava em péssimas condições de higiene e conforto, sem existência de vestiários, cozinha, ventilação e iluminação adequada. Além disso, pagavam R$ 24 por dia pela alimentação e recebiam salários de apenas R$ 620.

 

Os trabalhadores, que vieram dos estados de Sergipe e Maranhão, chegaram em setembro na região, já endividados pelas despesas de transporte e alimentação. De acordo com o procurador da Justiça do Trabalho, Luis Henrique Rafael, a Cutrale é responsável por toda a situação.

 

“Quando ela faz a contração de trabalhadores de outros estados, existe uma instrução normativa do Ministério do Trabalho obrigando que o registro da carteira seja feito no estado de origem do funcionário. Isso garante que os trabalhadores, durante a viagem, sejam protegidos pelo contrato de trabalho e tenham benefícios se acontecer algum acidente. Porém, ela aceitou essa situação e não fiscalizou. Por isso, é responsável pelas condições degradantes do alojamento.”

 

Após o flagrante, a empresa se comprometeu a indenizar os trabalhadores. Eles retornarão aos seus estados e receberão as verbas decorrentes da rescisão do contrato de trabalho.

 

A empresa Cutrale sofre processo na Justiça por ocupar, ilegalmente, 2,6 mil hectares de terras da União no município de Iaras (SP), também no interior de São Paulo.

 

Por Danilo Augusto, Rádioagência NP.

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Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em todo o país entraram em greve por prazo indeterminado nessa quarta-feira (14). Os funcionários de 24 estados e 34 dos 35 sindicatos da categoria no país aderiram à paralisação, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) - a exceção, até as 10h da manhã, eram os trabalhadores de Uberaba-MG.

A categoria apresentou contraproposta aos Correios nesta terça-feira (13), por um reajuste equivalente à inflação (6,87%), abono salarial de R$ 800, reajuste linear de R$ 50 a partir de junho, vale-alimentação de R$ 25, além da contratação de 21 mil trabalhadores em todo o país. Eles reivindicam também um aumento salarial em R$ 400 e o pagamento de perdas salariais referentes aos anos 1994 e 2002.

A Fentect alegou, numa representação enviada aos Correios, que "a negociação foi frustrada, tendo em vista que, apesar das inúmeras tentativas para fechamento do acordo, a postura da ECT sempre foi de rejeição às propostas apresentadas pelos trabalhadores, não nos restando outra alternativa senão a deflagração da greve".

 

A nota acrescenta que a categoria continua aberta à negociação. Assembleias organizadas pelos sindicatos devem continuar a acontecer para definir os rumos da paralisação.

 

Por Guilherme Amorim, Rede Brasil Atual

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Nós pastorais sociais, movimentos sociais, organizações, sindicatos e povo excluído, reunidos no 17° Grito dos Excluídos e das Excluídas, cujo lema é Pela Vida Grita a Terra... Por direitos todos nós!, vimos através dessa carta tornar pública nossa reflexão acerca da realidade mundial, brasileira e local.

            

A situação mundial vivenciada na atualidade de crise financeira e econômica que vários países passam revela o esgotamento do atual modelo de desenvolvimento sócio-econômico produtivista-consumista, pois essa crise não é apenas econômica, mas civilizatória, expressa nas suas dimensões econômica, ambiental, social, energética, alimentar e ética.

            

O Brasil por sua vez vive ainda um momento de crescimento econômico baseado nesse modelo em crise nos países centrais, logo sentiremos os efeitos deste modelo. Reconhecemos os avanços dos últimos anos, o Brasil distribui renda, mas não elimina as desigualdades sociais e regionais; temos uma dívida pública que consome grande parte dos recursos públicos; uma saúde em colapso; uma educação com pouca qualidade; analfabetismo presente ainda com alto índice; transporte público de péssima qualidade; falta de moradia e saneamento básico; a reforma agrária esquecida; um sistema político a favor dos grandes interesses privados; o meio ambiente visto como mercadoria; exploração dos recursos naturais; extermínio dos jovens nas nossas periferias; grande índice de violência; programas violentos gratuitamente na mídia.

            

Encontramo-nos em várias cidades dentro de uma única cidade, uma cidade que ainda vive a ilusão de ser um grande pólo de desenvolvimento econômico onde apenas poucos se beneficiam, basta ver as cidades de porte médio, como Campina Grande, e perceber temos apenas uma ilusão, é uma cidade sem planejamento de futuro. O que queremos ser daqui a 20 anos?

 

A desigualdade social é escandalosa, muitos em situação de miséria, desemprego, baixa escolaridade, serviços públicos ineficientes, baixa participação social na definição e no controle das políticas públicas; somos um pólo universitário, no entanto, não aproveitamos o conhecimento gerado nestas instituições, somos uma cidade de desiguais.

            

O Grito dos Excluídos e das Excluídas é um processo de organização e mobilização permanente em todo o Brasil, por isso entendemos que a construção de uma sociedade justa e igualitária é tarefa de todos e todas. Nos unimos à tradição do grito por todo o país de lutar na defesa e promoção dos direitos, construindo a sociedade do bem viver.

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Nesta quinta-feira, 15/09, a Associação Nacional dos Torcedores e Torcedoras (ANT) lançou abaixo-assinado na internet, dando seu primeiro passo rumo a uma grande campanha nacional contra Ricardo Teixeira. O presidente da CBF é acusado de ter confessado receber propinas de empresas utilizando-se de sua posição na FIFA, a entidade máxima do futebol.

 

O caso foi notícia nas principais agências de imprensa do mundo após denúncia feita pela BBC, principal rede pública britânica, em matéria baseada nas investigações de seu repórter Andrew Jennings. Segundo a reportagem, Ricardo Teixeira fez acordo com a justiça do distrito de Zug, na Suíça, pagando multa para evitar condenação por corrupção passiva. Conforme as leis suíças, quando há um acordo o caso deve permanecer em sigilo.

 

Motivo

 

Em 14 de julho desse ano, porém, o Partido Republicano do Brasil pediu ao Ministério Público Federal abertura de inquérito para apuração das denúncias de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, baseadas nos documentos em posse da Justiça suíça. O MPF enviou o caso para a Procuradoria da República do Rio de Janeiro e, agora, aguarda análise mais profunda em uma vara criminal.

 

O abaixo-assinado pede pela urgência nas investigações sobre as denúncias. A ANT acredita que, ao se concluir que Ricardo Teixeira cometeu crime de corrupção, sua posição como presidente do Comitê Local Organizador da Copa do Mundo de 2014 se torna insustentável. A segunda fase da campanha prevê o lançamento do abaixo-assinado físico no dia 2 de outubro, durante o ato nacional “Fora Ricardo Teixeira”, que será realizado na Avenida Paulista, capital paulista, com coleta de assinaturas desde às 10h na Praça do Ciclista.

 

Memória: não é de hoje

 

Por fim, a ANT relembra que além dos escândalos em território europeu, há um vasto leque de indiciamentos referentes às CPIs do Futebol de 2000 e 2001, nos quais algumas das acusações que a BBC trouxe à tona já existiam, totalizando mais de uma dezena de possíveis casos de corrupção.

 

Sabendo-se do atual funcionamento de nossas instituições republicanas e da existência das mal chamadas “bancadas da bola” no Congresso, só podemos afirmar que não foi exatamente por esclarecimentos inequívocos contra tantas acusações que as investigações terminaram na boa e velha pizza.

 

Apenas a dissimulação de nossas autoridades permitirá a permanência deste senhor, amplamente repugnado pelos torcedores, à frente do futebol brasileiro e da Copa do Mundo.

 

Clique aqui para colocar seu nome no abaixo-assinado contra Ricardo Teixeira

 

Associação Nacional dos Torcedores.

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Controlados à distância, os ataques aéreos com aviões não tripulados da CIA são a opção dos governos Bush e Obama para driblar a lei que não permite os seus soldados em território paquistanês. O dano colateral: 168 crianças assassinadas

 

O Bureau of Investigative Journalism, parceiro da Agência Pública de Jornalismo Invesgativo, identificou relatos sobre 168 crianças assassinadas – 44% dos 385 civis mortos – em sete anos de ataques de aviões não tripulados, pilotados remotamente pela CIA, em áreas tribais do Paquistão.

 

O paquistanês Din Mohammad, por exemplo, teve a má sorte de ser vizinho, na região de Danda Darpakhel, no Waziristão do norte, de supostos militantes da rede Haqqani, um grupo insurgente que luta contra as forças americanas no vizinho Afeganistão.

 

No dia 8 de setembro de 2010, mísseis destruíram a casa dos supostos militantes, matando seis deles. Um dos mísseis atingiu também a casa de Din Mohammad matando o filho, estudante em um colégio militar no Waziristão, duas filhas e o sobrinho, todos em idade escolar.

 

Embora os repórteres de campo do Bureau tenham identificado detalhes deste ataque, os EUA negam que civis tenham sido mortos na campanha militar naquele país.

 

Bush: 112 crianças mortas

 

O maior número de mortes de crianças pertence ao governo de George Bush. São 112 menores de 17 anos assassinados. Durante os ataques, morriam muitas crianças. Em apenas um deles, foi registrada a morte de uma única criança.

 

No dia 28 de julho de 2008, por exemplo, os aviões sem tripulantes da CIA atingiram um seminário no Waziristão do sul, matando o expert em armas químicas da Al Qaeda, Abu Khabab al Masri e a sua equipe.

 

O ataque, considerado um sucesso, também vitimou três jovens rapazes e uma mulher. Apesar do segredo em torno dessa guerra por controle remoto, detalhes já haviam surgido em maio deste ano, revelando que não apenas os EUA sabiam deste tipo de “dano colateral”, mas que o chefe da CIA, Michael Hayden, pediu desculpas pelo erro pessoalmente ao primeiro ministro paquistanês Yusuf Raza Gilani.

 

 

Num colégio religoso, um dos piores ataques

 

Em 20 de outubro de 2006, num dos piores incidentes de toda a campanha militar norte-americana e um dos menos noticiados pela imprensa, 80 civis – sendo 69 crianças – foram mortos num ataque da CIA a uma escola religiosa, em Chenegai, na localidade de Bajaur Agency.

 

O suposto alvo era o diretor da escola, um militante conhecido. Relatos dão conta de que helicópteros militares paquistaneses ajudaram, tardiamente, no ataque à escola. A mais jovem das crianças mortas tinha apenas sete anos. O veterano jornalista da BBC, Rahimullah Yousufzai, relembrou a cena. “As pessoas estavam devastadas. Conheci um pai que havia perdido dois dos seus filhos. Ele era muito paciente, e falava que fora esta a vontade de deus, mas estava claramente traumatizado”.

 

O exército paquistanês assumiu o ataque para si, mas com as notícias que se espalhavam e com protestos que paralisaram o comércio em toda região a história mudou. O jornal britânico Sunday Times publicou um depoimento de um assessor do então presidente do Paquistão, Pervez Musharraf: “Nós pensamos que seria menos prejudicial se disséssemos que fizemos o ataque em vez dos EUA. Mas houve um grande dano colateral, e tivemos que pedir aos americanos para não fazerem mais isso”.

 

Na semana seguinte aos ataques, o jornal The News publicou os nomes e os vilarejos de cada uma das 80 vítimas. 69 delas tinham 17 anos ou menos.

 

De acordo com uma fonte ouvida, uma das vítimas tinha apenas 7 anos; três tinham 9; uma tinha 10; quatro tinham 11; outras quatro tinham 12; oito tinham 13; seis tinham 14; nove tinham 15; dezenove tinham 16; doze tinham 17; três tinham 18; três tinham 19; e somente dois tinham 21 anos.

 

O jornalista Yousufzai não tem dúvidas de que o ataque foi obra da CIA: “tenho certeza absoluta de que esse ataque foi feito por aviões não tripulados dos EUA, baseado no que ouvi de testemunhas e nos comentários subsequentes de oficiais do governo do Paquistão”.


Obama: 56 crianças mortas

 

O Bureau identificou 56 crianças assassinadas durante o seu mandato – embora, nos últimos meses, tenha se constatado a redução do número de vítimas.

 

O filho de 8 anos de Maezol Khan perdeu a vida em 14 de fevereiro de 2009, após sua casa ser atingida por engano num ataque que visava seus 25 supostos vizinhos militantes. Os estilhaços dos mísseis mataram o menino enquanto dormia. “Como os EUA podem invadir nossas casas quando estamos dormindo, e alvejar as nossas crianças?”, desabafou Maezol.

 

Segundo relatos, em 11 de agosto de 2009 outro incidente vitimou crianças e mulheres, num ataque a um suposto complexo do Talibã que matou até 25 pessoas.

 

Dois anos mais tarde, Arshad Khan, um jovem sobrevivente desse ataque, preso sob custódia da polícia paquistanesa, disse à imprensa que o complexo era um campo de treinamento para homens-bombas adolescentes. Ele identificou quatro vítimas jovens. Contou ainda que foi recrutado sem saber que seria um homem-bomba.

 

Ao falar sobre as vítimas menores de 17 anos, a porta-voz da Unicef para a região sul da Ásia, Sarah Crowe, afirmou que “até mesmo uma morte de criança por aviões não tripulados é demais. Crianças não deveriam estar no meio de uma guerra e os dois lados deveriam fazer o máximo parta protegê-las de ataques violentos a qualquer hora”.

 

Queda nas mortes

 

Há indícios de que o governo Obama se esforça para reduzir o número de crianças atingidas. Após os incidentes de setembro de 2010 que mataram os filhos de Din Mohammad e semanas antes outras três crianças, houve uma queda no número de vítimas fatais menores de idade.

 

Em parte, isso corrobora a afirmação de oficiais de inteligência dos EUA de que houve uma mudança na estratégia usada pela CIA para reduzir as mortes de civis atingidos pelos aviões não tripulados.

 

Embora o Bureau tenha provado que a posição oficial da CIA – de que há “zero vítimas civis” – é falsa, a realidade é que o número de mortes diminuiu desde agosto de 2010.

 

Além de duas menções vagas a “crianças mortas”, um estudante de 17 anos morreu em novembro do ano passado. De acordo com pesquisadores do Bureau, no dia 22 de abril deste ano, dois aviões destruíram uma hospedaria em Spinwan, no Waziristão do norte, resultando na morte do menino Atif, de 12 anos.

 

“Todas essas crianças são agentes de recrutamento para militantes na área. Quando você mostra às pessoas que crianças foram mortas nos ataques aéreos, todos aqueles que não estão aliados às forças militantes vão para o outro lado. Isso é o que mais me preocupa como paquistanês”, diz Mirza Shahzad Akbar, advogado representante de famílias atingidas, em Islamabad

 

Um oficial de contraterrorismo ouvido pelo Bureau negou que tantos civis tenham sido mortos e afirmou. “Ninguém está dizendo que o programa é perfeito, mas ainda é o mais preciso que já tivemos”.

 

Por Chris Woods, do Bureau of Investigative Journalism

Clique aqui para ler a reportagem original, em inglês. Versão em português editada por Thiago Domenici.

Retirado de A Pública – Agência de Jornalismo Investigativo.

 

 

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Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) podem deflagrar uma greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (14). A empresa apresentou proposta nesta terça-feira (13), mas a fórmula foi considerada insuficiente pelos sindicalistas do comando nacional de negociação.

 

As negociações se arrastam desde 26 de julho. Caso a paralisação seja aprovada, ela passará a vigorar a partir das 0h desta quarta.

 

A proposta apresentada envolve reposição da inflação de 6,87%, mais abono salarial de R$ 800 e reajuste linear de R$ 50 a partir de janeiro de 2012. A reivindicação é de reposição da inflação de 7,16% – medida pelo Índice de Custo de Vida (ICV/Dieese) – mais 24,76% de reposição das perdas acumuladas.

 

A recomendação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) aos 35 sindicatos filiados é de que as assembleias da noite desta terça-feira aprovem greve nacional por tempo indeterminado. A empresa possui 110 mil trabalhadores.

 

“O governo vem mantendo a postura de arrocho salarial, adotando uma política de contenção de gastos, mas é preciso ter em mente que nossa categoria possui um dos pisos salariais mais baixos oferecidos por uma estatal. Nossas perdas acumuladas chegam perto dos 25%", criticou Saul Gomes da Cruz, diretor de formação política sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Estado da Bahia e integrante do Comando Nacional de Negociações e Mobilização 2011.

 

Segundo Gomes da Cruz, em entrevista ao site da CUT, um carteiro tem ensino médio e piso de R$ 800. Um vaqueiro da Empresa Brasileira de Pesquisa em Agropecuária e Agricultura (Embrapa) começa com remuneração de R$ 1.200. "É uma discrepância muito grande", critica.

 

O piso salarial da categoria é de R$ 807 – a categoria pede R$1.635,00. Entre os 83 itens da pauta de reivindicações, há ainda aumento real linear de R$ 400, melhores condições de trabalho, reembolso-creche para pais, entre outras demandas.

 

Fonte: Redação da Rede Brasil Atual

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Enquanto o país celebrava oficialmente sua independência nesta quarta-feira (7), milhares de brasileiros e brasileiras saíram às ruas para protestar contra as desigualdades e injustiças causadas pelo sistema capitalista e cobrar mudanças.

 

Sob o lema “Pela vida grita a terra... por direitos, todos nós”, aconteceu em todos os estados a 17ª edição do Grito dos Excluídos, organizado por várias pastorais, organizações e movimentos sociais.

“Em lugar de um patriotismo passivo, que assiste da arquibancada ao desfile comemorativo, propõe-se um patriotismo ativo, que toma as ruas e reflete sobre os destinos do país”, afirma o padre Alfredo José Gonçalves, assessor das pastorais sociais.

 

Este ano, o lema aponta para a importância da participação popular na defesa da biodiversidade do país e dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

 

Além das pautas gerais, que incluem a denúncia do uso abusivo de agrotóxicos, a oposição à proposta de alteração do Código Florestal encabeçada pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB) e o questionamento das obras para a Copa do Mundo de 2014, em cada cidade o Grito incorpora pautas locais de acordo com a luta dos moradores.

 

Veja a seguir um primeiro balanço das atividades do Grito dos Excluídos em algumas cidades do Brasil:

 

Em Senhor do Bonfim (BA), o caráter da manifestação foi mudado devido ao assassinato, ocorrido nesta madrugada, de Leonardo Leite, uma das lideranças do Movimento CETA (Coordenação dos Trabalhadores Assentados). Ele foi morto dentro de casa, na fazenda Jiboia, desapropriada pelo INCRA para a reforma agrária. Ele é a quinta liderança na luta pela terra assassinada na região de Canudos, marcada por conflitos agrários, e já vinha sofrendo ameaças há um ano. Os manifestantes saíram em caminhada com panos pretos e fizeram a leitura do manifesto do Grito.

 

Em Aparecida (SP), o 17º Grito ocorre junto à 24ª Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, reunindo aproximadamente 90 mil pessoas, que saíram do Porto de Itaguaçu em caminhada até a Basílica. Lá houve apresentações teatrais de um grupo de trabalhadores desempregados de Volta Redonda (RJ) e de um grupo de jovens do Jardim Elba, da capital paulista. Também foram feitas denúncias contra a proposta da bancada ruralista de alteração do Código Florestal.

 

Em São Paulo (SP), o Grito conta com dois trajetos: um deles, com participação das pastorais sociais, sindicatos e movimentos do campo, partiu da Praça da Sé em direção ao Parque da Independência.

 

O outro foi mais pautado pelo direito à moradia e partiu da Praça Osvaldo Cruz até o Ibirapuera.

No Distrito Federal (DF), o Grito acontece em vários pontos. Na Esplanada dos Ministérios, o ato foi em conjunto com a Marcha Brasil Contra a Corrupção e cobrou participação dos movimentos sociais nas decisões políticas do país. Cerca de 20 mil pessoas integraram o protesto. Em Brazlândia (300 pessoas) e Planaltina (500 pessoas), a principal bandeira é contra o uso dos agrotóxicos, tema trabalhado com vídeo e debate. Em Ceilândia (500 pessoas), além dessa pauta, os participantes discutiram o direito à moradia e à cultura, com apresentações artísticas.

 

Em Cuiabá (MT), a tônica da manifestação é dada pela denúncia dos despejos das famílias devido às obras da Copa. Os participantes se concentraram no Córrego do Barbado, onde 803 famílias serão removidas para dar lugar à avenida Parque do Barbado. Simbolicamente, a concentração foi em frente à casa de uma família que há 34 anos sofreu remoção para dar lugar à rodoviária e agora está novamente ameaçada pela construção da avenida.

 

O defensor público Paulo Lemos também participou da atividade e pôde ouvir diretamente dos moradores as reivindicações pelo direito à moradia.  Além do questionamento dessas obras, o debate também integra a questão da privatização do serviço de abastecimento de água, aprovado pela Câmara dos Vereadores na semana passada.

 

Em Fortaleza (CE), os manifestantes também protestaram contra as construções para a Copa do Mundo, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ameaça diversas famílias de despejo. Com concentração na Praça São Francisco, os participantes seguiram em marcha até a Igreja Sagrada Família, na Praça Padre Pasquale.

 

Em Montes Claros (MG), os movimentos da Via Campesina somaram-se à manifestação do Grito após ocupar o prédio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e acampar em frente à prefeitura, em atividades que compuseram a Jornada de Lutas. Os manifestantes denunciam os grandes projetos de barragem e mineração que estão sendo desenvolvidos na região e exigem que estas terras sejam destinadas à reforma agrária. A atividade começou na Praça Catedral, para celebração ecumênica com a presença do arcebispo Dom José Moura. As atividades em Minas Gerais ocorreram em pelo menos 22 cidades.

 

Com o tema “Contra a corrupção, a violência e a morte, grita a vida”, o Grito em Goiânia (GO) trouxe a discussão da violência urbana e da criminalização da juventude. O ato começou no Terminal da Praça A, com caminhada pela avenida da Independência até a Praça do Trabalhador. Em Goiás, o Grito também acontece nas cidades de Uruana e Itaberaí.

 

Em Teresina (PI), o Grito tomou a faixa paralela da avenida Marechal Castelo Branco, onde ocorreu o desfile cívico-militar. Os mais de 1000 manifestantes protestaram contra o trabalho escravo, a corrupção e a falta de investimentos, além de denunciarem a construção de hidrelétricas e o desmatamento na região de Palmeirais. Os estudantes que organizaram manifestações contra o aumento da tarifa do ônibus durante a semana trouxeram esse debate para o Grito. Também participaram da atividade movimentos indígenas, sem-teto e de mulheres.

 

Fonte: MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens.

 

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Os operários que trabalham na modernização do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte (MG), paralisaram as atividades nesta quinta-feira (15). Pela manhã, eles fizeram uma manifestação dentro do canteiro de obras pedindo reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

 

Os trabalhadores prometem cobrar pessoalmente as demandas da presidenta Dilma Rousseff, que estará na capital mineira nesta sexta-feira (16). Dilma participará da cerimônia de abertura da contagem regressiva de mil dias para o início do Mundial. A comemoração também deverá contar com a presença do ministro do Esporte, Orlando Silva, de Pelé e de representantes da FIFA que, depois da festa, visitarão o estádio e outras obras de mobilidade urbana em Belo Horizonte.

 

Os grevistas reivindicam melhores condições de trabalho e o cumprimento do acordo firmado depois da primeira paralisação, ocorrida em junho e que durou cerca de uma semana. Na época, os trabalhadores negociaram melhores condições de trabalho com o grupo Minas Arena, formado pelas empresas Construcap S.A. Indústria e Comércio, Egesa Engenharia S.A. e Hap Engenharia Ltda. Eles pediam reajuste salarial de R$ 925 para R$ 1200, para pedreiros, e de R$ 605 para R$ 1000 para ajudantes.

 

Além do reajuste salarial, os operários pedem aumento no vale-refeição, plano de saúde e assistência estendidos às suas famílias, e melhorias nos banheiros e chuveiros da obra.

Cerca de 1,3 mil pessoas trabalham na reforma do estádio, considerado um dos mais adiantados na preparação para o evento e candidato a receber a abertura do Mundial.

 

No Rio de Janeiro, os trabalhadores da reforma do Maracanã estão paralisados há 15 dias. Eles pedem assistência médica para o turno da madrugada e alimentação em condições adequadas.

 

Nesta sexta-feira (16), o Tribunal Regional do Trabalho julgará uma ação movida pelo Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pelas obras, que questiona a legalidade da greve.

 

Fonte: Brasil de Fato.

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As mortes por doenças e por acidentes relacionados ao trabalho cresceram no mundo de 2,31 milhões, em 2003, para 2,34 milhões, em 2008. Em média, foram registrados durante o período 6,3 mil óbitos diários ligados ao trabalho.

 

Os dados fazem parte do relatório "Tendências Mundiais e Desafios da Saúde e Segurança Ocupacionais",documento de preparação para o XIX Congresso Mundial sobre Segurança e Saúde no Trabalho, evento promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) que começou no domingo (11) e se encerrará na quinta (15),em Istambul, na Turquia.


Além disso, mais de 900 mil pessoas perderam suas vidas por conta da exposição a substâncias perigosas no trabalho em 2008. Trata-se de um índice bem superior aos 651 mil mortos pelo mesmo motivo em 2003. De acordo com os autores do relatório, porém, o crescimento pode ser menor por conta da atualização dos critérios usados para o cálculo desse índice.

 

Fonte: Repórter Brasil

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Interrompemos nossas saudáveis férias nas paradisíacas selvas de Bornéu para informar que a chuva é molhada, o sol é quente, a grama é verde e a Educação de São Paulo continua a mesma, embora sob completa nova direção.

O Barão de Taubaté, ou melhor, o Sr. José Bernardo Ortiz Monteiro é o presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) desde sua nomeação pelo Governador Geraldo Alckmin, em janeiro deste ano. Pois não é que depois de ferrenha labuta nas negociações, Ortiz acatou ordem superior e assinou milhares de exemplares de jornais e revistas do PIG (Proba Imprensa Gloriosa) – para as melhores escolas públicas do mundo, cujos professores são também os mais bem remunerados do planeta? Sim. Exatamente como fizeram seus antecessores, o ex-governador José Serra e o finado Paulo Renato Costa Souza, ex-secretário de Educação de SP, o Barão de Taubaté fechou com a Folha de SP, Estadão, Revista Veja, IstoÉ e Época. Tudo, como sempre, sem licitação.

Desnecessário dizer que, mais uma vez, a Carta Capital não aparece no rol dos favorecidos.

Eis os contratos, datas e seus valores, de acordo com o Diário Oficial:

27/julho/2011 – Época

- Contrato: 15/00628/11/04

- Empresa: Editora Globo S/A

- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 (cinco mil e duzentas) assinaturas da "Revista Época" - 52 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo - Projeto Sala de Leitura.

- Prazo: 365 dias

- Valor: R$ 1.203.280,00

- Data de Assinatura: 26/07/2011

(*Primeiro comunicado no DO em 12/julho/2011)

29/julho/2011 – Isto É

- Contrato: 15/00627/11/04

- Empresa: Editora Brasil 21 LTDA

- Objeto: Aquisição pela FDE, de 5.200 (cinco mil duzentas) assinaturas da "Revista Isto É", 52 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo - Projeto Sala de Leitura.

- Prazo: 365 dias

- Valor: 1.338.480,00

- Data de Assinatura: 25/07/2011.

(*Primeiro comunicado no DO em 12/julho/2011)

3/agosto/2011 – Veja

- Contrato: 15/00626/11/04

- Empresa: Editora Abril S/A

- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 (cinco mil e duzentas) assinaturas da “Revista Veja”, 52 Edições, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo

- Projeto Sala de Leitura

- Prazo: 365 dias

- Valor: R$ 1.203.280,00

- Data de Assinatura: 01/08/2011.

(*Primeiro comunicado no DO em 12/julho/2011)

6/agosto/2011 – Folha

- Contrato: 15/00625/11/04

- Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.

- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 (cinco mil e duzentas) assinaturas anuais do jornal “Folha de São Paulo”, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo - Projeto Sala de Leitura

- Prazo: 365 dias

- Valor: R$ 2.581.280,00

- Data de Assinatura: 01/08/2011.

(*Primeiro comunicado no DO em 23/julho/2011)

17/agosto/2011 – Estadão

- Contrato: 15/00624/11/04

- Empresa: S/A. O Estado de São Paulo

- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal “O Estado de São Paulo”, destinados às escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo - Projeto Salas de Leitura.

- Prazo: 365 dias

- Valor: R$ 2.748.616,00

- Data de Assinatura: 01-08-2011.

(*Primeiro comunicado no DO em 23/julho/2011)
Total: R$ 9.074.936,00.

Você pode comparar os valores e quantidades dos anos anteriores nas tabelas deste texto.

Extenuado de tanto firmar tão bons acordos pedagógicos, o presidente da FDE, José Bernardo Ortiz Monteiro, como faz qualquer funcionário público, foi ter uns dias de férias lá na Europa.

Oh là là!

Alvíssaras, confrades.

 

Fonte: Blog NaMariaNews

 

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Durante a noite do dia 6 de setembro, dois homens armados invadiram a casa de Edson Francisco, membro da coordenação nacional do MTST em Brazlândia – DF.

 

Os homens arrombaram o portão, entraram na casa e dispararam vários tiros contra Edson, que conseguiu fugir sem ferimentos graves.

 

Desconhecemos a origem desse atentado, mas temos clareza de que isso é parte da intensa criminalização sofrida pelos Movimentos Populares em todo o Brasil.

 

Edson já havia sido ameaçado por algumas vezes, após o desfecho da ocupação Gildo Rocha, que resultou numa grande vitória do MTST contra o governo distrital.

 

Além disso, militantes do MTST em outras partes do país estão sendo ameaçados de morte constantemente. Os casos de Minas Gerais e Amazonas são os mais recentes.

 

No último dia 26 de agosto, uma comissão do Movimento foi recebida pelo Ministério dos Direitos Humanos que se comprometeu a analisar os casos, mas até agora nenhuma medida concreta foi tomada.

 

Essa nota é uma denúncia contra a criminalização que agora passou das ameaças e foi à realidade. Serve como um apelo aos companheiros de luta e aos diversos meios de comunicação para que divulguem a grave situação dos lutadores populares no Brasil.

 

Mas antes de tudo essa nota é um grito. É o início de uma resposta. Pois, se acham que o MTST irá recuar diante disso, enganaram-se redondamente. Sabemos contra quem lutamos e o que queremos.

 

Nossa luta continua e irá se intensificar por todo o Brasil. Não é por acaso que nossa bandeira é vermelha!

 

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – Coordenação Nacional

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